Antes de seguirmos juntos nessas próximas linhas, preciso te contar um quase segredo: sou aficionada por hotelaria e hospedagens. Gosto de hotéis que contam histórias, que nos abraçam e às vezes até nos tiram para dançar. Graças aos meus quase 17 anos de profissão, tive a dádiva de conhecer um pouco de tudo. Pelo menos era o que eu achava até chegar no Le Grand Mazarin, em Paris.

Então me deixe te apresentar um portal que se escancara para um mundo de realismo fantástico. Ele fica no Marais, em Paris, e atende pelo nome de Le Grand Mazarin. Mais do que uma imersão visual e sensorial, esse hotel é um desafio narrativo para textos de viagem que não carregam a mão em adjetivos. Por lá, eles são apenas superlativos.

Faltava pouco para retornar ao Brasil depois de um mês viajando sozinha pela França, cansada e cheia de malas (pessoal que viaja sem despachar bagagem, me desculpem! É impossível resistir aos mercados franceses), cheguei para fazer o check-in e o concierge me perguntou:

— Onde você chama de casa? Menos de três minutos depois, já tinha uma reserva para jantar e uma garrafa gelada de champanhe me esperando no quarto. Era hora da magia começar.

A primeira impressão que tive, ao abrir a porta, era que fora transportada para o universo do cineasta Wes Anderson. Mas eu não poderia ter sido a primeira pessoa a pensar nessa referência. Não mesmo.

Dito e feito. A própria Condé Nast Traveler, a Vogue do mundo do turismo, definiu o Le Grand Mazarin como “uma atmosfera de salão literário onde Wes Anderson encontra Alice no País das Maravilhas”. Como é mesmo aquele ditado em inglês? Isso mesmo! Great minds think alike.

Le Gran Mazarin e arte de uma história bem contada

Dando um baile de storytelling, o hotel foi inspirado nos salões literários que pipocavam no Marais durante o século XVII. Esses espaços costumavam reunir artistas e pensadores da época para o que hoje chamamos, com muito menos glamour, de “rodas de conversas”.

Arquitetura da alquimia

É impossível pensar no Gran Mazarin e não falarmos sobre arquitetura. O hotel respira a criatividade purgante do designer sueco Martin Brudnizki.

Nas palavras do próprio arquiteto:

“Fomos inspirados pelo conceito de salão, onde figuras da arte, literatura e música se reuniam em residências suntuosas, trocando ideias e pensamentos. Há uma sensação de colecionador em cada espaço (…)”

Engenhosidades maximalistas dão as mãos ao clássico francês banhado de muita cor. Isso teria tudo para dar errado em qualquer outro lugar do mundo, menos em Paris. Seu conceito abraça a história, o mundo das artes e literatura como só um endereço no Marais poderia fazer.

Le Grain Mazarin - recepçao

O escritório de arquitetura se preocupou em trabalhar com muitas empresas classificadas como Entreprise du Patrimoine Vivant (EPV é um selo governamental criado para distinguir as empresas francesas com um conhecimento único e excepcional). E esse resultado fica claro assim que conhecemos mais detalhes sobre a propriedade.

Arte por todos os cantos

Le Grain Mazarin - predio

Quinhentas obras de arte fazem parte do acervo do hotel, sendo integradas magicamente entre as áreas comuns e até mesmo nas suítes. A seleção ficou a cargo da Amélie du Chalard, uma galerista e curadora que trouxe aquela pitada de pimenta para o molho do Gran Mazarin.

As janelas para o pátio foram ilustradas pela artista Sophia Pega, que usou uma técnica chamada trompe-l’oeil que monta uma diferente perspectiva, criando uma sensação de ilusão de ótima. Já os tetos do bar e do restaurante receberam um trabalho exclusivo feito pelo Ateliers Gohard.

Por fim, o destaque vai para o afresco que toma todo o teto e desce pelos pilares que cercam a piscina que fica no subsolo. É algo único. O trabalho foi assinado por Jacques Merle e foi inspirado em Jean Cocteau, um artista francês multifacetado que marcou o século XX.

Le Grain Mazarin - SPA

Le Grain Mazarin: sonho de uma noite de verão

Suíte

Um dossel dramático dita o tom do meu quarto, que consegue destacar símbolos históricos excêntricos e ainda dialoga com itens de bem-estar modernos. Ele lembra o estilo de tapeçaria Aubusson, tradição nascida na cidade francesa homônima. As luminárias foram feitas sob medida e muitos itens de decoração foram garimpados em feiras de antiguidade, deixando todo o conceito ainda mais original.

Le Grain Mazarin - detalhes da decoração do quarto

Outro detalhe me chamou a atenção: o cuidado com a seleção das marcas que complementam o ambiente da suíte. Por exemplo: o café oferecido para os hóspedes nos quartos é da marca Joyeux, uma rede de cafeterias francesa que empresa pessoas com deficiência. E quando o assunto são as amenities, nomes cobiçados como Diptyque, Tata Harper e Augustinus Bader dão seus shows na hora do banho.

Nunca uma noite num hotel passou tão rápido quanto aqui.

Gastronomia

Espaço muito cobiçado pelos próprios parisienses, o restaurante Boubalé oferece um menu assinado por Assaf Granit, chef israelense premiado. Inspirado nos pratos típicos da culinária judaica do Leste Europeu, também conhecida como cozinha Ashkenazi, ele trabalha com ingredientes frescos e apresentações diferentes que nos levam para sabores inesperados.

O Le Bar também é outro ambiente disputado. Aqui, drinks autorais e aperitivos deixam a noite mais perfeita. E de quinta a sábado, ainda é possível aproveitar as apresentações de músicas no Library Bar, um lugar quase secreto no hotel.

Le Grain Mazarin - restaurante

Infraestrutura

Inaugurado em 2023, o Gran Mazarin fica num prédio histórico do século XIV e tem apenas 61 quartos. Nem hotel-boutique, nem hotel de rede. Ou seja, na medida ideal para ser reconhecida pela equipe e não se perder pelos corredores.

Além das suítes, do restaurante e do bar, o hotel ainda tem um SPA, uma academia, jacuzzi, hammam e uma piscina coberta, raridade em Paris.

A academia merece seu destaque: é difícil ter a oportunidade de praticar atividade física num ambiente tão cheio de personalidade. Até eu, a rainha envergonhada do sedentarismo, fiquei com vontade de aproveitar as bicicletas de spinning.

Le Grain Mazarin - academia

SPA

Sob a abóboda mais artística da Europa desde a pintura da Capela Cistina, o SPA divide uma área no subsolo com a academia, jacuzzi e a piscina. O espaço de relaxamento é famoso por oferecer massagens que seguem o método Anne Cali, uma profissional na área de bem-estar que desenvolveu técnicas especiais de massagem e drenagem linfática (confesso que fiquei com vontade de testar).

Le Grain Mazarin = piscina

Serviços

Pode parecer que estou rasgando seda, mas preciso falar sobre o nível de serviço do Le Grand Mazarin. Impecável, ao mesmo tempo, amigável e cortês. E por que isso vale uma nota de destaque? Muitos hotéis de altíssimo padrão criam um ambiente quase opressor, um lugar de não pertencimento, cujos funcionários chegam a soar aristocráticos. E aqui o oposto acontece.

Atenção máxima aos detalhes (me atrasei para o jantar e, quando cheguei na recepção, o concierge já tinha avisado o restaurante) até um jesto de simpatia espontânea da equipe durante o café da manhã. Quisera eu encontrar esse tipo de cuidado em outros lugares.  

Le Grand Mazarin e famílias

Eclético e singular, o Gran Mazarin também está bem-preparado para receber famílias com crianças e bebês pequenos. Ursinho de pelúcia, berço e até ammenities infantis fazem parte da atenção aos detalhes. O melhor de tudo? O concierge está pronto para oferecer sugestões de Paris para os petits.  

Le Grain Mazarin - amenidades

Localização

O hotel nos proporciona uma vivência quase extravagante de história e arte bem no coração do Marais, um bairro clássico de Paris. Ele fica na esquina da Rue des Archives e Rue de la Verrerie, próximo de marcos da capital francesa como o Museu Picasso, o Museu Carnavalet, o Centro Pompidou e a Tour Saint-Jacques. A Rue de Rivoli e o Hôtel de Ville (a prefeitura da cidade) ficam a um quarteirão de distância.

O Marais é meu lugar favorito para se hospedar em Paris. É onde Paris encontra Paris. Entre galerias, antiquários, vitrines de estilistas e bistrôs, é puro charme. É um bairro com alma boemia e DNA francês. O Le Grand Mazarin não poderia ter escolhido endereço melhor para chamar de casa.

Maisons Pariente: o nome por trás do conceito

O Grand Mazarin é o quarto hotel do Maisons Pariente, um grupo hoteleiro que eleva o conceito de hospitalidade francesa a novos patamares. Completam esse quarteto o Crillon-le-Brave em Provence, Le Coucou em Méribel e Lou Pinet em Saint-Tropez.

