Quem viaja ao exterior sempre traz aquela lista de compras no Free Shop (ou Duty Free, se vocês preferirem). De camisetas a chocolate, você pode encontrar praticamente tudo para sua viagem, seja porque esqueceu em casa ou no hotel, seja porque seu amigo te deu o dinheiro pra comprar uma Chanel pro aniversário de casamento.
Fato é que precisamos nos atentar pra não cair nas ciladas dessas lojas.
Aqui no Sundaycooks a gente te explica o que normalmente vale a pena comprar, quando comprar, onde comprar, descontos, taxas, métodos de pagamento e muito, muito mais. Esse post é parada obrigatória pra quem vai viajar e quer descobrir os segredos do mundo mágico dos Free Shops; senta aí, pega o celular e anote nossas dicas!
Afinal, o que é o Free Shop?
Free Shop é uma loja localizada, normalmente, nos aeroportos internacionais e que vende produtos variados com isenção de imposto. Pega essa: produto sem imposto no Brasil é tipo Black Friday, né não?!
Encontra-se de tudo lá: balas, chicletes, chocolates, óculos, perfumes, roupas, malas, acessórios de viagem, livros, eletrônicos. Mas atenção: nem tudo vale a pena comprar no free shop.
Quem pode comprar no Free Shop?
Apenas viajantes para destinos internacionais, com apresentação de passaporte e passagem aérea. Passageiros com destino dentro do Mercosul, que não precisam apresentar passaporte (apenas RG), também podem comprar no Free Shop, desde que apresentem o cartão de embarque. Essa regra é válida mesmo nas lojas que estão fora da sala de embarque. Mesmo quando seu voo doméstico pousou na área internacional do aeroporto.
Então, nada de sair querendo comprar chocolate alemão no Free Shop pra presentear a tia que você saiu de Campinas e vai visitar Cuiabá!
Uma coisa que confunde muito as pessoas são as lojas Dufry que ficam fora da área de embarque ou dentro da área nacional. Esses estabelecimentos, apesar de terem toda cara de free shop, não são free shops de verdade e têm o mesmo valor (se não mais caro) que as lojas do Brasil. Nelas você pode fazer compras, viajando para fora, pelo Brasil ou mesmo sem estar viajando.
Quando eu posso comprar no Free Shop?
Qualquer pessoa que esteja viajando internacionalmente pode efetuar compras no Free Shop, desde que apresente passaporte e cartão de embarque. Como os preços nos Free Shop do Brasil são tabelados, gostamos de sugerir que as compras sejam realizadas durante o seu desembarque no voo de retorno ao Brasil. Assim você evita ter que ficar carregando os produtos durante toda a sua viagem e ainda consegue colocar essa compra na Cota 2 (explico abaixo!). A menos, é claro, que aquele iPhone esteja mais barato lá fora do que no Free Shop. E, normalmente, eletrônicos não são assim tão baratos no Free Shop!
Se você tem um voo com conexão doméstica no Brasil, só poderá efetuar a compra no Free Shop no desembarque do trecho internacional. Se o roteiro é Paris-São Paulo-Recife, você só poderá comprar durante a parada em São Paulo. Mas cuidado para não perder a conexão!
O leitor Rômulo comentou que numa viagem Santiago-São Paulo-Belo Horizonte, ele não pôde comprar no free shop de São Paulo, pois o sistema não permitia. Eu já tive uma experiência diferente nos EUA, em que eu só consegui passar no free shop na chegada e não na conexão. Sendo assim, o melhor é perguntar para o pessoal da loja se seu voo permite que faça as compras naquele aeroporto.
O que é certeza é que para bilhetes aéreos comprados separadamente (exemplo: Santiago-São Paulo / São Paulo-Belo Horizonte), o free shop será feito só na primeira perna, pois, para o sistema, seu voo terminou ali e o seguinte é um novo voo.
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Em alguns aeroportos, os Free Shops, tanto dentro quanto fora da sala de embarque, têm a opção de entregar suas compras já no momento em que você está embarcando. Dá sempre um friozinho na barriga em saber se as sacolas vão chegar a tempo, mas nunca tive problemas.
Cota de compras no Free Shop
UHHH, não poderia ser perfeito, né mesmo? São US$ 500 por pessoa (Cota 2), fora aquela cota básica de US$ 500 (Cota 1) de compras no exterior. Não entendeu? Explico melhor:
- Qualquer coisa comprada no exterior, seja em um Free Shop ou não, desde a sua ida até o seu aeroporto de chegada no Brasil (literalmente até você pisar fora do avião) entra na Cota 1 de US$ 500. Em caso de entrada no Brasil via marítima, terrestre ou lacustre, a Cota 1 é de US$ 300.
