Jet lag, ou mal dos viajantes, é algo que acomete 81,4% (**) dos viajantes e é causado pela diferença de fuso entre o local de origem e destino de uma viagem. Outros fatores, como o cansaço causado por longos voos (classe econômica, estou olhando para você!), também ajudam a piorar esse danado.
Mas o que é Jet lag?
Se você não sabe, mas já viajou para o exterior, é bem provável que já tenha sentido seus efeitos. Jet lag nada mais é que seu corpo tentando te pregar uma peça no início ou fim de sua viagem. Isso porque, ao chegar ao destino final, seu corpo tentará dormir ou acordar no horário em que está acostumado, só que essa hora não será, vamos dizer, adequado para aquele local.
Obviamente, quanto maior a diferença de horário entre a origem e destino de uma viagem, maiores serão os efeitos do jet lag. Mas normalmente seus efeitos passam em um ou dois dias (ufa!)
Situações comuns de Jet lag
Destino num fuso horário adiantado em relação à origem:
O Jet Lag faz com que o viajante não tenha sono no horário local de dormir.
Resultado: Insônia.
Essa condição é parcialmente atenuada se o voo tiver sido muito cansativo, pois o viajante já chegará ao destino com sono, não importando a hora.
Um exemplo desse caso seria sair do Brasil e ir para a Europa com um fuso adiantado entre 3 e 5 horas, sem considerar o horário de verão.
Destino num fuso horário atrasado em relação à origem:
Neste caso, o jet lag fará com que o viajante tenha sono antes do horário local de dormir.
Resultado: Sono incontrolável.
Se o voo tiver sido cansativo, o viajante ficará ainda mais cansado e este é o pior tipo de jet lag.
Sair do Brasil e ir para São Francisco, que está 5 horas atrasado (sem horário de verão), é um bom exemplo.
Como evitar o Jet Lag?
Para aproveitar sua viagem ao máximo, evitar o jet lag pode ser um bom começo. Acredite, é possível!
- Sempre (ou na medida do possível) tente fazer o horário do destino antes de chegar lá. Se você não tem uns dias antes do embarque, faça durante o voo; ajuste o relógio do celular já no aeroporto. Isso funciona bem, porque você adianta a parte da insônia ou do sono incontrolável para o avião.
- Tire o primeiro dia de viagem, aquele da chegada, para descansar ou fazer atividades que não necessitem de muita energia. Nos primeiros dois dias, tente dormir cedo para descansar e fazer o corpo sincronizar com o cérebro. Eu sei que você quer aproveitar sua viagem ao máximo, mas pense que é melhor descansar um pouco do que sofrer durante todo seu período de férias.
- Remédios para dormir (como melatonina e opções mais fortes) só devem ser ingeridos com orientação direta do seu médico.
- Evite jantares muito pesados e excesso de bebida alcoólica logo ao chegar no novo destino.
Um ponto que eu gosto de colocar é que, quanto maior a diferença de fuso, maior a probabilidade (e intensidade) de você sentir o danado do jet lag e, portanto, maior a necessidade desses dois dias mais tranquilos. Portanto, nada de programar uma viagem de 5 dias pra Austrália, ok?
O que você faz quando sente seus efeitos? Algum truque para driblar o jet lag? Deixe suas dicas nos comentários!
P.S.: Os 80,4% são um número inventado por mim, sem nenhum valor estatístico real 😛
Eu só tenho jet lag quando volto da Europa pros EUA. O voo é diurno (que eu odeio!), o fuso horário é de 6hs…eu chego lá zureta. Demoro uma semana, mais ou menos, pra colocar o sono em dia. Já estou acostumada, nem ligo mais. Aproveito para colocar a leitura em dia 😉
Ano passado fomos ao Brasil em julho, e são cinco horas a menos em relação ao horario de Paris. Dormimos bem à noite, tivemos 7 horas de sono, e acordamos às 6 da manhã (Brasilia) no ritmo do nosso horario francês. Aproveitei o dia lindo, a temperatura agradavel e a beira mar do Leblon e fui correr, e pode acreditar, entrei no ritmo mais rapido que na vez anterior!
Corajosa vc, Natália 😛 Mas estando no Rio, não dá pra perder a paisagem linda das praias 😀
Eu sofro e muito deste mal… E as idas para Ásia são as que mais me pegam. Tento deixar o dia da chegada com bem pouca programação, mas ainda assim levo uns 3 dias pra me recuperar.
