Quem viaja ao exterior sempre traz aquela lista de compras no Free Shop (ou Duty Free, se vocês preferirem). De camisetas a chocolate, você pode encontrar praticamente tudo para sua viagem, seja porque esqueceu em casa ou no hotel, seja porque seu amigo te deu o dinheiro pra comprar uma Chanel pro aniversário de casamento.
Fato é que precisamos nos atentar pra não cair nas ciladas dessas lojas.
Aqui no Sundaycooks a gente te explica o que normalmente vale a pena comprar, quando comprar, onde comprar, descontos, taxas, métodos de pagamento e muito, muito mais. Esse post é parada obrigatória pra quem vai viajar e quer descobrir os segredos do mundo mágico dos Free Shops; senta aí, pega o celular e anote nossas dicas!
Afinal, o que é o Free Shop?
Free Shop é uma loja localizada, normalmente, nos aeroportos internacionais e que vende produtos variados com isenção de imposto. Pega essa: produto sem imposto no Brasil é tipo Black Friday, né não?!
Encontra-se de tudo lá: balas, chicletes, chocolates, óculos, perfumes, roupas, malas, acessórios de viagem, livros, eletrônicos. Mas atenção: nem tudo vale a pena comprar no free shop.
Quem pode comprar no Free Shop?
Apenas viajantes para destinos internacionais, com apresentação de passaporte e passagem aérea. Passageiros com destino dentro do Mercosul, que não precisam apresentar passaporte (apenas RG), também podem comprar no Free Shop, desde que apresentem o cartão de embarque. Essa regra é válida mesmo nas lojas que estão fora da sala de embarque. Mesmo quando seu voo doméstico pousou na área internacional do aeroporto.
Então, nada de sair querendo comprar chocolate alemão no Free Shop pra presentear a tia que você saiu de Campinas e vai visitar Cuiabá!
Uma coisa que confunde muito as pessoas são as lojas Dufry que ficam fora da área de embarque ou dentro da área nacional. Esses estabelecimentos, apesar de terem toda cara de free shop, não são free shops de verdade e têm o mesmo valor (se não mais caro) que as lojas do Brasil. Nelas você pode fazer compras, viajando para fora, pelo Brasil ou mesmo sem estar viajando.
Quando eu posso comprar no Free Shop?
Qualquer pessoa que esteja viajando internacionalmente pode efetuar compras no Free Shop, desde que apresente passaporte e cartão de embarque. Como os preços nos Free Shop do Brasil são tabelados, gostamos de sugerir que as compras sejam realizadas durante o seu desembarque no voo de retorno ao Brasil. Assim você evita ter que ficar carregando os produtos durante toda a sua viagem e ainda consegue colocar essa compra na Cota 2 (explico abaixo!). A menos, é claro, que aquele iPhone esteja mais barato lá fora do que no Free Shop. E, normalmente, eletrônicos não são assim tão baratos no Free Shop!
Se você tem um voo com conexão doméstica no Brasil, só poderá efetuar a compra no Free Shop no desembarque do trecho internacional. Se o roteiro é Paris-São Paulo-Recife, você só poderá comprar durante a parada em São Paulo. Mas cuidado para não perder a conexão!
O leitor Rômulo comentou que numa viagem Santiago-São Paulo-Belo Horizonte, ele não pôde comprar no free shop de São Paulo, pois o sistema não permitia. Eu já tive uma experiência diferente nos EUA, em que eu só consegui passar no free shop na chegada e não na conexão. Sendo assim, o melhor é perguntar para o pessoal da loja se seu voo permite que faça as compras naquele aeroporto.
O que é certeza é que para bilhetes aéreos comprados separadamente (exemplo: Santiago-São Paulo / São Paulo-Belo Horizonte), o free shop será feito só na primeira perna, pois, para o sistema, seu voo terminou ali e o seguinte é um novo voo.
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Em alguns aeroportos, os Free Shops, tanto dentro quanto fora da sala de embarque, têm a opção de entregar suas compras já no momento em que você está embarcando. Dá sempre um friozinho na barriga em saber se as sacolas vão chegar a tempo, mas nunca tive problemas.