- Os itens comprados no Free Shop depois que você desembarcou, em terras brasileiras, entram na Cota 2 de US$ 500. A cota é tanto para valor quanto quantidade de alguns itens – e não pode ser ultrapassada – o sistema do Duty Free bloqueia.
Está viajando com criança ou menor de idade? US$ 500 de Cota 2 para ela (mas nada de bebidas alcoólicas e cigarros, hein? Chocolate e balas liberados!).
Para dúvidas sobre quais produtos que entram na cota, como saber se vou pagar imposto ou como declará-los, vale a pena ler este post aqui: Viajantes no Exterior: tirando dúvidas sobre compras no exterior
Como economizar nas compras do Free Shop – regra do PPP
- Planeje. A regra aqui é se planejar, ou seja, ter uma lista do que gostaria de comprar no Free Shop. Com ela é possível entrar antecipadamente no site da Dufry e verificar os preços desses itens. Além disso, a loja permite que você reserve os itens antes de viajar diretamente no site ou na loja física dentro da sala de embarque, desde que tenha o passaporte, o número e o horário do voo da volta. Isso é uma mão-na-roda, já que os itens reservados estarão te esperando, poupando tempo e a preocupação de não saber se o produto desejado estará em falta ou não. Ah, e alguns artigos, quando reservados, têm descontos extras, ou seja, ainda conseguimos economizar algum dimdim.
Dica: a reserva é sem compromisso, então você pode devolver qualquer uma das mercadorias sem precisar pagar nada por isso. Muito útil quando não se sabe se o preço dos outros Free Shops no exterior estarão melhores.
- Pesquise. Depois de verificar o preço dos itens no site e no Free Shop da sala de embarque, sempre que possível, pesquise os valores durante a viagem. Essa é uma dica meio óbvia, mas é que às vezes a gente esquece >.<
Por experiência própria, nos EUA os preços são parecidos, mas o Black Label estava 2 dólares mais caro que no Brasil. Já a Grey Goose estava em promoção por 4 dólares a menos que por aqui.
- Pechinche. O leitor Rafael comentou que às vezes há os descontos do dia e ofertas que valem para a próxima compra. Na dúvida, pergunte por promoções, principalmente se estiver comprando no embarque. Nem sempre os atendentes te avisarão de todas as liquidações sem que sejam questionados. Além disso, algumas cia aéreas e empresas, como a Confidence, dão cupons de desconto para serem utilizados no Free Shop.
Pagamento no Free Shop
A Dufry aceita pagamentos das seguintes formas:
Pagamento em Dinheiro
- Real (BRL)
- Dólar Americano (USD)
- Euro (EUR)
- Libra Esterlina (GBP)
- Franco Suíço (CHF)
- Dólar Canadense (CAD)
- Iene Japonês (YEN)
- Moedas apenas de Dólar Americano (USD) e Real (BRL).
Pagamento com Cartão de Crédito
- Visa (em real ou dólar)
- Mastercard (em real ou dólar)
- Diners (em real ou dólar)
- Amex (em real ou dólar)
- Hipercard (em real)
- JCB (em dólar)
Pagamentos em real podem ser feitos com cartão nacional, mas em dólar é preciso que o cartão seja internacional. Pagamento com cartão de débito somente nas bandeiras:
- Visa Electron (em real ou dólar)
- Redeshop (em real)
Com o aumento do IOF, as pessoas começaram a comparar se realmente vale a pena fazer as compras internacionais com o cartão de crédito. Neste cenário, pagar em dólar é normalmente mais vantajoso, pois a taxa de conversão utilizada pelo Free Shop geralmente é muito ruim. Mas se o dólar estiver variando muito e você não quiser arriscar, peça para converterem para real e garanta a cotação congelada. Pague em outra moeda apenas se quiser gastar o que sobrou da viagem.
Fique atento!
- Unidades monetárias. Free Shops na Europa, por exemplo, dão o preço em euros, enquanto os do Brasil dão o preço em dólares. Ou seja, na hora de comparar, não esqueça de fazer a conversão correta. Parece óbvio, não é? Já comprei uma vodka por 14 euros achando que estava arrasando frente ao Free Shop do Brasil, que vendia a mesma bebida por 16 dólares.
- Alguns itens não são mais baratos que no exterior. No Free Shop do Brasil, os eletrônicos às vezes são muito mais caros que se comprados em lojas no exterior, principalmente nos EUA. O mesmo vale para outros produtos como malas e acessórios.
