O skiplagging é uma prática em que o viajante compra passagens com escala e não desembarca no destino final, mas sim no destino da conexão. É uma forma encontrada para conseguir economizar na compra de passagens aéreas já que voos diretos tendem a ser mais caros do que os com escala.  

Essa técnica de burlar a intenção de viagem para conseguir preços mais favoráveis está ganhando cada vez mais turistas experientes, principalmente com altos preços das passagens aéreas. Mas será que na ponta do lápis toda essa estratégia realmente compensa? 

Mesmo sendo apresentado como algo vantajoso economicamente, em alguns momentos, essas ações têm pontos de atenção que não podem passar desapercebidos. 

Para entendermos melhor as consequências dessa prática, entrevistamos companhias aéreas, advogados especializados em direito do consumidor e ANAC para apresentar se skiplagging é realmente vantajoso ou não e quais são os seus impactos.

Como o skiplagging funciona?

Na prática, os viajantes compram um bilhete para um outro lugar que tenha a cidade desejada como ponto de conexão. Eles descem nessa parada sem continuar a viagem para o trecho comprado. 

Driblar os preços altos é o principal motivo para prática de skiplagging

A técnica de skiplagging é comum ao redor do mundo e ganhou forças principalmente devido aos altos preços de passagens aéreas, que se fortaleceu após a pandemia. Segundo declaração da ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas, “as companhias do mundo todo ainda tentam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história”.

Para explicar melhor essa estratégia de skiplagging, o Sundaycooks fez algumas simulações: uma de voo nacional e outra internacional, considerando a data de pesquisa dia 22 de maio de 2024, para viagens mais próximas, nos dias 24 e 31 de maio, e uma saída com data mais distante, em 26 de julho.

De São Paulo (GRU) para Brasília (BSB) 

O passageiro tem a intenção de desembarcar em Brasília e pesquisa por voo direto ou voo para Manaus com escala em Brasília:

Data Voo Valor 
24 de maio Direto R$ 1807 
Escala em BSB e destino final  Manaus (MAO) R$ 683 
31 de maio Direto R$ 758 
Escala em BSB e destino final  Manaus (MAO) R$ 644 
26 de julho DiretoR$ 213 
Escala em BSB e destino final  Manaus (MAO) R$ 480 
Data da pesquisa: 22 de maio de 2024

Note que o esquema de skiplagging só será vantajoso financeiramente dentro do Brasil se for para viagens com datas mais próximas da pesquisa, aquelas passagens em cima da hora. Para passagens com datas futuras distantes os valores invertem: com escala fica mais caro e voo direto fica mais econômico. 

Nota também que essa prática só funciona para quem não precisa despachar bagagens.

De São Paulo (GRU) para Atlanta (ATL) 

O passageiro tem a intenção de desembarcar em Atlanta, nos Estados Unidos, e pesquisa por voo direto ou voo para Toronto com escala em Atlanta:

Data Voo Valor 
24 de maio direto R$ 8552 
Escala em ATL e destino final  Toronto (YYZ) R$ 2152 
31 de maio direto R$ 6919 
Escala em ATL e destino final  Toronto (YYZ) R$ 2152 
26 de julho direto R$ 4495 
Escala em ATL e destino final  Toronto (YYZ) R$ 2152 
Data da pesquisa: 22 de maio de 2024

Você pode fazer essa busca usando o google voos, como fizemos, ou recorrer a sites como skiplagged.com e kiwi.com para ajudar nessa procura. Eles apresentam essa técnica como algo “que as companhias aéreas não querem que você veja”, justificando essa ação como uma brecha nos preços para que os viajantes possam economizar. 

Como as companhias aéreas estão reagindo à prática de skiplagging? 

A prática de skiplagging não é considerada um crime, mas as companhias aéreas pelo mundo estão inserindo regras em seus contratos de compra para poderem penalizar viajantes que usam a estratégias. Até processos contra alguns passageiros já aconteceram. 

Filha de despache de malas no aeroporto
Skiplagging: companhias aéreas apresentam regras contra a prática de skiplagging em seus contratos

Processos contra passageiros

Em 2019, a Lufthansa processou um passageiro que partiu de Oslo, na Noruega, e desembarcou em Frankfurt, na Alemanha, que era cidade de escala do seu voo que tinha como destino final Seattle, nos Estados Unidos.  