A título de curiosidade, o restaurante do hotel leva o nome de Boubalé que em iídiche (língua germânica das comunidades judaicas da Europa Central e Oriental) quer dizer “minha bonequinha, minha queridinha”. Essa era a forma carinhosa como as cofundadoras do grupo costumavam ser chamadas por suas avós.

O Grand Mazarin é para…?

Ele é o meu número. Criativo e diferente, o Grand Mazarin é perfeito para quem gosta de design, de ouvir uma história bem contada e para quem busca a essência de Paris que vai muito além da Fashion Week. Não vejo a hora de poder voltar.

Le Grain Mazarin - suite

Natalie ficou hospedada no Grand Mazarin a convite do hotel.

O centro histórico de São Paulo é uma região muito rica em pontos turísticos interessantes. Nessa área, é possível visitar diversos lugares a pé cuja entrada é gratuita, aumentar a conexão entre a cidade e seus frequentadores, ouvir sotaques do Brasil e do mundo inteiro e ainda conhecer lugares que passam desapercebidos para quem tem pressa. 

De museus, bares, centros culturais, estabelecimentos comerciais de tradição a adaptações de espaços públicos, o centro histórico de São Paulo vem passando por um longo e tumultuado processo de revitalização para as pessoas poderem frequentar mais a região. Várias iniciativas privadas têm surgido nos últimos anos, mas algumas ações governamentais seguem sendo mal aplicadas, o que pode aumentar ainda mais a sensação de insegurança.

A lista de lugares para visitar o centro histórico de São Paulo é bem extensa, mas começamos com 17 atrações que visitamos recentemente e mais 3 que já publicamos. Reunimos em um só lugar tudo que esta área pode nos oferecer e, claro, com dicas de segurança para você voltar de lá com boas histórias para contar. (O texto com nossos bares e restaurantes favoritos vai ficar para 2025, prometo!)

Uma rápida passagem pela história de São Paulo 

A região conhecida como centro histórico de São Paulo ou centro velho de São Paulo é uma área central de aproximadamente 185.000 m² onde aconteceu sua fundação em 25 de janeiro de 1554 pelos jesuítas. 

A partir de 1860, a agricultura cafeeira começava a expandir, principalmente com a construção da ferrovia The São Paulo Railway (SPR), que ligava Santos a Jundiaí para transportar o ouro negro, como era chamado o café na época. 

Durante a virada de século, o centro histórico de São Paulo recebeu iluminação pública a gás e construções de viadutos, como o viaduto do Chá (1892) e o da Santa Efigênia (1913), alguns palacetes e os automóveis começam a surgir. 

Em 1920, o processo de verticalização no centro histórico de São Paulo começou com a construção do edifício Martinelli (1929)

A expansão do Plano Avenidas, feito em 1940, tinha o intuito de aumentar o número de ruas e avenidas para outras partes da cidade, mas até os anos 1970 o centro histórico de São Paulo era uma das principais regiões financeiras.

Em 1980, as avenidas Paulista, Faria Lima e Berrini entram na concorrência pela disputa da concentração de atividades econômicas.

E assim começa o esvaziamento do centro em relação às atividades econômicas em 1990, com moradores se mudando para outras partes da cidade, surgindo os primeiros sinais de degradação.

Em 1991, um movimento poderoso entre os comerciantes da região chamado Associação Viva o Centro ganha forças, pressionando o poder público para atender às expectativas de retomar os negócios para revalorização do centro de São Paulo. 

A partir de 2000, as Leis 10.257/2001 e 16.050/2014 implementam vários planos de revitalização para valorizar a função coletiva do espaço e estimular a diversidade funcional da região. 

Algumas curiosidades

1826: 26.020 habitantes.

1960: 3.781.466 habitantes (tornando-se a cidade mais populosa do Brasil).

2022*: 11.451.245 habitantes (entre eles, estão cerca de 360 mil estrangeiros morando legalmente na cidade, segundo dados da prefeitura).

Segundo o manual do centro histórico de 2022, da prefeitura de São Paulo, circulam em média 600 mil pessoas por dia na região.

*Censo Demográfico divulgado pelo IBGE.

Arquitetura e urbanismo no centro histórico de São Paulo

O centro histórico de São Paulo é um verdadeiro templo de monumentos de grandes mestres da arquitetura como Ramos de Azevedo, Oscar Niemeyer, Gregori Warchavchik e Marcos Cartum.

Veja uma lista com alguns desses projetos arquitetônicos mais emblemáticos que ficam no centro de São Paulo:

Ramos de Azevedo Oscar Niemeyer Gregori Warchavchik Marcos Cartum 
1897: Pinacoteca do Estado 1950: Edifício Montreal 1953: Edifício Cícero Prado 2012: Praça das artes 
1903: Teatro Municipal 1951: Edifício Copan   
1911: Palácio das Indústrias (Museu Catavento) 1955: Edifício Triângulo e Edifício e galeria Califórnia   
1914 a 1938: Companhia Estrada de Ferro Sorocabana (Memorial da resistência de São Paulo) 1956: Edifício Eiffel   
1920: Palácio dos Correios    
1928: Mercado Municipal de São Paulo    
1937: Edifício Sete de Abril    

O centro histórico de São Paulo foi construído e reconstruído algumas vezes, mas ainda conseguimos visualizar algumas passagens históricas importantes.

Entre 1875 e 1930, a região central de São Paulo foi ocupada pela elite cafeicultora paulista, entre as ruas São Bento, Quinze de Novembro e Direita.

Neste momento, a Praça da Sé e do Patriarca, Vale do Anhangabaú e Viaduto do Chá começam a ser construídos inspirados em bulevares parisienses, após a desapropriação e demolição de diversos cortiços.

Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 1
Centro histórico de São Paulo – A sombra das árvores faz desta calçada um lugar bem gostoso de caminhar. Estávamos a caminho da Galeria Metrópoles

Havia regras de urbanização do centro histórico de São Paulo que impunham respeitar larguras, formas de ruas e praças que deixavam bem claro a intenção de afastar a população de menor renda naquela região, por exemplo: era proibido oferecer serviços às classes mais baixas naquele perímetro em respeito aos Códigos de Postura e os Códigos sanitários do século XIX.

Depois do auge da produção cafeeira, durante as décadas de 30 a 50, a economia de São Paulo focou na industrialização e esse plano de embelezamento começou a provocar questionamentos sobre a inexistência de foco na infraestrutura urbana.

Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 2
Centro histórico de São Paulo – Vista da sacada da Galeria Metrópole, na República

Nesse período, iniciou-se o processo de verticalização do Centro Histórico de São Paulo, devido aos altos preços dos terrenos e dificuldades de circulação, tendo em vista que as indústrias estavam se mudando para o centro. E é neste momento que surgem os famosos edifícios como o Guinle (1916), Sampaio Moreira (1924), Martinelli (1929) e Altino Arantes (1947).

Com os movimentos de revitalização do centro histórico de São Paulo, nota-se o alto valor histórico, cultural e arquitetônico. Este trecho foi tombado em 2007 e inclui uma lista que inclui 149 edificações, 7 praças, 20 obras de arte em ruas e 4 viadutos relacionados à memória e à identidade da cidade e da população de São Paulo. 

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    Quais são os bairros do centro histórico de São Paulo?

    A cidade de São Paulo está dividida em 5 zonas diferentes: zona central, zona norte, zona sul, zona oeste e a zona leste. Cada uma dessas regiões é composta por um grupo de bairros. O centro de São Paulo ou a zona central é composta por oito bairros:

    Bela Vista Liberdade 
    Bom Retiro República 
    Cambuci Santa Cecília 
    Consolação Sé 

    O conceito do termo centro histórico de São Paulo é normalmente ligado a uma pequena área entre os distritos da Sé e República, onde fica o maior grupo de prédios históricos. Entretanto, atrações que contam a história da cidade não se limitam a esses dois lugares, se estendendo a outros bairros da região central.

    Rua consolação com prédios graffitados ao fundo em dia ensolarado. Um dos passeios mais legais para fazer no centro histórico de São Paulo
    Centro histórico de São Paulo – Arte urbana traz cores para os prédios próximos a praça Roosevelt

    Bela Vista: um dos bairros ítalo-paulistanos onde a maioria dos moradores era imigrante, mas seu nome “Bela Vista” foi registrado apenas em 1910. Antes, a região era conhecida como “Campos do Bexiga” devido às várias propriedades do Antônio José Leite Braga, conhecido como Bexiga, e gradualmente foram mudando esse nome para Bixiga, grafia que permanece até agora.

    Bom retiro: o bairro fica entre os rios Tietê e Tamanduateí. No século XIX, ali ficavam chácaras e sítios, como a “Chácara do Bom Retiro” uma propriedade famosa usada na época como retiro de fim de semana pelas famílias mais ricas de São Paulo. Hoje é uma região com imigrantes gregos, italianos, portugueses, judeus e sul-coreanos.

