Embora Varsóvia não renegue seu passado marcante mostrado em filmes como O PianistaA Lista de Schindler, ela faz questão de mostrar outra faceta jovem, desenvolvida e longe da antiga União Soviética.

Roteiro de três dias em Varsóvia

Geralmente passamos apressados pela Polônia numa viagem rápida por Varsóvia, Cracóvia e Auschwitz e muitas vezes deixamos de lado destinos como Gdansk, as montanhas de Tatra e a mina de sal de Wieliczka.

Por isso este roteiro de três dias em Varsóvia traz motivos suficientes para você ficar mais tempo na cidade e descobrir que o país é rico, receptivo e, claro, cheio de boas histórias para compartilhar.

Para simplificar, abreviamos a moeda da Polônia, o zloty, como PLN. Para mais informações sobre câmbio, não acesse o link abaixo.

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Dia 1: Castelos e histórias

O dia 1 do roteiro está marcado em roxo no mapa ao final do artigo.

Varsóvia é uma cidade muito verde, cheia de parques e com um transporte público prático que te leva para todos os cantos. Mas quer jeitinho mais tranquilo para conhecer bem um destino do que visitar tudo a pé? Sendo assim, nosso ponto de partida não poderia ser outro se não o…

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Castelo Real de Varsóvia

O Castelo Real de Varsóvia começou a ser construído no século 14 e foi um importante centro político polonês que acabou completamente destruído pelos nazistas. Ao fim da guerra, já então sob o domínio soviético, não se chegava a um consenso sobre sua reconstrução. Décadas depois, em meados de 1970, a restauração começou e em 1984 ele foi reinaugurado.

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O restauro levou anos para ser concluído e foi feito com ajuda de arqueólogos e restauradores que trabalharam para encontrar peças e materiais originais em meio aos escombros. Logo, toda essa área central entrou para a lista de patrimônios históricos da humanidade da UNESCO e é fonte de orgulho e símbolo do ressurgimento da Polônia.

Castelo Real de Varsóvia (The Royal Castle)

  • Endereço: Plac Zamkowy 4 (estação Stare Miasto do tram). Site oficial
  • Horários no verão: segunda a quarta, sexta e sábado das 10 às 18h; quinta, das 10 às 20h e domingo das 11 às 18h
  • Ingressos: 30 PLN. Aos domingo a entrada é franca e às quintas os ingressos têm valores reduzidos para as visitas com entrada a partir das 16h30

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A cidade velha de Varsóvia

Em frente ao Castelo Real, está a Cidade Velha de Varsóvia, também conhecida como centro histórico. Dedique um bom tempo para caminhar por ali. Os traços arquitetônicos são bonitos e valem cada clique.

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Da famosa Coluna de Sigismundo (ou Coluna de Zygmunt), um dos monumentos mais antigos do norte da Europa, siga pela rua Piwna e já na primeira transversal, olhe para a direita. Essa é uma vista diferente da Basílica de São João Batista e ao lado dela está a Igreja da Nossa Senhora das Graças.

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Ainda seguindo pela Piwna, logo você chegará no curioso Museu da Farmácia (Piwna, 31/33) aberto em 1934. Atualmente, ele está passando por uma reforma e deve ser reaberto em setembro de 2017 com novas exposições.

A uma quadra do museu, fica a Praça do Mercado. Construída no século 12, ao mesmo tempo em que as muralhas da cidade eram erguidas, ela logo se tornou ponto de referência para todo o país. É nessa bonita área que todo final do ano acontece um dos Mercados de Natal mais típicos da Polônia.

A Muralha de Varsóvia delimita o centro histórico até hoje, junto com o Castelo Real e o rio Vístula. É quase no meio dela que fica um dos monumentos que todos estudantes da cidade param para conhecer: a estátua dedicada ao Pequeno Insurgente (esquina da rua Waski Dunaj com a muralha). Ela presta uma homenagem às crianças e jovens que lutaram no Levante de Varsóvia (explico um pouco mais sobre o levante abaixo).

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No final da muralha, está uma antiga fortificação medieval chamada Barbakan (Rua Nowomiejska 15/17) erguida em 1540. Sua principal função era o controle do acesso à cidade e proteção da rua Nowomiejska.

