Foram 4 voos na classe executiva da Ethiopian Airlines, cada um com aproximadamente 12 horas: de São Paulo para Adis Abeba, de Adis Abeba para Manila (o mesmo voo que vai para Bangcoc) e vice-versa. De brinde, ainda tive dois voos internos na Etiópia, cada um com cerca de uma hora, entre a capital e Lalibela. Me parece uma boa base para escrever uma avaliação de serviço da empresa, certo? Então vamos lá.
A Ethiopian Airlines
A falta de informação pode fazer muita gente torcer o nariz para uma companhia aérea da Etiópia, o que é compreensível, já que o país é extremamente pobre. Mas é só desinformação mesmo.
A Ethiopian Airlines é uma empresa de sucesso e tem uma história cheia de inovações no mercado africano e mundial.
Além de ter sido a primeira do continente africano a trabalhar com várias aeronaves de última geração ao longo dos seus 70 anos, a Ethiopian Airlines foi a primeira africana a voar com os modernos A350 e Boeing 787 Dreamliner (o modelo utilizado na rota do Brasil) e também com vários tipos de 777.
Hoje ela tem 6 aeronaves A350 (e mais 18 encomendadas), 19 modelos 787 Dreamliner e várias outras belezinhas, mantendo uma idade média de apenas 5 anos em toda a frota.
Na questão da segurança desse patrimônio, o centro de manutenção da Ethiopian Airlines é considerado um dos melhores da África e do Oriente Médio (onde concorre com as poderosas Emirates, Qatar e Etihad) e é certificado pelos rigorosíssimos órgãos de aviação dos EUA e da Europa.
A equipe de pilotos e comissários também tem um padrão de qualidade elevado, graças ao centro de treinamento da empresa, considerado excelente pela Organização Internacional de Aviação Civil e aprovado pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) e também pela Agência Europeia de Segurança em Aviação.
Por tudo isso, não é de se estranhar que a Ethiopian Airlines seja a aérea que mais cresce e a mais rentável da África, além de ter sido eleita a melhor do continente no último ranking Skytrax, entre outros reconhecimentos por aí.
Adis Abeba como hub para o mundo
O futuro da Ethiopian Airlines é ambicioso. O grande objetivo até 2025 é ser o maior grupo de aviação do continente africano. Para isso, uma conquista é fundamental: a consagração internacional do aeroporto de Adis Abeba como hub, ou centro de conexões.
Na parte geográfica, tudo parece estar pronto para dar certo. Segundo a companhia, Adis Abeba está a 10 horas de voo de 6 bilhões de pessoas, quase a população inteira do planeta. Dá para cobrir África e Oriente Médio nesse espaço, além de quase toda a Europa e a Ásia, e um bom pedaço da América do Sul, incluindo o Brasil.
É uma posição privilegiada, sem dúvidas. Para quem parte do Brasil, viajar via Etiópia pode ser o caminho mais curto para muitos destinos.
Como é o aeroporto de Adis Abeba?
Foi inaugurado em 1960, é o mais importante da Etiópia, servindo não apenas a capital, mas grande parte do país com voos domésticos e internacionais, atendendo a Europa, Oriente Médio, Ásia e América.
O Ethiopian Airlines Group, o maior grupo de aviação da África, completou recentemente a primeira fase da construção de seu Hotel In-Terminal e inaugurou um hotel de cinco estrelas no interior da Addis Aeroporto Internacional de Ababa Bole. É perfeito para os passageiros que pretendem estender seu tempo de conexão de um voo, retirando suas malas e fazendo pernoite nesse país de parada.
É preciso tirar visto para ir para a Etiópia?
A Etiópia exige um visto eletrônico de entrada único para turistas que passam por seu território.
Como tirar o visto para a Etiópia?
O visto eletrônico de entrada única na Etiópia pode ser solicitado através do site eVisa. Para sua emissão é necessário ter um passaporte válido por pelo menos 6 meses a partir da data em que você pretende entrar na Etiópia e ter uma foto recente do tamanho passaporte.
O prazo para emissão é de normalmente 3 dias. Assim que o e-Visa for aprovado, uma carta de aprovação será enviada diretamente para o seu endereço de e-mail.