Cota de compras no Free Shop
UHHH, não poderia ser perfeito, né mesmo? São US$ 500 por pessoa (Cota 2), fora aquela cota básica de US$ 500 (Cota 1) de compras no exterior. Não entendeu? Explico melhor:
- Qualquer coisa comprada no exterior, seja em um Free Shop ou não, desde a sua ida até o seu aeroporto de chegada no Brasil (literalmente até você pisar fora do avião) entra na Cota 1 de US$ 500. Em caso de entrada no Brasil via marítima, terrestre ou lacustre, a Cota 1 é de US$ 300.
- Os itens comprados no Free Shop depois que você desembarcou, em terras brasileiras, entram na Cota 2 de US$ 500. A cota é tanto para valor quanto quantidade de alguns itens – e não pode ser ultrapassada – o sistema do Duty Free bloqueia.
Está viajando com criança ou menor de idade? US$ 500 de Cota 2 para ela (mas nada de bebidas alcoólicas e cigarros, hein? Chocolate e balas liberados!).
Para dúvidas sobre quais produtos que entram na cota, como saber se vou pagar imposto ou como declará-los, vale a pena ler este post aqui: Viajantes no Exterior: tirando dúvidas sobre compras no exterior
Como economizar nas compras do Free Shop – regra do PPP
- Planeje. A regra aqui é se planejar, ou seja, ter uma lista do que gostaria de comprar no Free Shop. Com ela é possível entrar antecipadamente no site da Dufry e verificar os preços desses itens. Além disso, a loja permite que você reserve os itens antes de viajar diretamente no site ou na loja física dentro da sala de embarque, desde que tenha o passaporte, o número e o horário do voo da volta. Isso é uma mão-na-roda, já que os itens reservados estarão te esperando, poupando tempo e a preocupação de não saber se o produto desejado estará em falta ou não. Ah, e alguns artigos, quando reservados, têm descontos extras, ou seja, ainda conseguimos economizar algum dimdim.
Dica: a reserva é sem compromisso, então você pode devolver qualquer uma das mercadorias sem precisar pagar nada por isso. Muito útil quando não se sabe se o preço dos outros Free Shops no exterior estarão melhores.
- Pesquise. Depois de verificar o preço dos itens no site e no Free Shop da sala de embarque, sempre que possível, pesquise os valores durante a viagem. Essa é uma dica meio óbvia, mas é que às vezes a gente esquece >.<
Por experiência própria, nos EUA os preços são parecidos, mas o Black Label estava 2 dólares mais caro que no Brasil. Já a Grey Goose estava em promoção por 4 dólares a menos que por aqui.
- Pechinche. O leitor Rafael comentou que às vezes há os descontos do dia e ofertas que valem para a próxima compra. Na dúvida, pergunte por promoções, principalmente se estiver comprando no embarque. Nem sempre os atendentes te avisarão de todas as liquidações sem que sejam questionados. Além disso, algumas cia aéreas e empresas, como a Confidence, dão cupons de desconto para serem utilizados no Free Shop.
Pagamento no Free Shop
A Dufry aceita pagamentos das seguintes formas:
Pagamento em Dinheiro
- Real (BRL)
- Dólar Americano (USD)
- Euro (EUR)
- Libra Esterlina (GBP)
- Franco Suíço (CHF)
- Dólar Canadense (CAD)
- Iene Japonês (YEN)
- Moedas apenas de Dólar Americano (USD) e Real (BRL).
Pagamento com Cartão de Crédito
- Visa (em real ou dólar)
- Mastercard (em real ou dólar)
- Diners (em real ou dólar)
- Amex (em real ou dólar)
- Hipercard (em real)
- JCB (em dólar)
Pagamentos em real podem ser feitos com cartão nacional, mas em dólar é preciso que o cartão seja internacional. Pagamento com cartão de débito somente nas bandeiras:
- Visa Electron (em real ou dólar)
- Redeshop (em real)
Com o aumento do IOF, as pessoas começaram a comparar se realmente vale a pena fazer as compras internacionais com o cartão de crédito. Neste cenário, pagar em dólar é normalmente mais vantajoso, pois a taxa de conversão utilizada pelo Free Shop geralmente é muito ruim. Mas se o dólar estiver variando muito e você não quiser arriscar, peça para converterem para real e garanta a cotação congelada. Pague em outra moeda apenas se quiser gastar o que sobrou da viagem.
Fique atento!
- Unidades monetárias. Free Shops na Europa, por exemplo, dão o preço em euros, enquanto os do Brasil dão o preço em dólares. Ou seja, na hora de comparar, não esqueça de fazer a conversão correta. Parece óbvio, não é? Já comprei uma vodka por 14 euros achando que estava arrasando frente ao Free Shop do Brasil, que vendia a mesma bebida por 16 dólares.
