“Life is like a box of chocolates… you never know what you’re gonna get.” – Forrest Gump
Depois de tanto tempo dançando, esse ano tive minha primeira oportunidade de conhecer Joinville e assistir ao maior festival de danças do mundo. É, você não leu errado não, é o maior do mundo mesmo. Segundo o próprio Guinness Book mais de 4.500 bailarinos passam pelos diversos palcos da cidade ao longo dos 10 dias de festival. É um momento mágico para todos os admiradores dessa arte.
Mas para você que pensa em viajar para a cidade na época do Festival, é melhor se programar com antecedência, pois os hotéis lotam rapidamente. Sem contar a oferta limitada de voos e de ingressos para as apresentações.
Em uma caminhada entre o Centreventos e o hotel onde eu fiquei, resolvi seguir a dica da minha amiga Ingrid e conhecer o museu arqueológico Sambaqui. Entre tantos fouettés e apresentações de cair o queixo, o museu Sambaqui foi uma agradável surpresa em meio ao festival de danças. Mas surpresa maior, foi poder contar com uma aula bárbara de história (e de graça!) da historiadora Teri que trabalha no museu.
É um museu pequeno, mas com uma proposta interessante que explica que Sambaquis “são sítios arqueológicos que apresentam vestígios culturais em meio a camadas com alta densidade de conchas e moluscos trazidos pelos homens.”
Lá eu encontrei uma amostra sobre a vida, a tecnologia e até mesmo o artesanato do homem pré-histórico do Brasil. Peças datadas de até 3 mil anos A.C. que narram detalhes da vida no Sambaqui. Mas o melhor de tudo foi poder contar com a explicação detalhada de cada peça e de como tudo aquilo demonstra a história de uma sociedade que eu pouco conhecia.
O museu ainda desenvolve projetos com a comunidade ensinando a história do Sambaqui para todas as crianças em parceria com as escolas da região e ainda contam com atividades lúdicas para as crianças que vêm de fora conhecer o museu.
Já que nós passamos um tempo na escola estudando homens pré-históricos de outras regiões, acho que vale a pena conhecer um pouco mais da histórica do homem pré-histórico brasileiro.
Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville
Rua Dona Francisca, 600 – centro.
Horário de Funcionamento:
– Terças a Sextas-feiras: das 9h às 17h.
– Sábados, Domingos e Feriados: das 12h às 18h.
– Segundas-feiras: Fechado para limpeza e manutenção.
Entrada franca.
Essa semana, se a minha internet permitir, volto para contar um pouquinho mais sobre Joinville 🙂
Que bacana ver a cidade da gente pelos olhos de outra pessoa! Vou aguradar os próximos posts!!
Nossa, acho que faz perto de 30 anos que nao vou no Sambaqui… fui numa excursao da escola no primário e depois nunca mais. Que vergonha. heheh
Beijocas pra vc!
Poxa, gostaria muito de ter ido no museu do Sambaqui, mas fica pra próxima, outra boa pedida é o Museu Nacional de Imigração e Colonização, pertinho do hotel. Não sei se vc chegou a dar uma passada lá 🙂
Mas fiquei com vontade de visitar o do Sambaqui tbm.
Bjos o/
Concluí minha Licenciatura Plena em História, em 1988. Arqueologia era a matéria preferida. Fizemos uma visita a este Museu neste ano. O que muito me intrigou, foram as esculturas dos homens de 30000 a 5000 a.C., expostas ali,
sou adepto da teoria dos deuses extraterrestres antigos, e vejo nessas esculturas objetos voadores usados por estas inteligências. Ou , como queiram, na visão dos homesns do sambaqui, como estes retratavam seus deuses! em breve retornarei ao Museu do sambaqui de Joinville para apreciar este acervo. Até breve.
Cláudio, parabéns pelo seu trabalho! Eu imagino como é difícil trabalhar com história e memória no BRasil.
O Museu do Sambaqui é um grande exemplo disso, um acervo super interessante e muito importante para a nossa história, mas pouco divulgado, pouco conhecido e com pouco apoio da iniciativa publica/privada.
Torço para que isso mude um dia no Brasil 😉