A menos de 300 metros dali, na Rua Dluga 22, fica o Monumento aos Insurgentes (ou Warsaw Uprising Monument). A essa altura do seu dia, você já deve ter percebido que muitos monumentos marcam a história recente de Varsóvia e este ocupa um lugar especial. Ele foi feito em homenagem aos Insurgentes do Levante de Varsóvia, movimento que se revoltou contra os nazistas em 1944 e lutou pela sua libertação. Infelizmente, eles encontraram um fim muito trágico.

Hora de caminhar pelos belos jardins de Zahrada Krasinských e o pelo Palácio de Krasinski. De lá, siga até o Monumento dos Heróis do Gueto (Zamenhofa) e o POLIN, o Museu da História dos Judeus Poloneses, um dos mais importantes e modernos do país.

Museu da História dos Judeus Poloneses – POLIN

O POLIN retrata mais de mil anos da história judaica em oito grandes galerias, cuja arquitetura já chama atenção antes mesmo do seu ingresso. A entrada foi criada para representar a abertura do Mar Vermelho por Moisés quando os judeus estavam voltando para Israel. Repare nas paredes altas e curvas imitando as ondas.

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As galerias mostram desde a chegada dos primeiros judeus à Polônia até o momento em que se transformaram na maior comunidade judaica da Europa. Alguns estudos apontam que mais de 3,5 milhões viveram no país entre as duas guerras.

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O nome do museu vem de uma lenda que diz que, ao serem perseguidos muitos anos atrás, os judeus fugiram para leste. Ao chegarem numa floresta, eles ouviram a palavra Polin, que soava como “descanse” em hebraico, e resolveram se estabelecer por ali, dando nome ao país e, posteriormente, ao museu.

Museu da História dos Judeus Poloneses – POLIN

  • Endereço: Mordechaja Anielewicza St. 6 (estação Muranów do tram). Site oficial
  • Horários: Segunda, quinta e sexta, das 10 às 18h. Quarta, sábado e domingo, das 10 às 20h. Fechado às terças-feiras
  • Ingresso: 25 PLN com hora marcada para entrar no museu. Às quintas a entrada é franca. Os ingressos podem ser comprados diretamente no site

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Dia 2: Cultura, guetos e levantes

No mapa, o dia 2 é equivalente aos pontos marcados em verde.

Se você desembarcou na capital polonesa pela estação central de trem (Warszawa Centralna), deve ter se deparado com um prédio robusto e com um concreto pesado que nada lembra a harmonia da Cidade Velha. Ele é um dos grandes resquícios do passado comunista, período em que a Polônia viveu sob domínio da antiga União Soviética. Atualmente, é casa do Palácio da Cultura e Ciência, nosso ponto de partida para o segundo dia deste roteiro por Varsóvia.

Palácio da Cultura e Ciência (PKIN)

Esse grandioso prédio começou a ser construído em 1950 e foi um presente de Stalin, o então líder do Partido Comunista e da União Soviética. Até hoje, é motivo de discórdia entre os próprios poloneses que não se orgulham desse legado.

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Dentro do complexo foram instalados teatros, museus, cinemas, cafés e lojas, mas o melhor é seguir até seu terraço (chamado de XXX Floor por estar no 30o andar) para ter um ótimo panorama do centro da cidade. Se você passar por ali a noite, verá o prédio todo iluminado em tons de rosa, azul e roxo.

Compre o ingresso online para evitar as filas. De noite a vista é mais incrível ainda.

Palácio da Cultura e Ciência (PKIN)

  • Endereço: plac Defilad 1 (estação Centrum de tram e metrô). Site oficial
  • Horários: Aberto todos os dias de 10 às 20h. Entre maio e setembro com horários estendidos até as 23h30 às sextas e sábados
  • Ingresso: 20 PLN ou 22 PLN para a visita noturna. Compre antecipadamente pelo site

Shopping Zlote Tarasy

Praticamente em frente ao Palácio da Cultura e ao lado da estação central de trem, fica um dos prédios mais modernos da cidade: o shopping Zlote Tarasy.