    Cambuci: o nome do bairro surgiu porque era bem comum avistar várias árvores da fruta cambuci na região. Ainda na época de São Paulo de Piratininga, a área era usada como trilha para seguir a rota do Caminho do Mar para chegar a Santos. Na década de 40, foi erguido o primeiro conjunto habitacional da cidade: o Conjunto Habitacional Várzea do Carmo, que existe até hoje.

    Consolação: o bairro surgiu a partir da capela, erguida por volta de 1779, em homenagem à Nossa Senhora da Consolação. Aliás, nessa época, a cidade terminava exatamente onde a igreja está. Era uma região cheia de chácaras onde começava a estrada para Sorocaba e Itu. Com o surgimento da avenida Paulista, em 1891, lentamente a região deixou de ser uma fronteira e se tornou parte da região central.

    Vista para Rua Galvão Bueno, na Liberdade
    Centro histórico de São Paulo – Aos finais de semana, a rua Galvão Bueno fica repleta de visitantes

    Liberdade: no século XIX, o distrito era chamado de Bairro da Pólvora e era ocupado majoritariamente por pessoas negras. O largo da liberdade era conhecido como Largo da Forca, pois era o lugar onde escravizados fugitivos eram mortos. Durante a demolição realizada perto da Capela Nossa Senhora dos Aflitos, foram encontradas ossadas que acreditam ser do Cemitério dos Aflitos, que foi construído em 1774. Em 1912, famílias de japoneses começam a ocupar as casas da rua Conde de Sarzedas e aos poucos começou o crescimento da comunidade japonesa na região, tornando-se a maior comunidade de japoneses fora do Japão.

    grafite em um muro com a frase "quero te ver bem"
    Centro histórico de São Paulo – Entre o Copan e a Galeria WG, nos deparamos com essa arte que mais parece um abraço

    República: o surgimento do bairro se iniciou em 1892, após a construção do viaduto do chá. Antes disso, a região teve nomes como “Largo dos Curros”, devido às touradas e cavalgadas que aconteciam lá e “Praça das Milícias”, quando havia treinamentos militares. Em 1889, após a Proclamação da República, bairros e ruas foram renomeadas e a região ganhou seu nome definitivo. Este é um dos menores bairros da cidade.

    Santa Cecília: em 1860, a região tinha grandes loteamentos com chácaras e fazendas.

    O Hospital Central foi inaugurado em 1884 e ainda é sede de um dos hospitais mais importantes de São Paulo: a Santa Casa de Misericórdia. Em 1961, foi inaugurado um “templo a Santa Cecília”, santa padroeira dos músicos. Este é um bairro mais residencial, se comparado aos outros da região central, e onde se concentra uma grande comunidade de judeus.

    carros estacionados em vagas públicas ao lado da ciclofaixa
    Centro histórico de São Paulo – Ao caminhar pela Santa Cecília, você vai se deparar com essas vagas de estacionamento público ao lado da ciclofaixa

    Sé: a Sé está intimamente ligada à fundação de São Paulo em 1554. Foi aqui que jesuítas, incluindo José de Anchieta, realizaram a primeira missa no povoado de São Paulo de Piratininga, lugar onde hoje fica o Pateo do Collegio. Foi implantado em 1934 o marco zero da cidade, que é referência das distâncias das residências, CEP e rodovias.

    Nossas sugestões de hospedagem no Centro de São Paulo

    Se você quiser ter uma experiência ainda mais imersiva no centro de São Paulo, vale alugar o Apartamento 605, na Holmy (e você ainda pode parcelar no cartão sem juros).

    Já no quesito hotéis, fiquei apaixonada pelo novo Sooz Hotel Collection que fica num prédio lindo na Avenida São João. Já o Ibis Style é sempre uma escolha certeira. O Nacional Inn Jaragua e o Slaviero São Paulo Downtown são mais antigos, mas ficam em ruas movimentas e de fácil acesso a diversos restaurantes e pontos interessantes no centro.

    Atrações no centro histórico de São Paulo 

    A lista de atrações no centro histórico de São Paulo é vasta, mas separamos 22 pontos interessantes entre clássicos, novos e escondidinhos para você conhecer várias versões dessa região que está sempre nos surpreendendo.

    Museu de arte sacra de São Paulo

    O nosso passeio pelo centro histórico de São Paulo começa pelo Museu de Arte Sacra. Este espaço é voltado para peças projetadas para o culto sagrado, principalmente para o cristianismo, mas não se trata de um museu sobre a religião e sim sobre os estilos artísticos que potencializavam a narrativa cristã e que conectavam o fiel à energia divina.

    Ele foi instalado numa construção projetada por Frei Antônio de Santana Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil, que foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 2007, que acolhia mulheres em situação de vulnerabilidade.

    Fachada do Museu de Arte Sacra (MAS)
    Centro histórico de São Paulo – Fachada do Museu de Arte Sacra (MAS)

    Suas atividades como um museu começaram nos anos 70 graças à coleção do primeiro arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, que recolhia obras de igrejas e capelas demolidas. Hoje são mais de 18 mil peças no acervo e a exposição principal chama-se a Arte Sacra através dos Séculos que nos apresenta obras desde o século XVI ao XX, expostas em ordem cronológica.

    A peça mais antiga do museu é uma moeda do século II que não estava exposta no dia da nossa visita. Ao caminhar entre os séculos, podemos observar a evolução das técnicas artísticas e materiais utilizados, principalmente no movimento das roupas e no olhar dos personagens.

    Jesus carregando a cruz nas costas
    Centro histórico de São Paulo – Fiéis doavam mechas de cabelo em agradecimento a um pedido realizado
    Estátua de São Jorge com sua armadura.
    Centro histórico de São Paulo – olhos de vidro são inseridos nas obras para dar um ar mais realista

    O silêncio no espaço nos faz desconectar instantaneamente do barulho da grande avenida Tiradentes.

    jardim interno do museu de arte sacra com sua fonte
    Centro histórico de São Paulo – Ao caminhar pela exposição, não deixe de observar o jardim interno. O único barulho que você vai ouvir será do som da fonte
    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 3
    Centro histórico de São Paulo – O presépio do museu mostra várias pessoas de culturas diferentes compartilhando o mesmo espaço

    Além dessa exposição fixa, há três espaços para mostras temporárias que também dialogam com o contexto do espaço. Todos os anos há uma exibição que mostra como são montados os presépios em várias partes do Brasil e do mundo. Saindo do espaço do museu, há uma exposição fixa de um presépio natalino gigantesco, com mais de 1.600 peças que mostram o Natal em diversas culturas pelo mundo.

    Há também uma capela, um café, um pequeno estacionamento gratuito, um jardim nos fundos que abre para o público para eventos programados e uma loja para comprar itens religiosos, inclusive as famosas pílulas de Frei Galvão, que são pequenos papéis de arroz com a oração escrita por ele.

    O museu também tem uma “Sala MAS Metrô Tiradentes”, que fica na estação de metro Tiradentes. Ela é feita de vidro com uma pequena área de leitura que recebe exposições temporárias.

    Você pode conhecer o museu sozinho, inclusive em algumas obras há QR Codes com informações complementares de algumas peças.

    Para enriquecer seu passeio, aos sábados, o espaço oferece dois horários de visita guiada para conhecer o museu e suas obras, sempre às 10 horas e 15 horas para grupos de até 20 pessoas. Essas visitas são gratuitas e não precisam de agendamento prévio, basta se inscrever com 15 minutos de antecedência na bilheteria do museu.

    Há muitas atividades que o museu de arte sacra oferece aos visitantes, como cursos, encontros temáticos, apresentações musicais, café teológico, cine debate, palestras, coral e até cursos com visitas fora do país, por isso recomendamos que acompanhe a programação do museu.

     

    Museu de arte sacra de São Paulo
    Endereço

    Avenida Tiradentes, 676 (Acesso pela Rua Jorge Miranda, 43) – Luz 

    Horários

    De terça a domingo, das 9h às 17h. Fechado às segundas. 

    Valores

    De R$3 a R$6. Gratuito para crianças até 7 anos e acima de 60 anos. Todos os sábados a entrada é grátis para todos os visitantes. 

    Como chegar

    Metrô: estação Tiradentes

    Ingressos

    Os ingressos para o MAS — Museu de Arte Sacra de São Paulo — podem ser adquiridos na bilheteria do museu ou antecipadamente pelo site. 

    Pinacoteca de São Paulo

    • A 600 metros de distância do Museu de Arte Sacra de São Paulo está a Pinacoteca de São Paulo, que já falamos por aqui. São três espaços: Pina_Luz, Pina_Contemporânea e Pina_Estação para apreciar a arte brasileira desde o século XIX até hoje. 
       
      Planeje a sua visita para a Pinacoteca de São Paulo. 

    Estação da Luz

    A Estação da Luz é uma das estações ferroviárias mais movimentadas do centro histórico de São Paulo. Segundo dados da prefeitura, ela recebe uma média de 250 mil passageiros por dia útil.