Sempre tento alertar meus clientes também, afinal mesmo a gente achando que consegue aproveitar tudo ao mesmo tempo, agora, com jetlag não rola!
Carina, se saindo da Europa vc sente isso tudo, imagina saindo aqui do Brasil >.< Preciso me preparar psicologicamente para ir à Ásia hehehe
Eu senti o efeito do jet lag na ida para a Ásia , afinal + 10h em relação ao fuso do Brasil é um bocado. E olha que eu segui direitinho o conselho da Sylvia e dormi uma noite em Joanesburgo! Demorei uns 3 dias para me sentir melhor, mas eu me obrigo a entrar no horário local! A volta foi bem mais fácil.
Lendo o comentário da Lu, lembrei: nem quando fui pro Japão, que são 13hs de fuso em relação a NY, e um voo de 14hs, eu sofri.
Mas quand eu morave em Roma e fui pra Sydney – e olha que eu era bem mais novinha!!! – eu pensei que fosse morrer. Eu literalmente dormi sentada numa escrivaninha, numa reunião, e caí no chão…
Lu e Marcie, eu imagino que ir para a Ásia deve dar um nó na cabeça por causa da grande diferença de fuso >.<
Costumo sentir sono, e vou administrando. Nas ultimas viagens pros EUA e Europa, levamos os 2 primeiros dias com programações tranquilas.
Mas pra mim o pior jetlag é o da volta pro trabalho… Dificil acordar no horario! 😉
Eu também costumo usar essa tática de ficar com sono até o horário certo de dormir. Funciona bem para o caso de ir para um fuso mais atrasado que o nosso 🙂
Eu sofro demais com jet lag, sempre. E morando no meio do mar, agora, eu só não tenho jet lag se for pras ilhas vizinhas (ou p/ Christmas Island…). Pra qqer outra viagem, é jet lag na certa. Às vezes só a mudança de 1-2hs de fuso, como quando fui de SP pra Amazônia, já é suficiente pra me abalar a fisiologia. Mas levo numa boa: arrumo coisas pra fazer no 1º dia (e 2º e 3º, se necessário…), pra compensar, sabendo que não dormirei direito e/ou dormirei em hora inapropriada. Me cansar é uma estratégia, pq corrige o sono “na marra”. Felizmente, meu humor não se afeta muito, pq a empolgação da viagem não deixa – mas na volta, aí a coisa muda de figura…
Essa do me cansar é o que eu sempre faço na ida. Mas na volta…
A última viagem que fiz, fui sofrendo jet leg até a Nova Zelandia (isso porque parei na Africa, Perth, Bali, e Sydney até chegar em Queenstown), mas na volta não senti nada (e parei em Melbourne, Adelaide, Perth e Johanesburgo). E ainda tinha o fuso de 1 hora entre SP e Fortaleza, mas cheguei em casa como se nada tivesse acontecido. 🙂
Da outra vez que fui a Australia fiz a rota pela Argentina. Dormi quase o voo inteiro até Auckland e cheguei super bem em Sydney, zero jet leg. Só que na volta….passei uma semana em casa dormindo uma noite sim e outra não.
Daqui para Europa não sinto muito, as vezes só a primeira noite, e a volta de lá é tranquila.
Eu faço como a Lucia Malla, entro no fuso local na marra, geralmente funciona e no segundo dia já estou good to go.
Cara, minha única experiência com jet lag teria sido na viagem para a Europa, não fosse o fato de ter sido a PRIMEIRA VIAGEM para a Europa.
Então, já viu, né? A empolgação era tanta que nem deu tempo de sentir jet lag!!!! 😀
Eu também fico assim quando chego no local 😛 por mim já saio pra andar o resto do dia ehhehe Mas tenho me controlado e ficado mais tranquilo no primeiro dia 🙂
Tenho até medo de falar que de jet-lag nao sofro e passar a sofrer…
Mas minha estratégia é dormir na hora de dormir. Por isso tento fazer voos diurnos e assim fico acordada mesmo.
Tem dado certo.
Eu fui pra Orlando uma vez num voo diurno. Não gosto de viajar de dia, mas não foi muito ruim, sabia? Deu pra ficar vendo série no telefone pra passar o tempo hehehe