Sabe aquele dia em que você acorda e resolve praticar o desapego no último grau e organiza cada cantinho da sua casa? Pois é, eu não tirei um dia e sim um mês inteiro para organizar tudo, quando me deparei com um armário lotado e escondido de computadores antigos e peças que poderiam ser reaproveitadas.
Como descartar todo esse material? Foi a primeira coisa que eu pensei e tuitei: “Galera, qual é a forma correta de se descartar computadores e peças de eletrônicos?”
Vocês já pararam para pensar no real impacto que o nosso consumo cada vez mais acelerado e exagerado de produtos tecnológicos causa no meio ambiente? Trocamos, cada vez mais rápido, nossos celulares, notebooks, desktops, tablets e mp3 players e o que fazemos com nossos gadgets antigos?
E com um simples retuíte da Flavinha, mais conhecida como Lady Rasta, inúmeras mensagens chegaram do Brasil inteiro indicando ONGs e pessoas que não trabalhavam apenas com reciclagem, mas com projetos de inclusão digital também. Muitas outras pessoas também me enviaram mensagens dizendo que tinham computadores guardados e não sabiam o que fazer com eles.
Eu não disse que o Twitter é demais? Esse espírito colaborativo das redes sociais ainda me surpreende. E graças àquele retuíte, acabei conhecendo o trabalho de uma ONG chamada CDI que desenvolve projetos de inclusão digital. O CDI possui sedes na maioria das capitais do Brasil e por incrível que pareça, também tem uma filial em Campinas.
Como podemos contribuir?
Descartando corretamente o lixo eletrônico que produzimos procurando ONGs que reaproveitem esses materiais ou que façam a descontaminação dos monitores e a reciclagem dos componentes eletrônicos.
Como geradores de conteúdos, já pensamos até que ponto também deveríamos ser responsáveis ou auxiliares em projetos relacionados a inclusão digital? Quantas barrerias e paradigmas uma sociedade consegue quebrar proporcionando acesso correto à informação e avanços tecnológicos? Lembra do espírito colaborativo das redes sociais que eu já citei?
O CDI desenvolve inúmeros projetos voltados para comunidades carentes e conta com o apoio de uma rede de voluntários menor do que a demanda para o desenvolvimento ideal dos projetos. Portanto, voluntários são sempre muito bem vindos.
Nós fomos lá conhecer o trabalho do CDI e fomos prontamente atendidos pela Helena, uma das coordenadores que abraçou a causa da ONG e nos contou detalhes dos projetos que vocês podem conhecer entrando no site da própria ONG.
Nesse mundo de mudanças constante foi muito importante ter aprendido um pouco sobre o trabalho do CDI e repensado alguns hábitos de consumo. Então na próxima vez que você trocar seu note ou seu computador, que tal procurar o CDI mais próximo da sua casa ou outra ONG que trabalhe com inclusão digital e reciclagem de lixo eletrônico e doar seus equipamentos “antigos”?
A tecnologia que nos é tão acessível e corriqueira pode representar uma porta de acesso a novas oportunidade para muitas comunidades.
Já passou da hora de pensarmos no impacto de nossas ações tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente.
PS: Pessoal, aqui está a relação completa dos CDIs no Brasil. É só você procurar o o CDI mais próximo e entrar em contato direto com eles.
Ótimo Nati, vou me informar direitinho e valeu a dica.
Achei muito interessante essa dica. Vou divulgar aqui na escola. Se todos nós fizermos um pouquinho, vai ajudar muita gente. E o planeta, sem dúvida, agradecerá também.
Bjsss
Sônia
Muito obrigada pela divulgação do nosso trabalho, Natalie! Bjs, Helena
Oi Natalie. Gostei da sua mensagem e da divulgação de ações mais solidárias com o mundo. Beijos.
gostei muito do trabalho lindo
Boa noite,
Tenho interesse em doar computadores usados para algum projeto de alguma ONG no RJ para a inclusão digital de pessoas carentes.
Aguardo contato.
Cordialmente,
Walter
Walter,
Não tenho contato de nenhuma ONG no Rio de Janeiro. Uma pena mesmo 🙁