Ele merece a visita mesmo para quem não é chegado em compras, graças à sua estrutura diferente e tão ousada quanto o shopping MyZeil em Frankfurt (juro que procurei se não eram do mesmo arquiteto, de tão parecidos que são). Lá você também encontra um supermercado, procure pelas vodkas polonesas feitas de batata como a Chopin, e vários cafés, caso queria fazer uma pausa no meio do dia.

Shopping Zlote Tarasy

  • Endereço: Zlota 59 (estação Dw. Centralny do tram). Site oficial
  • Horários: Segunda a sábado, das 9 às 22h e domingos até às 21h

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Gueto de Varsóvia

Mas afinal, e o Gueto de Varsóvia?

De todas as histórias de profunda tristeza que envolvem a Segunda Guerra Mundial, alguns dos capítulos mais fortes e que mudaram o mundo da forma como vemos hoje aconteceram na Polônia.

O Gueto de Varsóvia ficou marcado como o maior gueto judaico da Alemanha nazista durante o holocausto. Foi ali que aconteceu o Levante do Gueto de Varsóvia, considerado a primeira grande insurreição contra a ocupação nazista. Infelizmente, a grande maioria dos judeus que ali foram aprisionados acabaram sendo levados à morte no campo de concentração de Treblinka.

Teria o Levante de Varsóvia sido um ato kamikaze?

Muito destruído durante a Segunda Guerra e nos anos seguintes da dominação soviética, pouco restou da memória do gueto. Apenas um pedaço do mundo ainda permanece de pé e algumas marcas no chão delimitam os perímetros dessa área. Uma delas é conhecida como The Ghetto Wall and Jewish Heritage (o Muro do Gueto, rua Zlota 62).

O Levante de Varsóvia é considerado um dos fatos mais marcantes para a história da Polônia, pois retrata como a sociedade se organizou e lutou com todas as forças para tentar se libertar do domínio nazista. Essa foi a maior revolta popular desse tipo durante a Segunda Guerra.

A questão se mostra ainda mais complexa ao descobrirmos que a União Soviética poderia ter ajudado o movimento a sair vitorioso. Infelizmente, para Stalin isso não era de seu interesse e muitas vidas foram tiradas durante esse intenso conflito.

Ainda dentro desse capitulo, o Museu do Levante de Varsóvia relembra cada detalhe dos menos de 70 dias de confronto direto e tenta encontrar respostas para as dúvidas que até hoje cercam os próprios poloneses e os pesquisadores. Teria sido essa rebelião popular foi um ato heroico ou impensado? Objetos, vídeos, depoimentos e muita informação contam os capítulos desse passado ainda latente.

Museu do Levante de Varsóvia (The Warsaw Rising Museum)

  • Endereço: Grzybowska, 79 (estação Muzeum Powstania Warszawskieg do tram). Site oficial
  • Horários no verão: Segunda, quarta, sexta, sábado e domingo das 10h às 18. Quinta até às 20h e fechado às terças
  • Ingresso: 20 PLN. Áudio-guia disponível em português por mais 10 PLN

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Dia 3: Uma Varsóvia de vanguarda

O dia 3 está em azul no mapa.

Nicolau Copérnico

Nicolau Copérnico foi o astrônomo e matemático que deu origem à teoria que colocava o sol como o centro do sistema solar. Se até hoje ainda encontramos pessoas que acreditam que a Terra é plana, imagine como era desenvolver tamanho questionamento lá no final dos anos de 1400?

Para homenagear seu grande pesquisador, Varsóvia construiu o Monumento Nicolau Copérnico, na Krakowskie Przedmiescie, e o Centro de Ciências Copérnico (Centrum Nauki Kopernik), ótimo para as crianças e adolescentes – e adultos como eu – curiosos por entender como o universo funciona.

Centro de Ciências Copérnico

  • Endereço: Wybrzeże Kościuszkowskie, 20 (estação Centrum Nauki Kopernik do metrô). Site oficial.
  • Horários: Terça a sexta, das 9 às 18h. Sábados e domingos, das 10 às 19h. Fechados às segundas
  • Ingresso: 26 PLN, com extras para algumas áreas como filmes, aulas e planetário
  • O prédio é 100% acessível

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Frederic Chopin

E por falar em célebres personagens poloneses, próximo ao monumento do Copérnico fica o museu dedicado à vida e obra de Frederic Chopin. Inaugurado em 2010 em homenagem ao bicentenário do nascimento do compositor, ele fica no lindo Palacete Ostrogski e prima por uma experiência bem tecnológica. Lá também se encontra o maior acervo pessoal do artista com manuscritos, cartas, trechos de sua biografia e edições originais.