    Ocupando 7,5 mil m² do Jardim da Luz, a construção com detalhes neoclássicos da estação da Luz é tombada desde 1982 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) e sua história começa em 1867 quando foi inaugurada a linha ferroviária que ligava Santos a Jundiaí, pela empresa São Paulo Railway. A parada dessa linha na cidade de São Paulo era justamente na estação da Luz.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 4
    Centro histórico de São Paulo – Relógio da Estação da Luz

    A construção original funcionou de 1867 a 1888. Com o rápido crescimento da população, a construção precisava de mais espaço e assim foi projetada a estação na forma que conhecemos hoje, que foi inaugurada em 1901. A construção de 123 anos reflete o momento histórico que evidencia o progresso do café para a expansão da cidade.

    Projetada pelo arquiteto britânico Charles-Henry Driver, a maioria do material da construção veio da Inglaterra, desde os pregos até a estrutura de aço usada na cobertura. Suas torres foram inspiradas na Abadia de Westminster e o relógio lembra o Big Ben de Londres.

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    Centro histórico de São Paulo – Detalhes da estrutura que ainda remetem à São Paulo Railway
    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 6
    Centro histórico de São Paulo – Plataforma da CPTM (trem) na estação da luz é uma das mais movimentadas da cidade

    Em 2006, foi inaugurado Museu da Língua Portuguesa em uma parte da construção, aumentando a oferta de cultura e lazer na região histórica de São Paulo.

    E a estação da Luz não para de surpreender: em 2022 foi inaugurado o boulevard João Carlos Martins, uma passagem de 210 metros iluminada e com bancos que liga a plataforma 1 da estação, normalmente que atende a linha 7 Rubi da CPTM, até o estacionamento que dá acesso ao Memorial da Resistência, Sala São Paulo e Pina_Estação. É bem mais rápido e seguro do que ir para estes espaços pelas ruas. A saída funciona das 7h às 23h30, sendo controlada por uma catraca.

    Boulevard e escadas que liga a estação da Luz com as atrações culturais
    Centro histórico de São Paulo – O boulevard garante passagem rápida e segura entre a estação da Luz e as atrações culturais da região
    Estação da Luz
    Endereço

    Av. Prestes Maia, 925 – Luz

    Horário

    Todos os dias, das 4h40 à meia-noite

    Valor

    Para visitar a estação é gratuito. Ao passar pelas catracas será cobrado R$4,40

    Como chegar

    Metrô ou trem: estação da Luz 

    Site oficial

    Para dúvidas, entre em contato com o metrô  ou a CPTM

    Memorial da resistência de São Paulo

    O Memorial da Resistência de São Paulo, antigo Memorial da Liberdade, é um ponto de visita mais atual do que nunca e guarda um passado sofrido que não devemos esquecer.

    Ele foi mantido no antigo prédio tombado em 1999, onde funcionava o Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS/SP). Entre 1940 e 1983, o espaço foi palco dos atos de tortura mais brutos da nossa história.

    Infelizmente, mesmo tendo tamanha importância para entendermos como a tortura funciona em sistemas ditatoriais, muitas vezes ele é esquecido e pouco visitado perto de outras atrações da cidade.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 7
    Centro histórico de São Paulo – Fachada do Memorial da Resistência

    Perguntamos para Ana Pato, diretora técnica do Memorial da Resistência de São Paulo, qual a importância deste espaço para os dias atuais e ela declarou que:

    “manter viva a memória das repressões políticas e dos movimentos de resistência neste prédio e para além dele, nos permite também refletir e compreender que a Ditadura não é um fim em si; tem precedências e continuidades. Nesse sentido, o Memorial da Resistência de São Paulo, sendo o primeiro lugar de memória institucionalizado no Estado de São Paulo para tratar das violações de Direitos Humanos durante o período da Ditadura Civil-Militar, tem uma importância ímpar nas discussões sobre repressão, resistência, patrimônio e Direitos Humanos.”

    Pina_Estação e Memorial da Resistencia dividem a mesma entrada, mas há regras diferentes. Fique atento!

    Ainda sobre o prédio, é importante ressaltar que o memorial da resistência compartilha o espaço com a Pina_estação, inclusive a bilheteria na entrada, mas os bilhetes de acesso são adquiridos separadamente. A entrada do memorial fica ao lado direito da bilheteria, com exposição que apresenta uma linha do tempo de lugares de memória onde houve repressão e resistência na cidade e no estado de São Paulo.

    No térreo, é possível visitar 4 celas e o corredor onde eles tomavam banho de sol. Para recriar estes espaços como da época do DEOPS, foram convidados ex-prisioneiros para reescreverem algumas mensagens nas paredes.É impossível não se entristecer lendo essas mensagens.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 8
    Centro histórico de São Paulo – Um das celas do memorial
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    Centro histórico de São Paulo – Este é o corredor onde os prisionairos tomavam sol
    mensagem escrita em uma das paredes das celas: "pegaram meu bebê para me ameaçar" Rose Nogueira
    Centro histórico de São Paulo – As mensagens nas paredes das celas foram reescritas por ex-prisioneiros

    No primeiro andar funciona o Centro de Referência do Memorial, onde eles guardam as coletas regulares de testemunhos, tanto da época da ditadura quanto das repressões violentas atuais. São mais de 900 itens e 600 documentos e 200 relatos, mas este espaço é acessado apenas por agendamento, pelo e-mail [email protected].

    No terceiro andar ficam as exposições temporárias que ajudam a complementar a história durante a ditadura e nos momentos atuais.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 10
    Centro histórico de São Paulo – No natal de 1969, Elza Lobo ganhou da sua família um bolo e um ramo de cravo vermelho. A prisioneira compartilhou o bolo e as flores com seus companheiros de cela. Isso significou a possibilidade de ver a natureza novamente e os encheu de esperança.

    Além das exposições, o Memorial oferece oficinas, atividades com jogos pedagógicos, lançamento de livros, contação de histórias, cursos, debates e as visitas educativas.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 11
    Centro histórico de São Paulo – Fotos de pessoas que contribuíram com seus testemunhos sobre a ditatura

    Para acompanhar a programação, basta acessar o site para receber atualizações sobre a programação. As visitas guiadas têm uma hora de duração, sendo preciso agendar sempre na primeira segunda de cada mês, direto no site. Elas costumam acontecer nos seguintes horários:

    Uma dica que deixo para este espaço no centro histórico de São Paulo é ir com mais tranquilidade para absorver toda essa história e que tenha tempo para refletir sobre o passado e a atualidade. Outra dica é usar o boulevard entre o memorial e a estação da Luz ao invés de entrar pelo Largo General Osório.

    Memorial da resistência de São Paulo
    Endereço

    Largo General Osório, 66, Santa Ifigênia

    Horário

    De quarta a segunda, das 10h às 18h. Fechado às terças.

    Valor

    Entrada gratuita 

    Como chegar

    Metrô ou trem: estação da Luz 

    Site oficial

    Sampa SKY 

    A um km do Memorial da Resistência de São Paulo está o Sampa SKY, que também já mencionamos por aqui. Há muitos mirantes na cidade, mas já imaginou ver São Paulo debaixo dos seus pés? Conheça o mirante de vidro do Sampa Sky para você ter a sensação de flutuar em pleno centro histórico de São Paulo.

    Planeje a sua visita para o sampa Sky 

    Mosteiro de São Bento

    O Mosteiro de São Bento foi fundado em 1598, pelo monge Mauro Teixeira, em um local que antes era a taba do cacique Tibiriçá. A versão do complexo que conhecemos hoje, de estilo Beuron (alemão), foi finalizado em 1922 e abriga algumas atrações:

    Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção: são realizadas missas diariamente, mas aos domigos a cerimônia é acompanhada por um coral e pelo órgão de 7 mil tubos de 1954.

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    Centro histórico de São Paulo – altar do mosteiro de São Bento

    Mosteiro: hospedou o papa Bento XVI durante sua visita ao país, em 2007.

    Teatro: fundado em 1903, o espaço comporta 253 pessoas e é aberto apenas para receber eventos agendados, como palestras, concertos e eventos corporativos.

    Colégio e faculdade de São Bento: fundada em 1908, esta foi a primeira faculdade de Filosofia do Brasil com cursos reconhecidos pelo MEC em 1940. Hoje ela oferece cursos do ensino superior. O acesso é por catracas, então caso queira entrar para visitar, entre em contato via telefone: (11) 3328-8796.

    Padaria e loja: por lá são vendidos pães, doces, geleias e até cervejas artesanais preparadas por monges. Há também lembrancinhas relacionadas ao mosteiro.

    Biblioteca: esta é a biblioteca mais antiga da cidade, com 421 anos de história e mais de 115 mil livros escritos desde 1598.

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    Centro histórico de São Paulo – detalhes do mosteiro de São Bento

    Há atividades como o brunch de domingo e aulas gratuitas de canto gregoriano.

    O acervo tem uma infinidade de obras raras, incluindo uma Bíblia de Gutenberg de 1496 e uma Bíblia em alemão de Lutero, de 1656. O acesso à biblioteca é restrito aos monges para conservar o acervo.