Claro que os valores são melhores que em algumas lojas brasileiras, mas é preciso comparar os preços com os praticados nas lojas do país de destino para não se arrepender depois.
- Procure no exterior mercadorias que não existem no Free Shop do Brasil. Já notei que bebidas, perfumaria e óculos de sol são itens que normalmente têm um ótimo preço no Free Shop do Brasil. Com a última alta do dólar alguns produtos importados passaram a ter valores mais compatíveis e a diferença para a compra no exterior diminui consideravelmente, como é o caso dos perfumes. Por isso, sempre vale à pena dedicar um tempo antes da viagem para pesquisar os preços nas lojas ou e-commerce brasileiros.
Aconselho comprar fora apenas aquelas marcas ou coleções específicas que não existem no Free Shop do Brasil, como uma bebida diferente ou um lançamento de produto que não chegou por aqui ainda. Claro que se o item existe por aqui mas está mais barato no Free Shop lá fora, compre por lá mesmo.
- Regras de líquidos nos aviões. Aquela regra de limite de líquidos ou gel trazidos no avião também vale para compras em Free Shops, mas somente quando comprados antes de passar pela segurança na entrada das salas de embarque. Uma vez dentro ali dentro, você pode comprar, por exemplo, uma garrafa e levá-la a bordo sem problemas. Note que a bebida será embalada e lacrada pelo funcionário do Free Shop, mas se eles não fizerem isso, confirme se realmente não é necessário.
Lembre-se também que alguns voos com escala necessitam que você saia da sala de embarque, ou seja, será necessário passar pela segurança novamente. Neste momento eles podem encrencar com os líquidos comprados no Free Shop do aeroporto anterior e exigir que você deixe ou os despache.
Sendo assim, recomendo que só compre itens líquidos ou gel no Free Shop da sua última parada antes de voltar ao Brasil, para evitar esse tipo de problema. Ou compre apenas no Free Shop do seu aeroporto de chegada.
Ultrapassei a Cota 1. E agora?
Você deve fazer a declaração de que está trazendo itens acima da cota e passar pela fila especial de bens a declarar, durante o desembarque no Brasil. Será cobrado o imposto de 50% sobre o valor ultrapassado da cota.
Se quiser arriscar, poderá não fazer a declaração e torcer para que o tio da Alfândega não lhe pare. Só que eles estão mais que acostumados e treinados para saber quem tem cara de que está trazendo mais itens do que deveria. Então, cuidado! Caso seja parado e tenha itens acima da cota, você terá que pagar, além do imposto de 50% sobre o valor que passou da cota, uma multa na mesma grandeza do imposto devido. Em outras palavras, você pagará 100% sobre o total que passou da cota.
Fato é que quase todo mundo gasta mais que US$ 500 em compras no exterior. A maioria dos itens normalmente pode ser considerado de uso pessoal, como camisetas da Disney, lembrancinhas para os sobrinhos e até um ou dois perfumes comprados para usar durante a viagem.
Se estiver levando muito dinheiro em espécie, jóias, ou itens muito valiosos, pode ser que o país em que você se encontra solicite uma declaração e cobre algum imposto adicional. Mas, normalmente, esses casos estão explicados no papel que preenchemos na imigração.
Boa viagem e boas compras! 😀
Como procedo em uma troca de um fone dr beats solo comprado no duty free internacional do Rio de Janeiro? Eu vou ate o aeroporto e troco?
Oi João.
Eu não sei e confesso que nunca tinha pensado nisso. Como os produtos do free shop são teoricamente importados, não sei como ficam as garantias ou mesmo o caso das trocas. Ir no aeroporto vai ser difícil, pois você não poderá entrar na sala de embarque ou desembarque sem autorização.
Entre em contato com eles primeiro para saber como fazer. Os telefones e formas de contato estão aqui:
https://www.dutyfreedufry.com.br/contactUs.ep
Se você descobrir e puder voltar para dizer como foi, eu agradeço, assim eu posso atualizar o post com essa informação 🙂
Olá, Fred.
Pretendo ir ao Chile ainda este ano (é minha primeira viagem ao exterior) e minha dúvida é com relação à quantidade de malas. Minha intenção é de viajar apenas com mala de mão e chegando lá comprarei uma segunda mala, que despacharei no retorno. Existe algum controle de entrada e saída, de forma que seja detectado que estou retornando com uma mala a mais? Meu receio é que acabem retendo na receita federal considerando que todo conteúdo tenha sido adquirido durante a viagem.