Ele ainda teria pego um voo de Frankfurt para Berlim na mesma companhia aérea. A Lufthansa observou o trajeto do viajante e pediu uma indenização de aproximadamente R$8 mil. O tribunal de Berlim arquivou o processo no mesmo ano. 

Nas condições gerais de transporte aéreo, para voos que partem do Brasil, as regras da Lufthansa estão bem claras no Artigo 9º, cláusula 9.2. sobre cancelamentos, mudança de itinerário e atrasos: “caso você não utilize o trecho inicial nas passagens do tipo ida e volta, ou algum trecho de escala subsequente, nosso sistema cancelará os demais trechos subsequentes”. 

Tentamos contato com a Lufthansa, mas até o momento eles não nos responderam sobre o tema. Até a conclusão dessa matéria, não localizamos nenhum processo dentro do Brasil.  

Processos contra sites que facilitam o skiplagging

Em 2014, foi a vez de Aktarer Zaman, fundador do site Skiplagged.com, ser processado pela United e pela Orbitz. O caso foi arquivado em 2015 pois Zaman não residia ou fazia negócios naquela cidade. 

Já em 2023, a American Airlines processou o site por vender passagens da companhia sem acordo de agência. Não localizamos dados atualizados desse processo. O Sundaycooks tentou contato com a empresa, mas não houve retorno.  

Em condições de transporte da American, encontramos no menu o tópico “prática de reservas proibidas”. Na primeira linha já está a seguinte informação: comprar uma passagem sem a intenção de voar em todos os voos para obter tarifas mais baixas (bilhetes de cidade oculta).

O que outras empresas aéreas também incluem em seus contratos de serviços: 
Air France

a empresa não quis comentar sobre o assunto, mas localizamos nas condições gerais de transporte (artigo 3 Bilhetes, na cláusula 3.4 Ordem de uso dos Cupons de Voo) que será cobrada uma taxa fixa no aeroporto conforme a região, confira os valores no parágrafo B 

Azul

o Sundaycooks tentou contato com a companhia, mas ela nos retornou dizendo que não comentaria sobre esse assunto. Entretanto, achamos em seu contrato de transporte aéreo de passageiros um trecho que fala sobre alteração por parte do passageiro.

A cláusula 3.3. informa que “em caso de não comparecimento do passageiro para o embarque com a antecedência necessária em qualquer das etapas, será deduzido do valor do reembolso, o valor da taxa administrativa, conforme as regras tarifárias da AZUL vigentes no momento da compra”. 

Delta Air Lines

apresenta suas regras no seu contrato de transporte e define a proibição de “destinos escondidos” em exigências para check-in. A empresa não quis se pronunciar sobre o assunto. 

Gol

tentamos contato com a Gol e ela não quis se pronunciar sobre o assunto, mas identificamos em “obrigações dos passageiros” que a empresa pede que seja respeitado o itinerário dos bilhetes para fins de alterações, cancelamento e reembolso. É possível achar essa informação na cláusula de obrigações do passageiro dentro do contrato de transporte aéreo de passageiros disponível no site da companhia. Talvez seja um ponto de alerta para skiplaggers.

LATAM

em contato com a Latam sobre o tema, a empresa declarou para o Sundaycooks que “a prática de Skiplagging não é permitida no contrato de prestação de serviço da companhia. Caso o passageiro, por iniciativa própria, decida interromper a viagem no destino de escala, nenhum reembolso será feito pela companhia” reforçando a cláusula 2.6 do capítulo 2 de seu contrato de transporte aéreo

United Airlines

mostra em seu documento de contrato de transporte, na regra 6 parágrafo J e K que “emissão de bilhetes para cidades ocultas” é considerada uma prática proibida pela empresa e que cobranças de taxas e medidas legais contra o passageiro serão aplicadas. Tentamos contato com a companhia aérea, mas ela não quis falar sobre skiplagging.

Quais são as vantagens e desvantagens do skiplagging? 

