We face the same issues even if we speak different languages.” -Jaime Contreras

Those who know nothing of foreign languages know nothing of their own.” -Johann Wolfgang von Goethe

I speak two languages, Body and English.” -Mae West (1)

Essa semana, eu e um colega de trabalho pegamos o voo direto de Guarulhos para Orlando da TAM. Apesar de ter sido durante o dia, o voo era direto e foi certamente melhor que fazer escala em Miami.

Eu não esperava, mas ao chegar ao treinamento me senti na Torre de Babel.

A história começou quando chegamos no hotel e encontramos pela primeira vez nosso gerente. Sempre conversamos com ele pelo telepone, mas nunca havíamos nos encontrado ao vivo ou visto uma foto dele. Eu sabia que ele era indiano, mas ele não era nada parecido com o que eu imaginava. Saímos pra jantar e descobri que ele era vegetariano (já esperado), mas que ele não tinha problema em tomar bebidas alcoólicas como os outros indianos que conhecemos anteriormente.

Comemos no Chili’s e descobri que há arroz e feijão na “América” tb, mas quem foi que disse que colocar raspas de limão siciliano no arroz é bom? Pelo menos as fajitas estavam boas.

No dia seguinte pela manhã, encontramos com nossa colega da costa oeste. Uma chinesa, nascida no Vietnã e que vive na Califórnia. À noite encontramos dois colegas que chegaram da Inglaterra e outro que é inglês, mas que vive em Barcelona.

Naquela noite resolvemos ir a um restaurante Tailandês. Me pareceu meio pega-turista, mas a comida era boa e eu consegui comer um Satay e um Phat Thai.

Phat Thai

Egg Roll no topo e Phat Thai

Aqui cabe um parêntesis: Eu não sei por quê, mas, quando estou no Brasil, eu não tenho muita vontade de experimentar coisas novas, mas, quando estou em outros países, eu sempre procuro coisas diferentes, seja comida, seja lugares, bebidas… Até certo ponto, claro 😛 BTW, como é bom comer omelete com muito bacon, presunto e queijo pela manhã 😀

Quando o treinamento começou, foi quando percebi que realmente estava na Torre de Babel. Havia umas 35 pessoas na sala vindas de tudo que é canto do mundo.

Francês que vive na Califórnia, Brasileiro que mora em Orlando, Russo que deve ter feito parte da KGB e que mora na Alemanha, Equatoriano que viveu nos EUA e agora vive no Chile e uma asiática que nasceu no Brasil, fala português mas que mora nos EUA. Sem contar os Indianos, Egípcios, Australianos, Chineses…

Até aí tudo bem, mas a experiência de ouvir os vários sotaques diferentes é realmente interessante. Apesar de acostumado com vários sotaques, meu cérebro levou um tempo pra se acostumar com tantos sotaques diferentes ao mesmo tempo, mas depois de alguns minutos meu cérebro voltou ao normal.

Torre de Babel

Torre de Babel - Ásia, Índia, EUA, Austrália, Egito, Brasil, Equador (e Mountain Dews, claro)

Torre de Babel

Torre de Babel - Rússia, Brasil, Inglaterra, América Latina, Índia

Por increça que parível, os ingleses eram os mais difíceis de entender. Deve ser por causa do pouco contato com o inglês britânico… Ou por causa das 3 batatas que cada tem na boca. Sem contar que um tem cara de maníaco e o outro de hooligan.

Um amigo americano me convidou para fazer um “pub crawling” com ele e um amigo e depois ir à casa deles para “grill a stake”. Mas isso cabe um novo post 😀

É isso aê!

(1) Essa frase me lembrou do “dedês” que usamos na França quando nosso “vu pu vê parlê anglê, sivuplê” não funcionava 😛