O visto de turista de entrada única é válido por 30 (52 dólares) ou 90 (72 dólares) dias a partir da data prevista de chegada na Etiópia e não a partir da data de emissão. Se precisar solicitar a extensão antes que o visto expire, deverá ir pessoalmente à Sede do Serviço de Imigração e Cidadania (Adis Abeba, Etiópia).
Se não quiser solicitar online, poderá solicitar na sua chegada (se for elegível) no Aeroporto Internacional de Adis Abeba Bole ou na Embaixada da Etiópia mais próxima.
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Ethiopian Airlines: aviões, passagens e milhas
Quantos voos a Ethiopian Airlines opera saindo do Brasil? Eles ainda têm escala no Togo?
A Ethiopian Airlines voltou a operar voos diários saindo do aeroporto internacional de Guarulhos em São Paulo, direto para Addis Abeba (ou seja, sem escala). *Informações atualizadas em setembro de 2022.
Como comprar e parcelar passagens da Ethiopian Airlines?
Existe um boato de que a Ethiopian Airlines não parcela suas passagens. Aproveitei a oportunidade, fui atrás disso e descobri que parcela, sim. E o pagamento pode ser feito diretamente no site no momento da compra usando um cartão internacional.
Em caso de dúvidas, entre em contato com o escritório em São Paulo nos telefones (11) 4063-5199 (Atendimento em inglês) e (11) 3106-3295 (atendimento em português), no whatsapp (21) 999013559 ou pelo e-mail [email protected].
A outra opção é entrar em contato com seu agente de viagens e fazer a compra e o parcelamento diretamente com ele.
Aeronaves no Brasil e em destinos mais concorridos
Os voos entre o Brasil e a Etiópia são feitos no Boeing 777, um dos mais modernos do mundo. Com aeronaves mais novas, os assentos espaçosos e um ótimo atendimento a bordo. Voar nele é uma delícia.
O mesmo modelo faz os voos entre a Etiópia e a Tailândia (Bangcoc é um dos destinos favoritos dos brasileiros que usam a companhia), assim como os voos para o Japão.
Já os voos entre a capital etíope e Pequim usam o 777-300ER, um dos modelos de maior sucesso da Boeing, enquanto os voos para Nova Délhi são num 767-300ER, grande concorrente do A330-200 (utilizado pela Azul para os Estados Unidos, por exemplo).
Franquia de bagagem e duração dos voos
O voo de São Paulo para Adis Abeba leva aproximadamente 12 horas, enquanto o voo no sentido contrário leva 12h10. A franquia de bagagem é de 2 malas de 32 kg e não há previsão de cobrança nem de mudança nesse limite (ou seja: por enquanto, dá para trazer bastante café etíope na volta).
Programa de milhagem da Ethiopian Airlines
Aqui vai o meu maior elogio à Ethiopian Airlines: nunca havia recebido os pontos tão rapidamente. Verifiquei o meu saldo apenas 3 dias após o fim da viagem e, para a minha surpresa, todos os créditos já estavam lá.
A empresa faz parte da Star Alliance, que tem como membros a GOL, Avianca, TAP, Lufthansa, Air Canada, South African e United, por exemplo. Por isso, é possível colocar seus pontos diretamente nos programas dessas companhias ou no da própria Ethiopian Airlines, o Sheba Miles, que oferece 1000 milhas, por tempo limitado, ao viajar de/para São Paulo.
Para receber suas milhas de forma tão rápida quanto eu recebi, não esqueça de indicar o número do seu cadastro de fidelidade no momento do check in. Ele fica registrado automaticamente em todos os voos ligados à passagem original e tudo vai para a sua conta sem preocupação extra.
Caso esqueça de fazer isso, é possível solicitar os créditos direto no site na volta. Lembre-se de guardar todos os cartões de embarque por garantia.
Check in da executiva e sala vip em Guarulhos
O check in da Ethiopian Airlines acontece no Terminal 2 de Guarulhos e não no Terminal 3, onde costumam sair os voos internacionais.
Tudo correu de forma rápida e fácil no balcão de atendimento da executiva, mas você poderá fazer o check-in online 72 horas antes do voo no do site ou aplicativo da empresa.