A prática de skiplagging tem suas vantagens econômicas e muitas desvantagens.

Vantagens do skiplagging

mulher sentada em uma sala de espera de aeroporto enquanto usa o celular com uma mão e segura um copo de café com a outra
Skiplagging: valores e a possibilidade de conhecer novas rotas são as vantagens da prática

Existem alguns pontos que podem motivar a prática do skiplagging, mas o principal deles é, sem dúvidas, a economia financeira.  Como mostramos no exemplo acima, notamos que a diferença de valores pode ser bem atrativas. Outro ponto interessante é que, ao planejar a prática, o viajante pode se deparar com outras possibilidades de destino que talvez não estivessem em seu radar.

Desvantagens do skiplagging 

As desvantagens da prática de skiplagging atingem não só passageiros que a usam como pessoas que nem se quer conhecem esse termo.

  • Perdas de vantagens e multas: como essa estratégia é proibida na maioria dos contratos de transporte aéreo, esta ação pode render algumas penalidades como:  anular as milhas do passageiro, multas e até uma possível proibição de voar com a companhia no futuro. 
  • Apenas passagem de ida: como as companhias aéreas estão mais atentas aos trajetos dos viajantes, se você comprar uma passagem de São Paulo para Toronto, com estala em Atlanta, e comprar uma passagem de Atlanta para São Paulo, será um sinal bem claro da prática e sua passagem de volta poderá ser cancelada sem aviso prévio e, provavelmente, não terá o reembolso. 
  • Bagagem: ao usar essa técnica, você compra a passagem com a intenção de descer em um destino, mas na realidade irá descer na escala, correto? Mas quando um voo tem escalas, geralmente, sua bagagem vai direto para o destino final e não para a cidade de escala. Então nesse caso, você não poderá fazer o despacho de bagagem. 
  • Mudança de rota: em caso de mau tempo ou problemas na operação, a rota pode mudar e, consequentemente, a cidade de escala, frustrando seus planos.
  • Processos judiciais: por estar descumprindo as regras do contrato de transporte, podemos nos deparar com notícias sobre processos contra skiplaggers, até porque essa será uma forma de amedrontar quem tentar usar essa técnica. 
  • Aumento de preços: infelizmente essa técnica não prejudica apenas companhias aéreas e passageiros. O skiplagging interfere diretamente no sistema de demanda e concorrência no mercado fazendo com que as regras de precificação sejam aplicadas com base em dados errôneos. 
  • Por exemplo: se houver uma alta prática de skiplagging na rota entre São Paulo e Manaus, com escala em Brasília, pode haver uma alta nos valores para Manaus, pois essas compras entrarão para a demanda da cidade, quando na verdade se trataria de uma procura de rotas para o Distrito Federal.  
  • O sistema por trás das ações estratégicas da companhia aérea para aumentar ou não a oferta de voos entenderá que deverá aumentar as rotas para Manaus e não Brasília. Com menos voos para Brasília, mais caros serão os valores dos bilhetes. 
  • Falta de opções: a prática de um skiplagger afeta também a ocupação da aeronave, pois isso reduzirá a ofertas de lugares para levar viajantes que têm a intenção de realizar a viagem completa. 
  • Voos atrasados: quando um passageiro desembarca na escala do voo, há uma grande movimentação por parte da equipe do aeroporto e tripulação em aguardar e procurar este cliente para que o avião prossiga no seu trajeto. Isso resulta em atrasos para todos os outros passageiros gerando desconforto para todo mundo. 

O que os especialistas falam sobre skiplagging? 

O Sundaycooks entrevistou alguns especialistas sobre o assunto. Não há dados oficiais de quantos passageiros usam dessa técnica, mas ao pesquisarmos no Google Trends pelo termo “skiplagging” notamos que a busca por esse assunto está aumentando no Brasil no último ano.

Print de tela do Google Trends sobre Skiplagging nos últimos 12 meses no Brasil
Skiplagging: tendência de crescimento de buscas pelo termo

Pensando nesse alto volume de buscas, além das companhias aéreas, falamos com advogados para entender qual é o direito do consumidor em relação à prática; com Guilherme Dietze, presidente do conselho de turismo da Fecomercio SP, sobre os impactos do skiplagging  para a economia e, por fim, com a ANAC sobre estratégia de skiplagging dentro do país. 