- Alguns itens não são mais baratos que no exterior. No Free Shop do Brasil, os eletrônicos às vezes são muito mais caros que se comprados em lojas no exterior, principalmente nos EUA. O mesmo vale para outros produtos como malas e acessórios.
Claro que os valores são melhores que em algumas lojas brasileiras, mas é preciso comparar os preços com os praticados nas lojas do país de destino para não se arrepender depois.
- Procure no exterior mercadorias que não existem no Free Shop do Brasil. Já notei que bebidas, perfumaria e óculos de sol são itens que normalmente têm um ótimo preço no Free Shop do Brasil. Com a última alta do dólar alguns produtos importados passaram a ter valores mais compatíveis e a diferença para a compra no exterior diminui consideravelmente, como é o caso dos perfumes. Por isso, sempre vale à pena dedicar um tempo antes da viagem para pesquisar os preços nas lojas ou e-commerce brasileiros.
Aconselho comprar fora apenas aquelas marcas ou coleções específicas que não existem no Free Shop do Brasil, como uma bebida diferente ou um lançamento de produto que não chegou por aqui ainda. Claro que se o item existe por aqui mas está mais barato no Free Shop lá fora, compre por lá mesmo.
- Regras de líquidos nos aviões. Aquela regra de limite de líquidos ou gel trazidos no avião também vale para compras em Free Shops, mas somente quando comprados antes de passar pela segurança na entrada das salas de embarque. Uma vez dentro ali dentro, você pode comprar, por exemplo, uma garrafa e levá-la a bordo sem problemas. Note que a bebida será embalada e lacrada pelo funcionário do Free Shop, mas se eles não fizerem isso, confirme se realmente não é necessário.
Lembre-se também que alguns voos com escala necessitam que você saia da sala de embarque, ou seja, será necessário passar pela segurança novamente. Neste momento eles podem encrencar com os líquidos comprados no Free Shop do aeroporto anterior e exigir que você deixe ou os despache.
Sendo assim, recomendo que só compre itens líquidos ou gel no Free Shop da sua última parada antes de voltar ao Brasil, para evitar esse tipo de problema. Ou compre apenas no Free Shop do seu aeroporto de chegada.
Ultrapassei a Cota 1. E agora?
Você deve fazer a declaração de que está trazendo itens acima da cota e passar pela fila especial de bens a declarar, durante o desembarque no Brasil. Será cobrado o imposto de 50% sobre o valor ultrapassado da cota.
Se quiser arriscar, poderá não fazer a declaração e torcer para que o tio da Alfândega não lhe pare. Só que eles estão mais que acostumados e treinados para saber quem tem cara de que está trazendo mais itens do que deveria. Então, cuidado! Caso seja parado e tenha itens acima da cota, você terá que pagar, além do imposto de 50% sobre o valor que passou da cota, uma multa na mesma grandeza do imposto devido. Em outras palavras, você pagará 100% sobre o total que passou da cota.
Fato é que quase todo mundo gasta mais que US$ 500 em compras no exterior. A maioria dos itens normalmente pode ser considerado de uso pessoal, como camisetas da Disney, lembrancinhas para os sobrinhos e até um ou dois perfumes comprados para usar durante a viagem.
Se estiver levando muito dinheiro em espécie, jóias, ou itens muito valiosos, pode ser que o país em que você se encontra solicite uma declaração e cobre algum imposto adicional. Mas, normalmente, esses casos estão explicados no papel que preenchemos na imigração.
Boa viagem e boas compras! 😀
Bom dia pessoal,
agora fiquei com uma dúvida. Sobre a pergunta : “Meu vôo tem conexão no Brasil. Em qual dos free shops eu compro?” queria saber se a regra mudou. No meu caso, ano passado fiz uma viagem que a volta foi SANTIAGO-SP-BH, apenas conexão em SP. Não pudemos comprar no freeshop de SP, nos disseram que apenas poderíamos comprar no aeroporto final, que foi de BH. Inclusive tentamos, mas na hora de passar o passaporte não foi validado.
E agora?
Oi Rômulo.
Interessante esse seu relato. Eu nunca fiz escala voltando ao Brasil, mas nos EUA só podia comprar no free shop de chegada (nem havia free shop nas outras pernas do voo pq desembarcávamos na parte nacional).
