Qualquer comparação com cenários de histórias graciosas é verdadeira quanto o assunto é Zaanse Schans. Esse pequeno cartão postal a poucos minutos de Amsterdam concentra todas as imagens clichês da Holanda que construímos desde pequenos: tem moinho, tem tamanco, tem queijo… É um festival completo de cliques! Até Claude Monet viveu na região e não resistiu ao charme dessas construções feitas de madeira 🙂

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Zaanse Schans e seus moinhos

Visitar Zaanse Schans é um passeio tranquilo e gostoso de meio dia saindo de Amsterdam. Esse bate e volta é perfeito para quem quer percorrer uma rota cheia de moinhos de ventos muito bem preservados e imaginar como era a vida no país entre os séculos 17 e 18.

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A história da cidade começou a ser construída em meados do século 18, quando mais de 600 moinhos foram erguidos para formar uma das primeiras áreas industriais da região. Suas principais funções estavam relacionadas à moagem de temperos, à fabricação de óleos e mostardas e à elaboração de tintas.

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Um fato curioso sobre os moinhos de Zaanse Schans: eles não foram originalmente construídos na margem leste do rio Zaan. Isso mesmo! Eles foram rebocados de seus locais originais em 1960 e pouco, num projeto ousado do arquiteto Jaap Schipper, e trazidos para a área onde estão até hoje.

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O que fazer em Zaanse Schans?

Visitar os moinhos de vento holandeses

Ao longo de quase dois quilômetros de extensão ficam mais de dez moinhos e seis deles ainda estão abertos à visitação (a entrada custa 4 euros). Lá dentro é possível ver como funcionam essas antigas e curiosas construções e descobrir que alguns ainda continuam produzindo materiais como temperos, pigmentos e mostardas, além de ser ponto de parada dos turistas 😛

Note que algumas atrações de Zaanse Schans têm desconto com o I Amsterdam Card

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Aprender sobre a história da Holanda

Além dos moinhos, pequenos museus foram feitos em algumas casinhas de madeira como o museu do tamanco, dos queijos tipicamente holandeses, do chocolate e da história da própria cidade. Até a famosa rede holandesa de supermercados Albert Heijin tem um acervo que mostra como eram expostos os produtos antigamente.

* momento falha nossa: o correto é “bate e voltas”. 

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Caminhar sem pressa

Aqui não tem muito segredo: basta seguir o fluxo dos turistas, dar uma espiadinha e entrar no museu que mais chamar a sua atenção. Um pequeno detalhe: fiquei com a impressão de que os queijos e souvenires vendidos em Zaanse Schans eram um pouco mais caros do que em Amsterdam.

A maioria das atrações funciona entre 9 e 17h, mas nem todas abrem nos mesmos dias ou horários, por isso, não chegue muito tarde na cidade. Para conferir os eventos especiais, acesse o site oficial da cidade.

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Alugar uma bicicleta

Assim como em quase toda Holanda, venta bastante em Zaanse Schans e em abril fazia um frio danado digno de final de inverno, por isso resolvemos adiar a ideia. Entretanto deve ser uma delícia pedalar ao lado dos grandes moinhos, principalmente do final de maio até o final de setembro, quando o clima tende a ser mais agradável. Aliás, cruzamos com muitos turistas que bravamente faziam o passeio dessa forma 😛

As bicicletas podem ser alugadas logo na entrada da rua que leva aos moinhos na loja da Zaanse Schans Bike Rent (valores não divulgados).

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Passear de barco pelo rio Zaan

Para ver os moinhos em outra perspectiva, é possível ainda fazer um passeio de barco pelo rio Zaan que margeia essas famosas construções. O tour custa 6 euros, leva 45 minutos e tem saídas programadas a cada hora.

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Os horários variam com a época do ano (mais detalhes no site da Rederij De Schans)

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Como ir para Zaanse Schans?

Essa pequena região fica a apenas 21 km de Amsterdam e o acesso pode ser feito tanto de trem quanto de ônibus.

De trem

Saindo da Centraal Station ou da Noord Station (estação central e norte, respectivamente), tome o trem em direção a Uitgeest que pare na estação Koog-Zaandijk que parte a cada 15 minutos. O percurso leva aproximadamente 20 minutos mais 10 de caminhada até os moinhos. O bilhete pode ser adquirido na hora nas máquinas dentro da estação e custa 3,10 euros.

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De ônibus

Outra opção é seguir com o ônibus 391 da empresa Conexxion que sai da plataforma E da estação central. O trajeto leva 45 minutos, custa 5 euros e o valor pode ser pago diretamente para o motorista. Lembre-se: seu passe de transporte em Amsterdam (aquele da GVB) não é válido para esse ônibus, por ser operado por outra empresa.

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