Ventava e chovia. Chovia e ventava. Como boa pé de figo, saí do hotel com a blusa de frio errada. Quase congelei em plena primavera em NY. Mas eu estava curiosa com a programação do nosso dia.

Era aniversário do Fred e existe maneira mais agradável de se comemorar aniversário do que viajando para um lugar bacana ao lado de quem se ama? Melhor só se eu estivesse com o casaco certo =P (Ainda não me entendi com essa história de se vestir em camadas.)

Nossa primeira parada foi na região do WTC. Você pode se perguntar, afinal, qual é a graça de se conhecer um grande canteiro de obra? A visita vale não pela obra, mas sim pelo que essa região representa para a economia e para a história do mundo moderno. É história viva e ao vivo, transmitida em tempo real para o mundo todo. E eu senti isso quando me peguei imaginando como a vida daquelas pessoas mudou em minutos logo após o atentado.

(Um passagarinho me contou que não vale a pena gastar $25 para conhecer o memorial do 11 de setembro que existi ali perto.)

Andamos pela região do Ground Zero até a St. Paul’s Chapel. Confesso que fiquei emocionadinha. A igreja é simples e lá dentro estão expostos alguns objetos, fotos e uniformes das equipes que ajudaram no 11 de setembro.

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Críticas anti-americanismo e consumismo exagerados à parte, aquele atentado insano abalou a realidade que vivemos hoje e conhecer aquela pequena igreja me sensibilizou ainda mais.

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Caminhamos pelo Financial District. Pausa para fotos obrigatórias com o Touro da Wall Street. Se na Times Square as pessoas já corriam apressadas, ali então era praticamente uma maratona. No nosso caso, a maratona era chegar antes dos ônibus de excursão dos chineses.

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Seguimos para o Battery Park para pegar o ferry para a Estátua da Liberdade. Achei o local do embarque meio estranho, sem nenhum procedimento de segurança, ninguém com cara de turista com câmera pendurada no pescoço. Cheguei a pensar: “Os próprios americanos gostam mesmo de visitar a Estátua”. Enfim, resolvi aproveitar o passeio.

O ferry saiu, passou perto da Estátua, continuou seu caminho quando o Fred comentou: “Acho que ele vai fazer o retorno”. (?!?!) A Liberdade ficou pequenina naquele momento. “Será que pegamos o ferry errado?”. Por sorte achamos um guardinha e ao explicarmos que queríamos ir para a Estátua, ele olhou para nós, deu uma risada e informou que se corrêssemos daria tempo de pegar o mesmo ferry para voltar para Manhatan.

Foi então que nos tocamos que tínhamos pegado o ferry para Staten Island, que é beeeem diferente de Statue Island. Eu sabia que não devia ter matado aquela aulinha de inglês.

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Corremos mais um pouco, dessa vez na direção correta, pois nosso ticket tinha hora marcada. Compramos os ingressos pela internet e pagamos $12.

Agora sim eu tinha cereteza que estávamos no local certo: muitos procedimentos de segurança, barraquinhas de souvenirs e câmeras fotográficas. Ferry sobre, ferry desce…

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Infelizmente não pudemos subir ao topo da Dona Liberdade pois estava fechada por causa dos atentados. Descobrimos que uma ou duas semanas depois que voltamos o topo da estátua foi reaberto…

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Ir para NY e não conhecer a Dona Liberdade é como ir a Paris e não conhecer a Torre.

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Depois de conhecer a  Liberdade a idéia era caminhar até a ponte do Brooklyn e saborear alguns docinhos na Magnolia Bakery. Mas chovia tanto e eu estava tão mareada que voltei correndo para o hotel. :/  Viu como eu já tenho motivos suficientes para voltar para NY?