A sala vip à disposição dos passageiros da executiva é a da Gol, um ambiente bom para relaxar e comer alguma coisinha antes de embarcar, mas sem grandes novidades.
Cloud Nine, a classe executiva da Ethiopian Airlines
Os Boeings 787 Dreamliner da Ethiopian Airlines têm ao menos dois tipos de poltronas na classe executiva, com diferenças mínimas.
Em um dos modelos (que usei no trecho Guarulhos-Adis Abeba e também entre Adis Abeba e Bangcoc-Manila), a área para colocar os pés é mais larga. Além disso, a poltrona fica levemente inclinada, ainda que totalmente esticada.
Já no modelo em que voei entre Manila e Adis Abeba (aparentemente mais moderno) o espaço para os pés é mais estreito e a poltrona fica totalmente horizontal.
As diferenças, porém, não atrapalham. Em ambas, uma pessoa com 1,80m consegue dormir com conforto e dá para deitar até de bruços (sim, eu testei).
Aliás, uma dica para quem voar na versão com o espaço mais largo para os pés: se você tiver mexido na poltrona, volte para a posição inicial antes de apertar no botão de deitar. O sistema não consegue esticar tudo se algo já tiver sido modificado.
A quantidade de poltronas da executiva é a mesma nas duas versões: 24, na configuração 2-2-2.
De resto, as cabines são praticamente iguais, superconfortáveis, silenciosas e com aqueles janelões maravilhosos do 787 Dreamliner.
Serviço de bordo da Cloud Nine
Se você estiver acostumado a voar apenas em companhias aéreas de países mais “frios” (digamos assim), talvez estranhe um pouco a leve descontração do pessoal da Ethiopian Airlines.
Não estou falando de desleixo nem de qualquer coisa parecida. Tampouco é algo que atrapalhe a qualidade do serviço. É apenas um clima de “Ei, não precisamos ser sisudos e nem tudo precisa estar impecável para ser bom, certo?”.
Eu, que não sou fã de formalidades, adorei. Comissários sorridentes e prontos para fazer alguma piadinha suave ficaram como a cara da Ethiopian Airlines para mim. Houve até um anúncio de feliz aniversário para um passageiro, feito em nome da tripulação – mas infelizmente não cantaram Parabéns a Você em amárico.
Outro ponto marcante é o toque etíope aqui e ali. O prato nacional mais significativo é oferecido em uma das refeições, junto com opções de vinhos locais e o mundialmente famoso café etíope. Além disso, uma das comissárias está sempre vestida com uma linda roupa típica do país.
Falando em refeições, elas merecem um destaque. Todas são muito boas e servidas em quantidade que não deixa ninguém sentir a menor fome. A impressão geral do grupo em que eu estava foi a mesma: a Ethiopian Airlines quer nos engordar.
Para contribuir com o relax dos passageiros, cada um ganha uma pequena nécessaire com itens básicos de higiene, tapa-olhos e protetor auricular. Tudo bem legal, mas o melhor mesmo é a própria bolsinha, que certamente ainda será muito útil para este viajante.
Entretenimento de bordo da Ethiopian Airlines
As formas de passar o tempo a bordo da executiva da Ethiopian Airlines são bastante básicas: filmes, jogos, documentários, mapas e aquela coisa toda.
A propósito, a Ethiopian Airlines brilha no quesito “filmes de fora de Hollywood” e em curtas de animação. São vários títulos, de muitos lugares do mundo.
Alguns filmes podem não ter legendas em português. Existe conteúdo em português, com filmes e documentários brasileiros, no sistema de entretenimento a bordo, porém podem não estar disponível em alguns momentos.
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A alternativa para quem não manda bem na hora de escutar inglês é assistir aos filmes brasileiros, escolher curtas de animação (que não precisam de legenda) ou partir para os filmes em outras línguas, geralmente com legendas no idioma de Shakespeare.
Outro ponto positivo do entretenimento a bordo são os fones que isolam o ruído externo distribuídos na classe executiva. É verdade que o 787 Dreamliner é silencioso e ajuda nisso, mas essas belezinhas garantem que nada vai atrapalhar o seu áudio.