    O brunch do Mosteiro de São Bento é oferecido desde 2010 e acontece todo último domingo do mês. Primeiro é celebrada a missa, depois é servido o brunch e as atividades são encerradas com uma visita guiada por alguns espaços do complexo. A visita termina entre 15h30 e 16h.

    Não há restrição de idade para participar e as reservas finalizam quando o grupo atende 160 pessoas. É um programa muito concorrido na capital e costuma esgotar rápido. Para reservar o brunch, entre em contato via WhatsApp.  

    Mosteiro de São Bento de São Paulo
    Endereço

    Largo de São Bento, s/nº – Centro

    Horários

    Basílica: o espaço fica aberto todos os dias das 7h às 18h.

    Missas:
    – De segunda a sexta: 7h, 13h e 17h30
    – Sábados: 5h50
    – Domingo: 8h e 10h

    Brunch todo último domingo do mês, das 10h às 16h.

    Valores

    O acesso é gratuito, mas para o brunch é cobrado R$ 357 por pessoa e inclui bebidas. Gratuito para crianças até 5 anos. 

    Site oficial

    Acesse a programação oficial do Mosteiro de são Paulo

    Museu da Bolsa do Brasil – MUB3

    Em um prédio histórico de 1940, cuja fachada é tombada, foi inaugurado um museu interativo no centro histórico de São Paulo em 2022. Ele surpreende com instalações modernas e dinâmicas. O Museu da Bolsa do Brasil nos apresenta a trajetória do mercado de capitais e mostra como funciona a bolsa de valores, de maneira didática, criativa e usa os cinco sentidos para tornar essa apresentação mais interessante.

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    Centro histórico de São Paulo – Recepção do Museu da Bolsa do Brasil

    E o mais legal é que ele fica no mesmo lugar onde funcionava a bolsa de valores, o famoso pregão, antes de se tornar 100% eletrônico.

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    Centro histórico de São Paulo – Neste espaço funcionava o antigo pregão

    A exposição fica no primeiro andar, apresentada como uma linha do tempo. Iniciamos o tour em um espaço que remonta à praça do comércio no século XIX, com vozes encenando o que acontecia nas ruas de São Paulo na época. Era negociado a compra e venda de produtos agrícolas, faziam-se transações comerciais ali na rua mesmo, com “dinheiro vivo”.

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    Centro histórico de São Paulo – Estes eram os primeiros corretores de São Paulo que faziam negociações nas ruas
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    Centro histórico de São Paulo – Depois, eles começaram a ter escritórios e passaram a oferecer mais privacidade durante as negociações

    Depois passamos para o final do século XX, onde as negociações aconteciam em um escritório mercantil para trazer mais segurança e privacidade. Neste espaço dá para interagir com as peças, inclusive usar a cartola para tirar fotos!

    Durante o auge da mineração, para todo ouro que saísse do Brasil era cobrado um imposto chamado “quinto” que cobrava o pagamento de 20% de imposto sob o peso do ouro. E foi assim que surgiu a expressão “quinto dos infernos”.

    A exposição segue com maquetes do pregão viva-voz que aconteceu entre 1937 até 2009. Os corretores começaram a usar telefones até chegar no “telefone do pregão”, nos anos 80, que só funcionava dentro do espaço.

    Curiosidade: Pregão vem da expressão apregoar, que significa falar em voz alta. Aqui há exposto café e algodão, um dos principais produtos negociados.

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    Centro histórico de São Paulo – A criatividade em usar elementos interativos não tem limites neste museu

    O Museu da Bolsa do Brasil é um ambiente de educação sobre a história da bolsa no Brasil e, além dessa exposição cronológica, promove atividades de laboratórios gratuitos e contação de histórias sobre temas variados que se conectam com o mercado financeiro. Para acompanhar a programação de eventos do espaço, fique atento a página de atividades do museu. 

    Para quem gosta de visita guiada, elas ocorrem todos os sábados em dois horários: das 10h às 11h e das 15h30 às 16h30. 

    Museu da Bolsa do Brasil – MUB3
    Endereço

    Rua XV de Novembro, 275 – Centro

    Horário

    Todos os dias, das 9h às 17h

    Valor

    Gratuito

    Como chegar

    Metrô: estação São Bento 

    Site oficial

    Mesmo gratuito é preciso fazer a reserva de ingresso pelo site

    Farol Santander

    A cem metros do Museu da Bolsa do Brasil está o Farol Santander, um espeço especial com um dos mirantes mais famosos da cidade. Lá ficam vários andares de atrações desde exposições, pista de skate e até alguns dos bares mais cobiçados da capital.

    Edifício Martinelli

    Este prédio no centro histórico de São Paulo, idealizado por Giuseppe Martinelli, começou a ser construído no início do século XX. Por muitos anos, o edifício Martinelli com seus 30 andares foi considerado o maior da cidade de São Paulo.

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    Centro histórico de São Paulo – Fachada do Edifício Martinelli

    Com os três tons de rosa do Martinelli, São Paulo já foi chamada por Oswald de Andrade de “cidade bolo de noiva”. O prédio já recebeu em seus andares partidos políticos, clubes, sindicatos, restaurantes, bares, cinema e muito mais. O edifício viveu momentos gloriosos até 1933 quando foi vendido para o governo da Itália devido a grandes dívidas.

    Em 2023, o contrato de concessão de quatro andares no topo do edifício (25°, 26°, 27° e 28°) e a parte térrea foi assinado entre a prefeitura de São Paulo e o Grupo Tokyo.

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    Centro histórico de São Paulo – Os andares superiores do Edifício Martinelli então em reforma.

    A previsão de reabrertura como mais uma opção cultural do centro de São Paulo está prevista para 2026. 

    Edifício Martinelli
    Endereço

    Rua São Bento, 405 – Centro

    Como chegar

    Metrô: estação São Bento

    Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB

    O prédio com estilo arquitetônico francês foi construído em 1901 e foi comprado pelo Banco do Brasil em 1923 para ser uma agência. Este foi o primeiro imóvel próprio da empresa, devido à sua localização e a versatilidade do espaço.

    No térreo e primeiro andar funcionava a agência bancária e os outros quatro andares eram alugados para outras empresas da época. A agência bancária funcionou até 1996 e em 2001 foi inaugurado o CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil – como parte de um plano de revitalização do centro histórico de São Paulo. Este é um dos lugares que mais recebem visitas na capital.

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    Centro histórico de São Paulo – visitamos o CCBB em período de desmontagem de exposição e pudemos ver o espaço de outra maneira
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    Centro histórico de São Paulo – Mesmo sem exposição, conseguimos observar melhor os detalhes da construção

    O espaço recebe exposições temporárias e a cada período toda a programação de atividades é voltada ao tema apresentado, desde apresentações musicais, palestras e oficinas educativas. O espaço também preserva um cinema, um teatro e uma cafeteria, ou seja, é um lugar para passar algumas horas.

    As atividades são gratuitas ou com preços econômicos mediante reserva de ingresso pelo site.

    Quando o CCBB está em período de desmontagem e montagem de uma exposição o espaço fica aberto para visitação espontânea ou guiada. Fique atento à programação.

    Até aqui falamos sobre o espaço da Rua Álvares Penteado, número 112, conhecido como prédio principal, mas se seguir pelo tapete azul até o outro lado da rua conhecerá um espaço novo do CCBB que foi inaugurado em junho de 2023.

    Por lá há 300 metros quadrados divididos em dois andares que podem apresentar uma extensão da exposição do prédio principal ou exposição independente. Normalmente abriga temas com mais apoio tecnológico, com projeções por todo o prédio e interações digitais. 

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    Centro histórico de São Paulo – Por aqui as exposições têm projeções, telas, sons e até cheiros

    Os prédios têm ingressos separados, mas são adquiridos pelo site, na bilheteria ou nos totens de atendimento. 

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    Centro histórico de São Paulo – Este é o transporte identificado que leva os visitantes gratuitamente até o CCBB

    Para chegar ao CCBB você pode usar o transporte gratuito que funciona todos os dias, das 12h às 21h, exceto às terças. A van parte da Rua da Consolação, n° 228 e deixa na porta do Centro Cultural Banco do Brasil. Para sair do CCBB com este transporte, basta solicitar no balcão de atendimento. 

    Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB
    Endereço

    Rua Álvares Penteado, 112 – Centro

    Horário

    De quarta a segunda, das 9h às 20h. Fechado as terças.

    Valores

    Cinema: R$5 (meia entrada) e R$10 (inteira)
    Teatro: de R$5 a R$30
    Ao realizar pagamento com ourocard, você terá 50% de desconto nos ingressos e até no café.

    Como chegar

    Metrô: estação São Bento

    Site oficial

    Para acessar os dois prédios garanta seus bilhetes pelo site 

    Teatro Municipal de São Paulo

    O Teatro municipal de São Paulo é uma obra do escritório Ramos de Azevedo de 1911 que mistura Renascentismo com o Barroco e Art Noveaue no coração do centro histórico de São Paulo.