Então, se seu vôo é pela mesma companhia e internacional, pode ser que você só possa comprar no free shop final. Estranho, mas enfim. O que é certo é que se você comprar os trechos internacional e nacional separados (tipo uma passagem BH-SP e outra SP-NY), o free shop só poderá ser feito na chegada, pois nesse caso é certeza de que o segundo trecho é nacional. Já um vôo BH-SP-NY pode ser que a compra seja possível apenas em BH.
Vou adicionar essa informação ao post 🙂
Marvila,
acredito que no seu caso você tenha comprado no aeroporto de chegada pois os tickets foram comprados separadamente, aí realmente a chegada é o destino final, pensando em termos do primeiro ticket.
Vi o update e acho mesmo que o melhor a se fazer é confirmar essa informação antes de contar com ela 🙂
Sem dúvida, Rômulo 🙂
Olá Fred,
Primeiramente, gostaria de te agradecer pela atenção e pelas dicas.
Para quem é viajante de “primeira viagem”, elas são bastante úteis. 🙂
Aproveitando a oportunidade, surgiu mais uma dúvida:
Então têm aeroportos que possuem Free Shops antes da sala de embarque e outros na sala de embarque? Não sabia.
Entrei no site da Duty Free e lá informa que o do Galeão/Rj por exemplo tem as seguintes lojas:
Terminal 1
2 lojas e 1 loja do Do Brasil na área de embarque
1 loja na área de desembarque
1 Loja Do Brasil área de embarque
Estes 2 lojas e 1 do DO BRASIL, não entendi. Então tem os Free Shops do Brasil e outros Free Shops de outros locais? Este Duty Free por exemplo onde conseguimos consultar os preços pela internet, são os do Brasil, correto? Qual é a diferença de um para o outro? O preço também varia bastante?
Como consta aí tem 1 na sala de desembarque. Este que você me recomendaria “passear”, né? 🙂
Sem perder a minha conexão, claro rsrs
Outra coisa: na ida, eu irei desembarcar no Aerop de Ezeiza, que dizem ter um bom Free Shop.
Se por exemplo eu fizer alguma compra neste Free Shop, como um perfume, por exemplo. Aí na minha volta, eu poderia correr o risco de ser fiscalizada, já que passarei por barreiras da PF tanto ao pegar o voo na Argentina quanto aqui no Brasil? Mas dentro do limite de restrições para líquidos (tem uma certa quantidade), acredito que nao haveria problemas mesmo sendo fiscalizada, estou certa? Não sei se deu para entender bem minha pergunta.
E a última pergunta: como você escreveu aqui para nós, no site da Duty Free informa as diversas formas de pagamentos que eles aceitam.
Os valores nestes Free Shops estão com os valores em dólares? Até mesmo os do Brasil?
Porque no caso, se eu estou no Aerop do RJ e vou no Free Shop. Resolvo comprar uma mercadoria no meu cartão de crédito. Como é o procedimento? Posso escolher pagar no real ou em dólar? Se eu optar por pagar no real, o valor da mercadoria é convertido de dólar para real e o valor total sendo descontado na minha fatura? Ou pode ocorrer de com a subida ou queda do dólar, este valor variar de acordo com o fechamento da minha fatura?
Obrigada.
Um abraço.
Oi Fernanda.
Vamos lá 🙂
O que eu acho que eles estão chamando de Dufry do Brasil são as lojas deles que ficam fora da área de embarque internacional (eu não conheço o Galeão, mas em Guarulhos tem dessas lojas antes mesmo do embarque). Essas lojas não são “free shops” de verdade, pois os produtos são mais caros por causa dos impostos, o que não acontece na área “internacional” de embarque.
Sobre a compra em EZE, se você for comprar fora da área de embarque e tiver de passar pela fiscalização na hora de entrar na sala de embarque, pode ser que encrenquem com vc. Eu lhe aconselho a conversar com o pessoal do free shop da argentina e ver o que eles falam. A Mô Gribel comentou agora há pouco aqui que ela teve de jogar fora em Madri os cremes que ela havia comprado no free shop do Brasil na ida. Como o vôo é entre Argentina e Brasil, existe a possibilidade de eles serem mais desencanados, mas nunca se sabe.