Voos dentro da Etiópia
A Etiópia um país bem grande, com área parecida com a do Pará, então voar é a opção mais cômoda para quem quer viajar pelo país. A Ethiopian Airlines sabe disso e vem investindo nos seus voos internos. Hoje ela atende 19 destinos, mas o objetivo é chegar a 27 até 2025.
Os aviões que a companhia utiliza nesses trechos são o Boeing 737-800NG Sky Interior, o Boeing 737-700 (ambos iguais aos que a Gol tem no Brasil) e um modelo que arrepia quem tem medo de voar e não tem muita informação sobre aviação: o Q400 da Bombardier, um turboélice.
Foi exatamente nesse último que eu fiz meus dois voos dentro do país e achei tudo maravilhoso.
Sim, ele é menor do que os aviões aos quais estamos acostumados (tem entre 64 e 78 lugares), mas não é claustrofóbico nem mesmo para alguém que, como eu, não consegue conter o pânico ao sentar no banco de trás de um carro duas portas.
Sim, ele é um “avião a hélice”, mas saiba que esses modelos para aviação comercial são tão seguros quanto os “aviões com turbina”. Além disso, a fabricante do Q400 é canadense e empresas como Air Canada, Qantas (Austrália), SAS (Suécia, Noruega e Dinamarca) e Lufthansa (Alemanha) usam o mesmo modelo em seus voos mais curtos.
Cada voo durou apenas uma hora, mas deu tempo para comer um pequeno lanche acompanhado de água e perceber que o avião é bem mais silencioso do que os turboélices ATR em que voei no Brasil e no Laos.
Como foi a minha viagem com a Ethiopian Airlines ?
A Ethiopian Airlines é uma excelente companhia aérea, segura e muito moderna, mais até do que algumas empresas brasileiras. Ela tem tudo para ser uma excelente escolha para a sua viagem.
É verdade que existem aspectos onde ela pode melhorar, mas não são pontos que estragam a sua experiência e nós sabemos que nenhuma companhia consegue ser 100% perfeita.
Então, se o preço estiver bom, aproveite. Você não vai se arrepender e ainda vai ter a chance de fazer uma parada na fascinante Etiópia.
O Sundaycooks viajou a convite da Ethiopian Airlines e do Departamento de Turismo das Filipinas.
Que ótima essa avaliação!
E eu li essa semana que a Ethiopian vai começar em março/2018 a operar o trecho São Paulo – Buenos Aires, assim como a Turkish e a Qatar já fazem hoje em dia… Vai ser uma ótima oportunidade pra gente ter um gostinho da companhia!
Oi, Marcela!
Sim, o pessoal da Ethiopian falou disso. Vai ser uma boa mesmo! Comer comida etíope entre SP e BsAs vai ser uma bela experiência!
Abraço!
Gabriel,
Adorei o review.
Já voei com a South African e já considerei mais de uma vez a Ethiopian. Agora acho que vou considerar ainda mais. Interessantíssimo este ponto da idade da frota. Se for olhar a idade das aeronaves das cias americanas, por exemplo…. Você chora.
Gosto muito de fazer de Dubai o hub para a Ásia, mas às vezes fica difícil $$$.
Abraço.
Diogo, a Ethiopian é excelente. Eu fiquei realmente surpreso com a infraestrutura e a visão da empresa. Eu passarei a considerar até para ir à Europa! =D Abraço!
Eu voei de Ethiopian Airlines em março de 2015, e não tenho do que reclamar. Gostei demais dos 787-800 Dreamliner, era minha primeira vez nesse novo modelo da Boeing, e gostei muito!
O serviço de bordo também, não tenho do que reclamar. Peguei três voos longos deles: GRU-LFW, LFW-ADD, e ADD-LHR.
O 787 Dreamliner é imbatível! =)
Obrigado pelo relato, Paulo 🙂
Adorei seu post foi o mais completo de informações. Já voei duas vezes de Ethiopian pela classe econômica confesso que eu não gostei, em questão de espaço e alimentação. Mais vale super a pena o custo e benefício $.
Que bom que você gostou, Lilian! =)
Olá Gabe!