Conversamos com a advogada Renata Brugnerotto Mazzer, do escritório Mazzer & Paixão, que atua em contencioso cível, incluindo direito do consumidor. Ela expõe a inexistência de jurisprudência consolidada sobre o assunto até o momento, ou seja, não há um conjunto de decisões ou interpretações da lei sobre skiplagging, principalmente por se tratar de um assunto relativamente novo, portanto ela nos ajudou a interpretar alguns pontos importantes para o viajante.  

Fique atento à localização da sede na qual empresa que está realizando a compra, pois isso influencia na legislação aplicável.

Conforme alerta Renata, “os bens e serviços adquiridos em país estrangeiro não gozam da mesma proteção jurídica outorgada pelas normas brasileiras de proteção e defesa do consumidor, as quais são destinadas aos negócios celebrados em território nacional. Essa limitação se aplica inclusive às compras realizadas na internet”.

Mesmo que seja algo prejudicial às empresas, ainda é muito difícil para as companhias obterem reparação judicial contra o consumidor, pois, no âmbito nacional, elas teriam que provar que as regras eram claras e o passageiro estava agindo de má-fé. Então, “se o passageiro está ciente de que está lesando a companhia aérea, e a empresa consegue provar esse fato, isso é uma circunstância em que o consumidor pode ser penalizado”, explica a advogada.

Para que qualquer penalização seja feita contra o passageiro e em favor das empresas aéreas, o judiciário irá analisar se os princípios do Código de Defesa do Consumidor estão sendo observados. 

Partindo do pressuposto legal de que o consumidor é a parte mais frágil na contratação, o judiciário irá analisar, entre outros aspectos, se a companhia aérea atuou de forma ética e observando boas práticas, se informou o consumidor de maneira clara acerca das regras e se elas não são desproporcionais ou ferem direitos considerados de interesse social. 

Perguntamos ao advogado João Francisco Raposo Soares, do escritório Raposo Soares e Salomé Advogados, se existe algo no Código de Defesa do Consumidor que proteja o passageiro de punições das companhias, enquanto isso não é considerado um crime, e ele nos respondeu que “o Código de Defesa do Consumidor diz que os contratos não podem impor condições excessivas aos consumidores que configurem abuso contratual”.

“É improtante destacar que o artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor prevê que as cláusulas contratuais referentes a fornecimento de produtos ou serviços que sejam abusivas ao consumidor são nulas de pleno direito. Ou seja, não têm validade cláusulas que, entre outras, coloquem o consumidor em desvantagem exagerada ou sejam excessivamente onerosas. O banimento e a anulação de milhas muitíssimo provavelmente seriam considerados punições abusivas pelo judiciário, diante da falta de previsão legal, embora não haja jurisprudência sobre o tema.

O que é Skiplagging? É vantajoso para o viajante? 1
Skiplagging: especialistas conversaram com o Sundaycooks sobre essa prática

Já no que diz respeito ao cancelamento automático do voo de volta no caso de no show, o STJ já definiu que se trata de prática ilegal, embora as normas da ANAC permitam isso.” 

Já Guilherme Dietze, presidente do conselho de turismo da Fecomercio SP, declara que não há dados de prejuízos econômicos sobre skiplagging no Brasil e ele acredita que poucas pessoas no Brasil devem ter conhecimento da prática. 

Ao perguntarmos sobre os impactos dessas ações para economia, Guilherme ressalta que essas ações não geram valores positivos para economia e ainda trazem um impacto maior em relação à segurança do que para a economia, pois quando a companhia aérea se prepara para atender um trecho, estima-se o peso e a quantidade de combustível para atender até o fim do trajeto. 

O presidente nos deixa um alerta de que “se temos um número grande de pessoas que fazem o skiplagging, essas pessoas podem colocar em risco a segurança dos passageiros, seja por um cálculo a mais ou a menos em relação ao combustível e às demais ações”.