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    Centro histórico de São Paulo – Teatro Municial de São Paulo também foi palco de diversos protestos e movimentos populares

    Este foi o primeiro edifício a ter energia elétrica na cidade. Nesses 113 anos de história, seu palco teve grandes apresentações como Villa-Lobos, Duke Ellington, Ella Fitzgerald e eventos da Semana da Arte Moderna de 1922, onde iniciou o Movimento Modernista no Brasil.

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    Centro histórico de São Paulo – Este espaço impressiona seus visitantes. Até mesmo aqueles que estão indo pela segunda ou terceira vez (euzinha).

    Para conhecer o teatro há duas maneiras: sete tipos de visitas guiadas agendadas gratuitas ou adquirindo ingressos para apresentações. Para garantir os ingressos das visitas guiadas é preciso ficar de olho no site do teatro, pois cada uma delas é reservada de maneira diferente e são muito concorridos.  

     Ingressos Duração Quando Idade 
    Visita educativa em português  ingressos no site disponível no dia anterior à visita, a partir das 10h. 75 minutos De Quartas, quintas e sextas, às 11h, 13h, 15h ou 17h e aos sábados, às 11h, 13h ou 14h Todas as idades 
    Visita educativa para grupos 20 a 50 participantes, o agendamento deve ser feito previamente pelo e-mail [email protected] 75 minutos De Quartas, quintas e sextas, às 10h ou às 14h. Todas as idades 
    Visita educativa em inglês Agendamento presencial, com 30 minutos de antecedência a visita com identidade e passaporte 75 minutos  De quartas, quintas e sextas, às 13h e aos sábados, às 11h. Todas as idades 
    Linha, Forma e Cor (Famílias e crianças) Visita, jogos e brincadeiras. Ingressos no site disponível no dia anterior à visita, a partir das 12h. 90 minutos Uma vez por mês, ao sábado, às 14h30. Todas as idades 
    Mãos na massa: Quem faz o Theatro Municipal? (Famílias e crianças) Visita e brincadeiras. Ingressos no site disponível no dia anterior à visita, a partir das 12h.  90 minutos Uma vez por mês, ao sábado, às 14h30. Todas as idades 
    História Viva: experiências com jogos de interpretação Ingressos no site disponível no dia anterior à visita, a partir das 12h.120 minutos Uma vez por mês, ao sábado, às 10h. acima de 14 anos 
    (re)entorno: um percurso de descoberta do entorno do Theatro Municipal Ingressos no site disponível no dia anterior à visita, a partir das 12h. 120 minutos Uma vez por mês, ao sábado, às 10h. acima de 10 anos 
    Teatro Municipal de São Paulo
    Endereço

    Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé 

    Horários

    Conforme programação dos espetáculos e horários das visitas guiadas agendadas: de quarta à sábados, em diversos horários. Segundas, domingos e feriados não tem visitações.

    Valores

    Há atividades gratuitas e ingressos pagos a partir de R$15 

    Como chegar

    Metrô: estação Anhangabaú 

    Site oficial

    WG Galeria 

    Caminhando pela Rua Araujo, bem pertinho do Copan, você vê uma tímida placa de galeria de arte que fica na lateral de um estacionamento. Ao subir as escadas temos uma agradável surpresa em pleno centro histórico de São Paulo! 

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    Centro histórico de São Paulo – A Galeria fica ao lado de um estacionamento. Procure por esta plaquinha e suba as escadas

    Essa galeria novinha em folha tem um ar de aconchego principalmente pela simpatia da Cris Genaro, uma das sócias que nos recebeu durante a nossa visita.  A WG Galeria no centro histórico de São Paulo e surgiu em 2023 como expansão do ateliê em Atibaia, do casal de artistas, Mariana e André Weigand. 

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    Centro histórico de São Paulo – No terraco da galeria acontece festas e bate bapo com os artistas

    O lugar tem vista para o Copan e uma varanda muito convidativa que costuma receber diversas festas, encontros com artistas e oficinas abertas ao público. Segundo a Cris, a proposta da galeria WG é ser aberta para a diversidade, novos artistas e para o público, tirando a ideia de que arte não pode ser acessível para todos. 

    Galeria WG
    Endereço

    Rua Araujo, 154 – República 

    Horário

    De quarta a sexta, das 13h às 19h. Sábados, das 12h às 18h. Fechado de domingo a terça.

    Valor

    Gratuito

    Como chegar

    Metrô: estação República

    Site oficial

    Acompanhe a programação da Galeria WG pelo Instagram e fique atento à períodos de montagens de exposição.  

    Elevado Presidente João Goulart (Minhocão)

    Desde a inauguração do Elevado Presidente João Goulart em 1971, o famoso Minhocão já causou polêmica no centro histórico de São Paulo. A ideia era desafogar o trânsito da Avenida São João fazendo uma nova via expressa elevada.

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    Centro histórico de São Paulo – Observar os grafites incríveis também faz parte do seu passeio.

    Após manifestações de moradores que já moravam ali nos prédios no entorno dessa barulhenta via, algumas mudanças de horários em que os carros poderiam utilizar o Minhocão foram implementadas até chegar nas regras de hoje: fechado para carros de segunda a sábado, das 21h30 até as 6h, e o fechamento totalmente aos sábados e domingos.

    Em 2017 o projeto “Parque Minhoão” foi lançado para garantir que ele se torne oficialmente um parque aos finais de semana até sua desativação.

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    Centro histórico de São Paulo – programão para o final de cenada na cidade

    Quando o elevado está fechado para carros, ele se torna um lugar muito democrático recebendo pessoas de todas as idades praticando atividades físicas, tirando fotos ou caminhando com cachorrinhos muito fofos.

    Sua infraestrutura garante cinco postos com banheiros químicos acessíveis, puffs, xadrez, tapetes de ioga, cadeiras de praia e arquibancadas de madeiras ao longo da via, e até uma área reservada para skatistas. Embaixo do minhocão há bicicletas do Itaú para empréstimo próximo à praça Roosevelt e na entrada da Santa Cecília.

    Há programação de atividades, como cinema noturno ao ar livre durante o verão, corridas e muito mais!

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    Centro histórico de São Paulo – No minhocão você pode caminhar e parar para jogar xadrez ou damas
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    Centro histórico de São Paulo – Os banheiros estão distribuídos ao longo do elevado e há banheiros acessíveis para cadeirantes.
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    Centro histórico de São Paulo – As obras de Felipe Morozini estão presentes no Minhocão

    Conversamos com o artista, ativista em prol do Parque Minhocão, Felipe Morozini, e perguntamos como seria o projeto perfeito do elevado e ele nos respondeu que “seria como ele é hoje: cheio de pessoas e com árvores. O mais importante do parque são as pessoas e ao longo dos anos o uso por elas definiu o que ele seria”. Felipe Morozini mora ao lado do Minhocão há 20 anos num apartamento que pertenceu à sua bisavó.  

    Para sua visita, deixamos uma dica de um frequentador que nos alertou que sábado (dia da nossa visita) é bem mais tranquilo do que domingo. 

    Elevado Presidente João Goulart (Minhocão)
    Horários

    De segunda a sábado, das 21h30 até as 6h, e o fechamento total aos sábados e domingos. 

    Como chegar

    Acesso 1: Praça Roosevelt (Rua da Consolação) – Metrô: estação de Metrô Higienópolis-Mackenzie
    Acesso 2: Largo do Arouche com acesso por meio de escadas.
    Acesso 3: Largo da Santa Cecília (Rua Ana Cintra) – Metrô: estação Santa Cecília
    Acesso 4: Praça Marechal Deodoro – Metrô: estação Marechal Deodoro
    Acesso 5: Barra Funda (Avenida Francisco Matarazzo) cerca de 1km do Metrô: estação Barra Funda

    Copan

    O Copan é um dos cartões postais mais famosos do centro de São Paulo e foi inaugurado em 1951 como um dos maiores projetos do arquiteto Oscar Niemeyer e foi inspirado no Rockefeller Center, de Nova York, o condomínio une residências e comércios.

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    Centro histórico de São Paulo – Em cada entrada você terá o apoio dessas placas para saber onde você está.

    Hoje o edifício tem 1.160 apartamentos que estão distribuídos em 6 blocos com mais de 2 mil moradores. A área comercial fica no térreo com 72 lojas entre restaurantes e até uma igreja.

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    Centro histórico de São Paulo – As curvas do Copan estão cobertas devido a reformas

    A visitação ao terraço do Copan está suspensa até o fim dessas obras intermináveis. Todos os comércios seguem funcionando. Durante a nossa visita, conversamos com dois comerciantes e uma coordenadora institucional de uma galeria de arte por lá que nos receberam com muito carinho.

    Existe Flor em SP

    Conversamos com a Cristina Omura, uma ex-publicitária que fundou a floricultura bem colorida do Copan em 2021. Ela sempre morou no centro histórico de São Paulo, mas só se tornou moradora do Copan no mesmo ano em que abriu seu comércio por lá.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 35
    Centro histórico de São Paulo – A fachada da floricultura fica bem no cantinho e encanta antes mesmo de entrar

    Quando perguntamos sobre a escolha desse edifício, Cris disse que “é o maior condomínio da América Latina e eu sou, vivo e moro no centro. A ideia sempre foi valorizar cada vez mais essa regão”.