Apesar de Frederic Chopin ter vivido em Viena e depois em Paris, onde morreu aos 39 anos, sua grande paixão sempre foi a cidade de Varsóvia.

Museu Frederic Chopin

  • Endereço: Palac Gninskich, Okólnik 1 (estação Nowy Świat-Uniwersytet do metrô). Site oficial
  • Horários: Terça a domingo, das 11 às 20h. Fechado às segundas.
  • Ingresso: 22 PLN. Entrada franca aos domingos. O tour completo dura uma hora

Museu Nacional de Varsóvia

Para entrar num clima mais jovem, siga do museu do Chopin em direção à Nowy Swiat, uma das ruas mais importante da cidade. Cheia de lojas e cafés, ela tem um jeitão bem gostoso. Seguindo no sentido contrário da Cidade Velha, logo você chegará ao Museu Nacional de Varsóvia, um dos mais antigos do país. Seu acervo é enorme e tem mais de 830 mil peças, entre pinturas, esculturas, fotografias e desenhos, tanto de obras polonesas quanto de outras partes do mundo.

Museu Nacional de Varsóvia

  • Endereço: Al. Jerozolimskie 3 (estação Muzeum Narodowe do tram). Site oficial
  • Horários: Terça a domingo, das 10 às 18h. Quinta até as 21h. Fechado às segundas
  • Ingresso: 15 PLN

Parque Lazienki

Para terminar o roteiro, nada melhor do que um piquenique ou um passeio descompromissado pelo belo Parque Lazienki, considerado o maior parque de Varsóvia. Quem sabe você não dá sorte e ainda consegue cruzar com algum músico tocando ao vivo?

Onde ficar em Varsóvia?

O melhor lugar para se hospedar em Varsóvia é próximo à Cidade Velha. Ficando por ali, você estará no meio do caminho entre todas as principais atrações e ainda poderá passear a noite pela região.

Fiquei no Bristol Luxury Collection, um hotel upscale, com uma decoração clássica, um ótimo café da manhã e a melhor localização da cidade, sem contar seu prédio histórico imponente. Ele está marcado no mapa para servir como ponto de referência na hora de escolher sua hospedagem. Quanto mais perto dele, melhor.

Para mais detalhes, acesse o textodicas de onde ficar em Varsóvia e encontre sugestões de hospedagens que vão desde hotéis boutique até opções econômicas bem localizadas.

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Foto: Booking.com

Onde comer em Varsóvia?

Eu me surpreendi com a comida em Varsóvia e na Polônia em geral, por isso publicar um artigo exclusivo sobre esse assunto. Por enquanto, vale saber que o pierogi, um tipo de pastel cozido e recheado (às vezes servido frito) é bem típico, assim com o herring, que não é exatamente polonês. O primeiro é bem gostoso e o segundo é bom para quem gosta de peixe cru e salgado. Além disso, também há muita influência da cozinha alemã e a sopa de chucrute (sauerkraut), que só encontrei por lá, é muito saborosa.

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Qual a melhor época para visitar Varsóvia?

O inverno costuma ser rigoroso na Polônia, com poucas horas de luminosidade e temperaturas na casa dos -10 graus entre novembro e março. Mesmo com o clima mais gelado, as atrações como os museus e restaurantes funcionam normalmente.

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A primavera e o outono são frios para o nosso padrão Rio 40 graus, mas são épocas agradáveis para se conhecer a cidade. Mesmo no auge do verão, as temperaturas não costumam ultrapassar os 25 graus. Junho, julho e agosto são os meses mais chuvosos.

Por isso, as melhores épocas para se viajar para Varsóvia são a primavera e o outono, com o verão sendo também interessante, apesar de ser alta temporada e ter chances de chuva.

Como se locomover em Varsóvia

O transporte público de Varsóvia é organizado pela ZTM e inclui ônibus, metrô, tram (bonde) e trens rápidos (SKM, o número de suas linhas começam com S). Dessa forma, o passe é válido em qualquer um desses transportes, dentro da zona determinada, claro.