Uma mulher usando chepéu em frente a um painel de decolagens
Skiplagging: fique atento às leis de cada país sobre essa prática

Questionamos a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – sobre a prática no cenário nacional e a agência declarou que “não tem dados específicos sobre a utilização da estratégia de skiplagging por brasileiros, que não estabelece estratégias específicas para barrar o skiplagging e não realiza nenhum monitoramento específico dessa prática”.  

Segunda a ANAC, as empresas podem estabelecer suas regras sobre a prática

A ANAC reforça que as empresas aéreas são livres para estabelecer suas regras sobre essa prática e para definir suas próprias regras tarifárias e oferta de serviços, conforme os artigos 48 e 49 da Lei nº 11.182/2005.

A agência nos deixa uma recomendação de que “os passageiros leiam atentamente os termos e condições das passagens antes da compra e estejam cientes das possíveis consequências do skiplagging. Aconselhamos também que se preparem para imprevistos, como cancelamentos de voos ou perda de conexões”.

O Sundaycooks fez uma pesquisa sobre o que é publicado nas redes sociais sobre o assunto e vimos que a maioria das pessoas apresenta a prática como uma dica. Notamos também que alguns perfis comentaram que já fizeram skiplagging, mas nenhum deles aceitou se pronunciar sobre o assunto para esse artigo, nem mesmo de forma anônima.

Qual a opinião do Sundaycooks sobre skiplagging? 

Ao tentar adotar a prática de skiplagging, notamos que o viajante perderá muito tempo para planejar e buscar essas “oportunidades”.  
 
Se houver um imprevisto operacional, a cidade de escala pode ser alterada sem aviso prévio ee o passageiro poderá ser pego pela empresa que já prevê multas ou processos em seu contrato de transporte. A viagem sairá muito mais cara do que o desconto que motivou a compra inicialmente.

Outros passageiros são prejudicados quando há um grande número de praticantes

O pior lado dessa prática é que todos os outros passageiros são prejudicados, seja com aumento errôneo de passagens em determinado trecho, a falta de voos em rotas de fato mais procuradas, falta de oferta de assentos ou atrasos nas partidas após as escalas.

E vejam essa “curiosidade”: o site skiplagged.com é considerado o mais acessado em relação a buscas para esses tipos compras e em seu FAQ encontramos uma recomendação de não usar dessa prática com tanta frequência e não usar a mesma companhia aérea em um curto espaço de tempo, numa tentativa de não perturbar as empresas.

Ou seja, o próprio site que vende essa ideia desencoraja seus clientes a praticar skiplagging com regularidade e não parece estar preocupado em esclarecer todos os pontos de alerta ao usar a estratégia.

Nós, do Sundaycooks, não aprovamos essa prática, mesmo com uma possível vantagem financeira – se nada der errado. Esta prática não resulta em benefícios nem para quem pratica nem para o turismo como um todo.  

Como economizar em passagens aéreas? 

Sabemos que o preço das passagens pode ser um dos maiores desafios quando estamos planejando as férias, mas a prática de skiplagging não é a solução mais assertiva. 

Confira maneiras para você economizar, sem depender dessa ação que pode mais atrapalhar do que ajudar sua viagem.  

Dicas para economizar com reponsabilidade
Tenha flexibilidade nas datas

dessa forma você terá mais liberdade para escolher os melhores preços.

Faça sua pesquisa antecipadamente

é comum que muitos voos sejam mais baratos se comprados com alguns meses de antecedência. O Google Voos é um grande aliado na busca por passagens baratas, principalmente por ser um recurso fácil de usar, inclusive é possível criar alerta de monitoramento de preços e receber um e-mail quando os valores estiverem mais baratos do que o normal.

Acompanhe as promoções e descontos

se você tem a possibilidade de se planejar, acompanhe as redes sociais e sites das empresas, pois eles costumam divulgar datas em que as passagens estarão mais baratas.

Aproveite seu programa de milhas

muitas companhias oferecem programas de fidelidade e você ainda pode usar os pontos do seu cartão de crédito para comprar passagens.

Cartão de crédito com benefícios de viagem

algumas bandeiras convertem suas compras no cartão em pontos no programa de milhagem que citamos acima, ou seja, até mesmo as ações do dia a dia podem contribuir para desconto na sua próxima viagem.