    Cristina Omura vende produtos de criadores do Copan e dos arredores, sempre priorizando a escolha de empreendedoras mulheres. Ela nos contou que há um espírito de colaboração entre os moradores e comerciantes por lá que sempre estão se ajudando.

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    Centro histórico de São Paulo – Esta é uma parte dos produtos que a Cris também vende
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    Centro histórico de São Paulo – Fiquei impressionada com a quantidade de flores bem diferentes
    Existe Flor em SP
    Localização

    Loja 9 

    Horário

    De segunda à Sábado, das 12h às 18h

    Site oficial

    Video Connection

    Quem disse que alugar DVD ou VHS é coisa do passado? O Paulo Sérgio Pereira está com sua locadora firme e forte desde 1986 no Copan e guarda quase 25 mil títulos! Ele não é um morador do Copan, mas escolheu esse endereço por ter o maior número de moradores em um único espaço.

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    Centro histórico de São Paulo – O Sr. Paulo na sua recepção imerso em vários títulos de filmes

    Perguntamos para o Sr. Paulo como ele mantém este comércio mesmo diante de tantas opções de streamings e ele nos respondeu que ” a maioria (dos clientes) são saudosistas, colecionadores, que querem assistir algum filme que não acham na interet” ele reforça também que a maioria do seu público vem de outros bairros e até de outras cidades.

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    Centro histórico de São Paulo – Acomapnhamos o processo de transformação do conteúdo saindo da fita VHS para o DVD

    Por lá você pode comprar ou alugar filmes e transformar seu VHS em DVD ou passar para um pendrive ou HD externo. O aluguel custa R$ 11 cada e você fica com o produto por uma semana sem limites de quantidades. O serviço de transformar o VHS em DVD ou arquivo digital custa R$30 para cada 2 horas de conteúdo.

    Durante a nossa visita, nos deparamos com vários clientes indo até o Sr. Paulo para conversar sobre filmes. Muito além de um comércio, a Video Connection é um bom lugar para quem ama cinema.

    Video Connection
    Localização

    Loja 30 

    Horário

    De terça a sábado, das 11h30 às 20h

    Site oficial

    Pivô

    Pivô é uma associação cultural que recebe propostas artísticas há 12 anos no Copan. Idealizado pela Fernanda Brenner, o espaço foi transformado para atender diversas exposições nos seus dois andares.

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    Centro histórico de São Paulo – O amplo espaço do Pivô te faz “se perder” entre as obras

    Ao entrar no Pivô, você será recepcionado por um espaço pequeno no térreo que normalmente tem exposições ou parcerias com algumas lojas. Ao subir as escadas, será recepcionado por exposições. A associação tem um programa incrível de residência de artistas. A entrada é franca.

    Questionamos a Jéssica Gonçalves, coordenadora institucional do Pivô, sobre o que mais gosta no Copan e elas nos disse que “o que mais cativa é a maneira como o edifício se estabelece como um verdadeiro ponto de encontros e interações. Nos seus corredores movimentados, nos terraços, os moradores se reúnem para conversar e nos cafés e lojas que animam seus espaços térreos, há uma energia palpável de conexão humana.”

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    Centro histórico de São Paulo – Fachada do Pivô
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    Centro histórico de São Paulo – No terraço dá pra observar de perto as curvas do Copan
    Pivô
    Localização

    Ao lado da livraria MegaFauna 

    Horário

    De quarta a sábado, das 13h às 19h e domingos, das 12h às 18h. Fechado às segundas e terças.

    Valor

    Gratuito

    Galeria Metrópole

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    Centro histórico de São Paulo – Fachada da Galeria Metrópole

    A Galeria Metrópole inaugurou seus 8 mil metros quadrados nos anos 60 e foi projetada pelos arquitetos modernistas Salvador Candia e Gian Carlo Gasperini. Infelizmente, em 1970 a galeria ficou um pouco abandonada, sem personalidade e poucas lojas seguiram devido a insegurança.

    Em 2021, com a iniciativa do designer Paulo Alves, criativos começaram a instalar seus ateliês, tornando a Galeria Metrópole um lugar para encontrar lojas de design de interiores, galerias, livraria, escola, cafés, restaurantes e padaria. Todas as quintas, sextas e sábados, há feira de criatividade pelos corredores.

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    Centro histórico de São Paulo – Entre as lojas tem esse lindo jardim
    Galeria Metrópole
    Endereço

    Avenida São Luís, 187 – República

    Horário

    Cada estabelecimento tem seu horário de funcionamento. O espaço geral da galeria funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Fechado aos domingos. 

    Biblioteca Mário de Andrade

    A Biblioteca Mário de Andrade (BMA), fundada em 1925, é uma das bibliotecas públicas mais importantes do Brasil. É a maior da cidade e a segunda maior do país (a primeira, é a Biblioteca Nacional).

    A mudança para o atual endereço no centro histórico de São Paulo aconteceu em 1942, após seu rápido crescimento do acervo, muitos deles raros e especiais. Atualmente há mais de 53 mil livros.

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    Centro histórico de São Paulo – Vale destacar também este terraço maravilhoso

    Em seus andares, as coleções de estudos estão separadas por salas para facilitar o acesso. Cada sala tem suas regras, horários e telefone para contato:

    Seção Circulante: literatura (tanto brasileira quanto estrangeira). Esta é a única que faz empréstimo de livros. Se não tiver a carteirinha de alguma biblioteca do Sistema Municipal de Bibliotecas, basta levar um documento com foto e um comprovante de endereço recente, físico ou digital.

    Sala de Artes Sérgio Milliet: livros, revistas, catálogos e cartazes sobre artes.

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    Centro histórico de São Paulo – Esta é a sala de Artes Sérgio Milliet

    Coleção Geral: por aqui há muitas edições raras e esgotadas de Filosofia, História, Sociologia, Literatura e humanidades em geral, grandes autores nacionais e estrangeiros.

    Coleção São Paulo: esta sala é dedicada à história da cidade de São Paulo, além de livros, revistas e materiais audiovisuais, também é possível manusear alguns mapas.

    Arquivo Histórico: espaço dedicado a reunir o patrimônio da Biblioteca Mário de Andrade.

    Obras Raras e Especiais: esta sala guarda manuscritos, fotografias originais, gravuras, moedas e muitos outros objetos raros.

    Mapoteca: espaço reservado para mapas e cartas geográficas.

    Hemeroteca: por aqui temos acesso aos jornais e revistas da atualidade. Além das salas de estudos, há exposições e sala com mesas para levar seu notebook e trabalhar de lá.

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    Centro histórico de São Paulo – Neste espaço você pode levar seu notebook para trabalhar de lá. Há tomadas, cadeiras confortáveis, mas o wifi não é muito bom.

    Não é preciso de cadastro para acessar os espaços, mas se quiser fazer uma visita monitorada, deve agendar com antecedência pelo e-mail [email protected]

    Biblioteca Mário de Andrade
    Endereço

    Rua da Consolação, 94 – República

    Horário

    De segunda a sexta, das 9h às 21h. Sábados, domingos e feriados, 9h às 18h.

    Valor

    Gratuito

    Como chegar

    Metrô: estação Anhangabaú 

    Site oficial

    Catedral da Sé

    Inaugurada em 25 de janeiro de 1954, ela é o quarto maior templo neogótico do mundo com capacidade para 8 mil pessoas. Com mobiliário e esculturas italianas, ela também guarda o maior órgão da América do Sul com cinco teclados manuais e 12 mil tubos, também no estilo gótico.

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    Centro histórico de São Paulo – A Catedral da Sé está em frente ao marco zero da cidade

    Além das missas, que acontecem de segunda a sábado, às 12h, e domingo, às 9h, 11h e 16h, há 3 tipos de atividades para visitantes:

    Tour completo na Catedral da Sé: nesta visita guiada de duas horas de duração você irá conhecer o altar, órgão de tubos, coro, sinos holandeses, cúpula e cripta (se estiver disponível no momento da visita).

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    Centro histórico de São Paulo – Durante a visita guiada conseguimos ter uma vista incrível da cidade

    Esse passeio custa R$60 e está disponível de segunda a sexta, às 14h, sábados, às 9h45 e 14h e domingos, às 12h30 e 14h, com duração de 2 horas. Para participar, agende seu passeio somente pela internet.

    Nesse tour os visitantes passam por 250 degraus bem estreitos, fechados em formato espiral entre o térreo até a cúpula.

    Visita à Cripta da Catedral da Sé: aqui conhecemos a capela subterrânea onde estão os restos mortais dos bispos da catedral e, personalidades da nossa história, como o Cacique Tibiriçá (1470-1562), líder do povo indígena que habitava a antiga vila de São Paulo.

    A visita guiada custa R$12 e também está disponível de segunda a sexta, das 9h às 17h e domingos, das 12h30 às 16h15 e tem 30 minutos de duração. Lembre-se de agendar com antecedência pelo site.