Obrigado.
Oi Renato. Ninguém vai contar quantas malas você estava levando não, fique tranquilo 🙂
Sobre comprar muita coisa, roupas para uso próprio e algumas outras coisinhas não entram na cota, mas se você estiver pensando em trazer muitas coisas parecidas ou muitos eletrônicos, é melhor ter cuidado pq esse tipo de item eles pegam mesmo :/
Dê uma olhada neste post (https://sundaycooks.com/appviajantes-no-exterior/) para ver o que pode e o que não pode trazer e também o que entra ou não na cota.
Oi Fred, obrigado pelas respostas.
Mais uma dúvida =]
Você me disse que tenho direito a uma cota de 500 dólares no exterior e outra de 500 dólares no Brasil.
Minha dúvida é:
Estando no free do Panamá, e em conexão retornando ao Brasil (Confins) posso optar em comprar por exemplo; 750 dólares no free do aeroporto do Panamá e os outro 250 no aeroporto de Confins?
Falo isso pq o free do Panamá tenho muito mais opções do que em Confins.
Lembrando que minhas compras estarão em mãos e não despachadas.
Mais uma vez, agradeço por sua atenção.
Abraços
Oi Rodrigo.
Não pode não. Os 500 dólares de free shop são exclusivos do free shop do aeroporto que você chegar no Brasil. Se não ficaria fácil trazer 1000 dólares de compras, né? 😛
Você pode arriscar trazer mais que os 500 dólares de compras internacionais e torcer para não ser pego pela alfândega, mas se for, eles irão lhe cobrar o imposto e multa no mesmo valor do imposto.
Compas em mãos ou despachadas não faz diferença, se bem que é bem mais fácil eles verem o que você está trazendo se estiver na sua mão 😉
como faço troca?comprei um produto na saída e não serviu.voltei e disseram que apenas pode ser feita on line.vcs sabem como?
att Sofia
Oi Sofia.
A melhor forma é ligar para eles e ver como fazer. Eu nunca fiz troca de produtos de free shop e também nunca vi ninguém que tenha trocado 🙁 Se por um acaso você conseguir trocar, me avise para que eu possa colocar sua dica aqui no blog e ajudar outras pessoas.
Tenho uma grande duvida:
Meu voo começa em Toronto e termina em São Paulo, passando por NY e Rio de Janeiro. Como a primeira cidade do Brasil que vou chegar é o Rio, creio que devo realizar minhas compras no Free Shop do Galeão. Quero comprar algumas garrafas de bebidas. Porém, estou com receio de comprar e ter problemas depois, pois terei que embarcar em outro voo, para São Paulo. Aí está minha dúvida: comprando bebidas no Free Shop do Rio de Janeiro, tenho problemas para embarcar para São Paulo?
Obrigado!
Oi Felipe.
Você não terá problemas com as garrafas do Free Shop aqui no Brasil se precisar pegar outro vôo. Aqui não há tantas restrições para vôos internos como há no exterior. Minha dica é para não remover as garrafas da embalagem do Free Shop para evitar problemas.
Qualquer dúvida é só falar 🙂
quero revender camisetas importadas original e bones do estado unidos das america como devo fazer a compra e com quem vc conheçe alguns representante
Oi Valdomiro. Eu não tenho contato com nenhuma loja ou representante desse tipo. Talvez você encontre alguma no eBay 🙂
ola ,
irei voltar de madrid para ssa, e gostaria de comprar bebidas nno free shop de madrid, tem problema de embarcar com as mesma? no free shop eles podems despachar ?
Oi Mila.
Não há problema em comprar bebidas ou qualquer coisa no free shop do exterior não, mas apenas se estiverem depois da checagem de segurança, ou seja, já na sala de embarque. Falo isso porque alguns aeroportos tem uns duty free fora da sala de embarque e daí quando você vai passar pela segurança eles encrencam com líquidos.
É só você não comrpar muita coisa ou coisas muito grandes, pq o pessoal da companhia aérea pode pedir pra você despachar ou dar nó, mas só por causa do tamanho, não por ser líquido. Se pedirem para despachar, normalmente eles despacham ali na porta de entrada do avião mesmo.
Olá Fred, parabéns pelo seu blog. Gostaria de aproveitar sua experiência e tirar uma dúvida com vc.
Vou viajar em novembro para o exterior e vou levar uma máquina fotográfica. Como devo registrar, antes da viagem, que a máquina não foi comprada durante a viagem
? Este registro é feito no aeroporto? Em qual setor? Vc acha importante este tipo de providência? Aguardo seu retorno. Obrigada. Vanessa.