Na Dufry, se você escolher pagar em dólares, seu cartão será cobrado em moeda estrangeira e a conversão será feita pelo seu cartão na hora do fechamento da fatura. Já se você escolher pagar em real, a conversão é feita na hora (no câmbio horrível deles) e seu cartão será cobrado em reais mesmo, sem IOF ou conversões.
Espero que ajude 🙂
Na minha última ida para Londres eu tinha uma conexão em Madri e comprei na ida em GRU um pote de creme no Free Shop que mantive na sacola.
Pois eu tive que jogar fora em Barajas, porque a mocinha da segurança não deixou eu entrar com ele.
Segundo a mesma, baseada e fundamentada por toda sua síndrome de pequeno poder, eu teria que ter despachado no Brasil. Por mais que eu dissesse que o Free Shop é depois do check in e já dentro da sala de embarque, não teve argumento que a convencesse.
E ainda disse que se no Brasil deixaram eu embarcar era regra local e que na Europa era diferente. Fiquei irada, joguei no lixo em frente ao Raio X e nunca mais comprei nada na saída do Brasil.
Eu só tinha feito porque na reserva que fiz pelo site não tinha confirmado a disponibilidade do item.
À propósito, sempre faço reserva dos produtos que tem preço bom, são difíceis de achar ou que normalmente não encontro na hora que desembarco. Funciona super!
Putz, Mô!
Eu vi um carinha no aeroporto dos EUA com o mesmo problema. Teve de jogar 2 garrafas de Black Label no lixo que ele tinha cabado de comprar…
Ahhh sim Fred. Deu para entender sim!
Desculpe pelas perguntas às vezes meio tolas rsrs mas é que realmente é a minha primeira viagem para “fora” e não gosto muito de viajar meio perdida não rsrs
E está me ajudando bastante.
Você que costuma viajar.. estes Free Shops do Brasil (no seu caso o de Guarulhos que disse que conhece), eles realmente têm preços bons? Você citou a parte de perfumaria, bebidas e chocolates, certo?
No meu caso, como te disse, vou vir de Buenos Aires para o Galeão e do de Santos Dumont (conexão) para Confins/BH.
Se eu fizer compras no Free do Galeão, dentro daquele limite de U$500 e no limite estipulado por eles de bebidas e perfumaria, é tranquilo, nao é? Digo assim, pois ainda terei de fazer um novo check-in no Aerop de Santos Dumont. Aí neste caso, nao tem por que barrarem, tem?
E você que já viajou bastante também, te perguntar… se eu achar muitas coisas bacanas na própria Buenos Aires, perfumes mesmo, alguns vinhos, chocolates, é tranquilo para eu retornar com essas coisas? Os perfumes por exemplo, uma conhecida me disse que voltou com 7 vidros de perfume de Buenos Aires (comprado em lojas por lá mesmo), e como ficou com receio, enrolou os perfumes em um calça e pôs no fundo da mala despachada. E passou sem problemas.
Havia mesmo a necessidade dela ter feito isso? Não é liberado, dentro dos limites estabelecidos?
Oi Fernanda.
Como eu disse, os free shops do Brasil para bebidas, chocolates, óculos, perfumaria e maquiagem tem preços muito bons mesmo. Melhores que lojas dos EUA, por exemplo. Já para eletrônicos eu não gosto do preço, pois costumam ser só um pouco melhores que os do Brasil. As outras coisas eu não tenho como dizer, mas o pouco que eu olhei, elas são como os eletrônicos em termos de preços. Se compararmos aos free shops do exterior, eu diria que são preços parecidos, variando pouca coisa normalmente. O que é legal nos do exterior é que eles têm alguns produtos que não existem por aqui.
No Free Shop do Brasil você nunca consegue comprar mais que 500 dólares pois o sistema não deixa 🙂
Sobre te barrarem, em vôos dentro do Brasil eu nunca fui barrado, mesmo quando estava com líquidos na mochila.
Colocar os itens comprados dentro da mala despachada não muda nada, pois se te pararem na alfândega, eles vão passar suas malas pelo raio-x. Já essa questão da quota é muito controversa. Mesmo estando dentro dos 500 dólares, eles podem achar estranho você trazer 7 perfumes iguais ou mesmo 10 brinquedinhos quaiquer iguais ou parecidos, por exemplo e podem querer ou cobrar imposto ou mesmo que você deixe-os lá, pois podem achar que você está querendo revendê-los. Se você gosta de um perfume, a dica é comprar no máximo 2 para não correr riscos. Nunca traga muitos itens iguais ou parecidos (exceção se comprados no free shop do Brasil em que eles mesmos não aceitam passar de um certo limite).