Seguindo nosso roteiro de Varsóvia, você precisará muito pouco do transporte público, pois a ideia é caminhar pela cidade para descobrir detalhes que ficam escondidos.

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Como comprar o passe de transporte público?

Existem máquinas de venda de passe de transporte nas estações de metrô e em algumas paradas de tram e ônibus. Também é possível comprar dentro dos ônibus e talvez trams, mas o próprio site da ZTM menciona que nem sempre os condutores têm tickets pra vender, portanto não conte com isso.

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Foto: ZTM

Valores do transporte público de Varsóvia

Os valores atualizados podem ser vistos aqui. (última atualização 7/8/2017)

Se você estiver numa área próxima do centro histórico, provavelmente nem precisará pegar o transporte público. Em todo caso, se utilizá-lo menos de 3 vezes por dia, é melhor comprar vários passes de uma viagem, com 20 ou 75 min para baldeação.

Se você:

o ideal é comprar o de 3 dias ou 1 ou 2 passes de 1 dia, caso vá ficar menos tempo.

Dicas rápidas sobre o transporte público

  • Assim que entrar na condução, procure as maquininhas amarelas e valide seu passe.
    • Nos metrôs, você tem de validar o ticket nas estações e usá-lo para abrir as catracas.
  • As linhas começam a operar às 5 da manhã e terminam às 23h, mas há transporte noturno em menor escala. Seus números começam com a letra N.
  • Existem 2 zonas (strefa em polonês) de transporte. A que interessa é a zona 1, pois engloba toda a cidade de Varsóvia, inclusive o aeroporto.
  • Nos pontos de parada, você consegue ver o nome da estação, o tipo de condução que para ali e seus números.
  • Durante o outono e inverno, é necessário apertar o botão na lateral das portas para abri-las, pois elas não abrem sozinhas

Mais informações podem ser encontradas no site oficial (em inglês).

Como ir do aeroporto ao centro de Varsóvia?

Duas linhas do SKM (trem rápido) conectam o Aeroporto Internacional de Varsóvia (Lotnisko Chopina) ao centro da cidade, facilitando e muito a vida dos turistas. A boa notícia aqui é que ele fica dentro da zona 1 do transporte público, ou seja, você pode comprar o passe mais barato como mostrado ali em cima.

Para sair do aeroporto de Varsóvia e ir para o centro da cidade, vá até a estação Warszawa Lotnisko Chopina, que fica lá dentro mesmo, e pegue os SKM S2 ou S3. A linha S3 vai até a estação central, de onde você pode pegar um táxi, ônibus ou tram até seu hotel.

Se for um horário bom, você pode ir no Shopping Zlote Tarasy que fica ao lado da estação para comprar seu chip de internet na loja da Saturn e chamar um Uber.

Para comprar os passes, há maquininhas no aeroporto, mas você também pode ir diretamente ao Ponto de Serviço do Transporte Público (Public Transport Service Point). A ZTM também tem um planejador de rotas de transporte público, não é muito bonito, mas explica direitinho o que deve ser feito.

O aeroporto fica a apenas 8 km do centro de Varsóvia e o táxi até o centro deve ficar entre 30 e 50PLN (algo como 10-15 euros).

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Foto: ZTM

O Warsaw Pass vale a pena?

Existe um passe de descontos chamado Warsaw Pass, assim como acontece em várias cidades pelo mundo. Fiz as contas com base no nosso roteiro de 3 dias em Varsóvia e dificilmente você gastará mais que 100 PLN em atrações por dia. Por isso, o Warsaw Pass acaba não vale a pena mesmo quando comprado junto com o passe de transporte público. Os preços são os seguintes:

Warsaw Pass

  • Site
  • 24h + transporte público ilimitado = 129 PLN
  • 48h + transporte público ilimitado = 179 PLN
  • 72h + transporte público ilimitado = 219 PLN

Varsóvia é surpreendente. Eu imaginava que encontraria muito mais coisas relacionadas à antiga União Soviética e à guerra, mas o povo e a cidade são muito mais alegres que esse passado triste. Vá com o coração aberto e divirta-se porque a Polônia é incrível!

O Sundaycooks viajou para a Polônia a convite da Organização Polonesa de Turismo e da TAP Portugal.