Irei fazer uma viagem para Israel com conexão em Adis Abeba pela Ethiopian. Gostei muito dos seus dois posts falando da companhia e da Etiópia. Você mencionou que a Ethiopian oferece no check-in um serviço de traslado e acomodação. Mas gostaria de saber se esse serviço é cobrado e quanto seria?
Abraços!
Oi, Diogo. Entre em contato com a central de atendimento da Ethiopian no Brasil. O link está ali no texto. Abraço!
Obrigado pela resposta, irei entrar em contato. Mas de qualquer forma eu queria saber como foi o procedimento com vc, não poderia comentar? Queria saber se eles cobraram por esses serviços para ter uma ideia do valor.
Abraços
Oi, Diogo, bom dia!
Eu não fiz essa parada gratuita, meu voo de ida era com conexão em tempo menor, então não tive essa oportunidade. E na volta, a parada na Etiópia foi programada.
O que posso dizer é que a parte de vistos do aeroporto é meio confusa, mas você sobrevive e Addis vale ser visitada por quem tiver essa oportunidade. 😉
Abraço!
Olá,
A Ethiopian me deu a seguinte resposta:
“A cia oferece condições de pernite quando só existe uma opção de voo com escala superior a 8h.
Porém, para TLV existe uma outra opção com conexão imediata. Então neste caso, os custos ficam por conta do passageiro.”
Abs
Obrigado pela informação! =)
Abraço!
Fiz uma reserva e paguei com o cartão de crédito do meu chefe, que mora nos EUA. O bilhete foi bloqueado para verificação do cartão por tentativa de fraude.
Tentamos pessoalmente liberar o cartão no escritório do aeroporto de Los Angeles, que descobrimos não existir (apesar do site da Ethiopian dizer o contrário).
Fizemos então algo que realmente nos deixou bem desconfortáveis. Seguindo orientação do site, enviamos por fax um formulário preenchido, juntamente com cópia da identificação do dono do cartão e uma cópia frente e verso do cartão usado. Isso mesmo, número do cartão e código de segurança enviados por fax. Imaginem a tranquilidade do cliente ao realizar esse tipo de “verificação”. E apesar de termos recebido no nosso aparelho a confirmação de que o fax foi recebido, em contato com o atendente da Ethiopian em Washington (muito mal educado por sinal) nos disse que não havia recebido nada.
Já sem muita paciência, resolvemos então que pagaríamos o bilhete em dinheiro (mais de R$ 11.000) no balcão de check-in, como sugerido no próprio site da companhia aérea para casos similares. Antes porém liguei no atendimento em São Paulo para confirmar a operação. O atendente de São Paulo prontamente se recusou a aceitar dinheiro em qualquer embarque saindo do Brasil.
Não nos restando outra alternativa, já que o embarque é proíbido sem verificação do cartão, solicitamos o cancelamento do bilhete. Detalhe, ainda faltavam mais de 7 dias até o vôo.
Resposta da Ethiopian ao meu pedido de cancelamente: “Infelizmente não podemos proceder com o cancelamento porque o bilhete permanece bloqueado. Enquanto o bilhete estiver bloqueado por razões de segurança, nós não podemos alterar, cancelar ou reembolsar, além do passageiro estar impedido de embarcar”.
Nós acabamos reservando com outra companhia aérea, abrindo uma reclamação formal na companhia de cartão de crédito (que aliás em momento algum recusou a transação) e colocando o advogado da empresa para resolver.
Mas a pergunta que ficou foi: se tratam assim seus clientes, como será então que tratam seus pilotos e pessoal de manutenção em solo? Será que o menor custo da Ethiopian Airlines vale mesmo o risco? Nunca mais irei passar nem perto dessa empresa aérea.
Estas informações ainda são válidas em julho de 2022?
Oi, Carlos.
Entrei em contato com a companhia aérea e estou aguardando as informações para atualizar esse artigo.
Boa noite, muito bom seu conteúdo, mas não achei as informações a respeito de conexões acima de 8 horas. Tenho que solicitar pelo serviço ?
Muito obrigada
O ideal é entrar em contato com o SAC da cia solicitando esse tipo de serviço.