Se você não exagerar nas quantidades de itens iguais e não passar da cota, não há com que se preocupar 🙂 E nos Free Shops do Brasil eles nunca deixam passar de qualquer limite estabelecido.
Até,
Fred, sobre a moeda para fazer as compras, sempre fui da opinião que comprar em dolar é melhor, mas com essa valorização recente levei desvantagem. Quando passei no Dutyfree pagando em real a conversão seria de R$2,00, e claro que achei que mais vantagem era pagar em dolar. Pois bem, a cotação do meu Amex pra data do vencimento foi acima desse valor.
Então eu até concordo que geralmente pagar em dolar é vantagem, mas retiraria o “sempre” e recomendariaque cada um seguisse o proprio perfil, de conservador que nao quer surpresas ou de risco, apostando numa cotacao melhor no fechamento do cartão!
Oi Adri.
Nossa, que azar, hein? O Amex geralmente tem uma cotação pior que meu cartão do Itaú. Não sei por que, mas a do Itaú é sempre mais próxima do dólar comercial que os outros cartões que tenho.
Você tem razão. Normalmente é mais vantajoso, mas em tempos de incerteza, o real pode sair mais em conta 🙂
Post muito bom. Ja tweetei para dividir com os seguidores do meu blog. Parabens.
Obrigado, Jo! Volte sempre a nos visitar 😉
Prezado,
Posso comprar no FreeShop, utilizando o Visa Traveller Money?
Obrigado, Joel
Oi Joel.
O Visa Travel Money é como um cartão de débito (Visa Electron) Internacional, então não deve haver nenhum problema em pagar com ele no free shop 🙂
Muito obrigada pela informação, Fred!!!
Valeu mesmo!!! Esclareceu bastante muitas de minhas dúvidas… rsrs
Obrigada!!!!
E vou acompanhando e indicando o seu blog.. achei muito interessante! Parabéns!
Obrigado, Fernanda.
Disponha sempre, estamos aqui para ajudar no que for possível 🙂
Fred, fiquei com uma dúvida só em mais uma coisa aqui:
Sobre o comentário da Adri Lima –
Os produtos no Free Shop geralmente são expostos em dólar, certo?
Comprando com cartão de crédito a gente pode escolher pagar em dólar e aí contar com a variação cambial do fechamento da fatura OU fazer a conversão ainda no Free Shop em reais, correto?
Esta conversao ainda no Free Shop nao é recomendada? Quando você diz que a conversão deles é ruim é por ser muito alta? Geralmente acima da cotação dos cartões de crédito?
Liguei na operadora do meu cartao e ela me disse que utiliza a cotação do dólar de Venda, no caso do dia do fechamento da fatura. Você sabe que cotação de venda é essa?
E o dólar sofrendo instabilidades como agora, será que nao é mais recomendado já fazer a conversão para reais para saber AO CERTO quanto irá pagar, do que contar com a cotação do cartão e uma possível disparada do dólar e vir mais caro?
Oi Fernanda.
A Adri colocou um ponto interessante e pertinente. Normalmente, em tempos de dólar estável, a cotação do free shop é realmente pior que a do cartão de crédito, mas em tempos de instabilidade, pode ser que entre o dia da sua compra e o dia do pagamento da fatura, o dólar suba e daí a cotação do seu cartão ficará pior (além disso há o IOF de 6,38% no cartão em compras internacionais). Por isso, se você está preocupado se o dólar vai subir ou não, pague diretamente em real no free shop, pois assim você garante que o valor pago não vai subir.
Da última vez que passei no Free shop, a cotação deles para o Real estava pior que a última do meu cartão já com IOF, então comprei em dólar. No pagamento da fatura não estava muito diferente, então fiquei empatado. Antes dessas últimas altas, era muito mais caro o dólar do free shop (já cheguei a ver uma diferença de 25 centavos entre a cotação do cartão e a deles.
Agora, quanto ao dólar cobrado pelo cartão… Essa é uma pergunta que não quer calar, pq cada instituição cobra um valor diferente, pois paga um valor diferente pelo dólar… Não tem como saber com exatidão, infelizmente 🙁
Entendi Fred! 🙂
Valeu, mais uma vez!!!! 🙂
Abraços!!!