Quem imaginaria topar com ruínas Incas no meio do caminho no interior do Equador? Euzinha, que gosto das histórias dos povos pré-colombianos, não esperava encontrar algo relacionado a essa cultura durante a viagem. Taí outra boa surpresa 😉
A diversidade do Equador
Isso é mais um exemplo da diversidade cultural, histórica e natural do país: em poucos dias, passei das Termas de Papallacta, ao vulcão Quilotoa, além de uma parada na cidade histórica de Quito. Era hora de descobrir mais sobre como os Incas chegaram no Equador.
Ruínas de Ingapirca
E como é que os Incas foram parar lá no Equador?
O avanço da civilização Inca cruzou as fronteiras dos países latinos chegando até o sul da Colômbia, mas pouco restou desse processo de colonização no território equatoriano. Por isso, o maior exemplo dessas conquistas territoriais são as ruínas de Ingapirca, na pequena província de Cañar, a duas horas e pouco de Cuenca – a próxima parada deste roteiro.
Originalmente, o complexo foi construído pela nação Cañari, mas, ao passar pelo período de dominação Inca, um templo foi construído em cima das ruínas cañaris.
Hoje pouco restou do original, o que se sabe é que a palavra Ingapirka é derivada do dialeto quechua e significa “muro do Inca”. O espaço foi utilizado como observatório do sol e da lua, também como templo cerimonial e, alguns trechos, como terraços para agricultura. Talvez tenha tido até mesmo funções militares por conta de dominação e preservação territorial, tendo em vista que os Incas chegaram até ali já no final do seu império.
O ingresso custa 6 dólares para estrangeiros e inclui visita monitorada com guia local.
Como chegar em Ingapirca a partir de Cuenca?
Para chegar até as ruínas por conta própria partindo de Cuenca, há ônibus diários saindo do terminal regional até o povoado de Ingapirca logo pela manhã. Confirme os horários de saída e chegada assim que chegar em Cuenca para não ter surpresas 🙂
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O Sundaycooks viajou a convite do ministério do turismo do Equador.