Oi Vanessa.
Não é preciso registrar a máquina ou qualquer aparelho eletrônico para ir ao exterior como era necessário antes. Na verdade nem tem mais como fazê-lo (eu tentei logo depois da mudança nas regras >.<). Itens comprados no Brasil não podem ter o imposto cobrado, mas se foi comprado no exterior, eles podem encrencar, por isso é preciso que ele esteja usado. Tire algumas fotos da própria câmera antes de viajar para mostrar caso eles queiram encrencar.
Bom dia. Estou indo para Santiago Chile (origem RIO) dia 07/11/12 e retorno 15/11/12. Ontem ao ir no site da Duty Free para reservar alguns produtos (com intencao de pegar na descida no RIO) lembrei que meu voo tem conexao em SP. No email da TAM existe dois vôos, com números distintos, no retorno.Um é Santiago-SP e o outro SP-RIO.
Ai que fiquei em desespero, pois tudo aponta que minha passagem no Duty Free só será em SP. O que me desagrada muito, uma vez que queria comprar bebidas para minha coleção e isso se tornará complicado por causa do peso da bagagem para o trecho SP-RIO. Vocês teriam algum comentário ou alguma dica-solução para esse caso ?
Outra coisa que piora ainda mais minha situação é que o tempo desconexão no retorno é de apenas 01:40h! Já liguei para a Tam para modificar o voo SP-RIO (2ºtrecho e final do retorno) para mais tarde, aumentando o tempo de conexão, ficando mais tempo em SP e tendo mais tempo para o Duty Free. Mas a cia aérea disse que nao pode mudar pois nao tenho pontos de fidelidade para complementar a mudança.
Vi comentários que se a passagem for VINCULADA eles teriam que me colocar em outro voo caso eu perca o meu que esta agendado SP-RIO. Isso procede ? Como sei que as passagens são vinculadas ? Acredito que a minha seja, pois apesar de estar no email escrito número de vôos diferentes, quando adquiri eu escolhi SANTIAGO-RIO, ou seja eu nao comprei as passagens separadas.
Peço a ajuda de vocês para uma solução para meu caso. O fato é que queria descer no Duty Free do Rio para comprar as bebidas que coleciono. Comprando em outro lugar (seja em SP ou até mesmo em Santiago) eu terei problemas com o peso da bagagem, certo? O que vocês me aconselham ?!
Obrigado, amigos.
Oi Phillip.
Espero que ainda dê tempo de lhe ajudar 🙂
Sobre as bebidas, você pode levar sim com vc de SP para o Rio, só que se tiver com muitas coisas, eles podem não deixar ou pedir que você despache uma das bagagens por causa do peso ou mesmo por causa do tamanho.
Sobre perder o vôo, eles só têm obrigação de lhe colocar em outro vôo caso eles atrasem o vôo de chegada. Se houver tempo, mas você atrasar, daí a culpa é sua e você precisa ver com a companhia como eles irão fazer, pois nesse caso eles não têm responsabilidade.
Tente conversar com o pessoal do free shop para ver se no seu caso seria possível comprar no Rio, mas eu acho difícil, até pq o vôo deve chegar na área nacional.
A única coisa que você pode fazer é reservar tudo no de SP e torcer para não ter fila, daí você já pega a reserva e paga o mais rápido possível. Ah, confirme com a TAM se será preciso fazer um segundo check-in. Se não precisar e se suas malas forem direto para o Rio (normalmente vc precisa despachá-las de novo), você terá um pouco mais de tempo livre.
Amigo…uma dúvida que sempre tenho: eu sou louco por “comidinhas” dos free shops de fora, por exemplo, “foie gras” da França, salames da Espanha, etc. Por ser alimentos, eu posso comprar na sala de embarque do aeroporto de fora e trazer para o Brasil?
Oi Ricardo.
Nós também somos loucos por trazer comida 😛 Eu já trouxe um pouco de tudo e trouxemos “foie gras” direto da França desta última vez 😛 Teoricamente, eles podem encrencar, principalmente se o produto não estiver naquelas embalagems à vácuo ou em latas. Se for comprado no Free Shop, eles não devem encrencar, porque tudo que é vendido ali é para ser levado para o país destino e, pelo que percebi, não é tudo que pode ser vendido lá.
Eu traria as comidinhas do free shop sem ficar pensando muito nisso, pois dificilmente o pessoal da alfândega vai encrencar.
Valeu mano…soou como música!!!!