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    Centro histórico de São Paulo – Este é o salão principal da Cripta. Por aqui costuma-se ter missas e até casamentos

    Brunch na Catedral: todo sábado, às 13h, e domingos, às 12h, há um buffet com mais de 20 opções para seu brunch, incluindo sete tipos de sobremesas e vinhos, espumantes, sucos, refrigerantes à vontade e tour guiado pela Catedral. O valor do passeio é de R$390 e as reservas são realizadas via WhatsApp 11 984969702. O brunch da Catedral da Sé é tão disputado quanto o brunch do Mosteiro.

    Catedral da Sé
    Endereço

    Praça da Sé – Sé

    Como chegar

    Metrô: estação da Sé

    Livraria Fonomag

    A livraria Fonomag é uma empresa familiar que começou sua história vendendo discos e fitas (K7 e VHS) de artistas japoneses. Ao ver crescer a procura por livros de autores japoneses e a queda no interesse por discos e fitas, Enio, mudou o foco da empresa que segue firme até hoje, após 40 anos da sua inauguração.

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    Centro histórico de São Paulo – Ao procurar por essa livraria, fique atento, pois não há placas externas

    Com foco em coleções e livros de literatura japonesa em versão pocket escritos em japonês, a livraria que fica na Liberdade é procurada por estudantes do idioma, descendentes nipônicos que moram nas redondezas e brasileiros fãs de HQs.

    Por estar tanto tempo centro histórico de São Paulo, Enio nos conta orgulhoso que ” um antigo cliente chegou até a loja e disse que levara o filho com 12 anos para conhecer os mangás em japonês e hoje, já mais velho, ele está no Japão estudando o idima“.

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    Centro histórico de São Paulo – A maioria dos livros por aqui são de literatura japonesa em sua versão pocket
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    Centro histórico de São Paulo – Entre as prateleiras estão alguns folhetos de eventos da cultura japonesa pelo bairro

    Quem passa pela rua e vê a fachada discreta da livraria Fonomag não imagina a imensidão de histórias que já passaram por ali. Então, durante o seu passeio pelo centro histórico, que tal fazer uma pausa para folhear algumas páginas por lá?

    Livraria Fonomag
    Endereço

    Rua da Glória, 299 – Liberdade

    Horário

    De segunda a sexta, das 9h às 18h. Sábados, das 9h às 17h e domingos e feriados, das 10h às 17h.

    Como chegar

    Metrô: estação Liberdade

    Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

    O museu foi inaugurado em 1978 e é totalmente dedicado à história da imigração japonesa no Brasil. Ele ocupa três andares do edifício bunkyo, onde se concentra a sociedade paulistana de cultura japonesa, no centro histórico de São Paulo.

    No térreo, você adquire o bilhete e deve guardá-lo com cuidado, pois precisará escaneá-lo para acessar o 7º, 8º e o 9º andar. Cada um dos andares representa uma fase da imigração dos japoneses no nosso país e guarda mais de 97 mil itens pertencentes aos imigrantes japoneses.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 54
    Centro histórico de São Paulo – Réplica do navio Kasato Maru que aportou em Santos trazendo os primeiros imigrantes japoneses para o Brasil

    7º andar: apresenta em breve história do Japão e de registros, objetos e maquetes que fizeram parte dos primeiros grupos de imigrantes que vieram no navio Kasato Maru para trabalhar em lavouras em 1908.

    8º andar: continua a história entre 1930 a 1958 com a diversificação das atividades agrícolas, a Segunda Guerra Mundial,a discriminação contra nipo-brasileiros e projetos de empresas japonesas no Brasil.

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    Centro histórico de São Paulo – Esta é uma cabana em tamanho real das moradias dos japoneses nas fazendas de café.
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    Centro histórico de São Paulo – Alguém aí lembra dos nomes deles?

    9º andar: nos apresenta a narrativa de 1958 até os dias de hoje. Esse andar foi inaugurado em 2022 e mostra a imigração pós-guerra, artistas japoneses, voo inaugural entre Brasil e Japão em 1968 e a cultura pop com mangás e seus personagens famosos.

    Nessa parte há um café e uma pequena loja. Para visita monitorada é preciso agendar com antecedência pelo e-mail [email protected]. A duração é de 1h para grupos de até 40 pessoas. O custo dessa visita é de R$150 por grupo m ais os valores dos ingressos.

    Além dessa exposição fixa, o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil oferece atividades, eventos e exposições temporárias em outras áreas do edifício e uma biblioteca no 3º andar.

    Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil
    Endereço

    Rua São Joaquim, 381 – Liberdade

    Horário

    De terça a domingo, das 10h às 16h. Fechado às segundas.

    Valores

    De 12 anos a 59 anos: R$16
    De 5 a 11 anos e acima de 60 anos: R$8
    Gratuito às quartas.

    Como chegar

    Metrô: estação Liberdade

    Site oficial

    Museu da Imigração

    Em um lugar silencioso com pássaros cantando em meio ao agito do Brás e da Mooca, temos este espaço que foi a antiga hospedaria de imigrantes do Brás. O prédio foi construído no final do século 19, com o objetivo de receber imigrantes recém chegados ao Brasil que iam trabalhar na lavoura cafeeira e depois nas indústrias de São Paulo.

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    Centro histórico de São Paulo – Entrada principal do museu

    Este endereço no centro histórico de São Paulo abrigou os primeiros imigrates em 1887. De 1887 até 1978, a hospedaria recebeu três milhões e meio de pessoas de mais de 70 nacionalidades diferentes, inclusive brasileiros.

    O espaço funcionava como uma minicidade: dormitórios com capacidade de 2 a 3 mil pessoas, refeitório, hospital, enfermaria, agência de empregos, posto policial, agência de correios, telégrafo, estação ferroviária (Porto de Santos ao Museu). Em 1895 chegou a receber 10 mil pessoas em um dia só.

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    Centro histórico de São Paulo – Nesta sala os beliches estão organizados como na época da hospedaria

    Você sabia que até hoje o local recebe imigrantes?

    Hoje o espaço está divido em 70% para hospedaria que é administrada pelo Arsenal da Esperança e 30% para o museu. Eles atuam no mesmo endereço, mas são entidades separadas.

    O Museu da Imigração existe desde 1993 e apresenta uma exposição fixa de objetos usados durante o funcionamento da hospedaria no auge da imigração e itens pessoais doados por imigrantes que passaram por lá. Além disso, há mostras temporárias, cursos, diversos eventos, passeios de maria fumaça e centro de pesquisa para que todos os visitantes possam procurar familiares.

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    Centro histórico de São Paulo – Uma das coisas mais divertidas por lá é procurar seu sobrenome nesse painel gigantesco
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    Centro histórico de São Paulo – Eu encontrei o da Natie, mas não localizei o meu ou do fred 🙁

    Quais são os três países únicos países do mundo que não existem brasileiros morando atualmente?

    Afeganistão, Líbia e São Vicente e Granadinas, uma ilha no Caribe.

    Este museu é um mergulho na história de São Paulo no auge do seu crescimento e mostra a importância que os imigrantes tiveram para a construção do DNA da cidade.

    Museu da Imigração
    Endereço

    Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca

    Horários

    De terça a sábado, das 9h às 18h. Domingo, das 10h às 18h. Fechado as segundas.

    Valores

    Adultos: R$16
    De 8 a 16 anos e acima de 60 anos: R$8
    Crianças até 7 anos: gratuito
    Gratuito aos sábados para todos os públicos

    Como chegar

    Metrô: estação Bresser-Mooca

    Site oficial

    Acompanhe a programação do Museu da Imigração pelo site

    SESCs no centro histórico de São Paulo

    Com objetivo de proporcionar bem-estar para trabalhadores e familiares dos setores de comércio de bens, serviços e turismo, o SESC foi idealizado em 1946 e até hoje oferece lazer, cultura, esporte, alimentação e saúde em cada unidade. Com 18 unidades na cidade de São Paulo, cinco delas estão no centro histórico de são Paulo e, em breve, será presenteado com mais uma unidade. Destacamos o diferencial de cada unidade:

    SESC Florêncio de Abreu: a unidade mais antiga do SESC em São Paulo foi inaugurada em 1947. Por aqui é realizado até procedimentos odontológicos.

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    Centro histórico de São Paulo – Esta escada ao lado da recepção do SESC tem fotos de prédios históricos do centro

    SESC do Carmo: esta unidade abriu em 1960 e hoje o Zózima Trupe, um grupo de teatro que usa um ônibus urbano como palco, costuma se apresentar convidando todos a para participar dessa atividade lúdica.

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    Centro histórico de São Paulo – Este SESC fica bem escondidinho, mas oferece uma grande programação que vale a visita

    SESC Bom Retiro: inaugurada em 2011, essa unidade tem objetos e mobiliários que convidam o visitante a interagir, desde os bancos próximos à entrada, sem divisórias entre elas, aos amplos corredores que dão acesso aos espaços de brincadeiras.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 63
    Centro histórico de São Paulo – Olha essa brinquedoteca!

    SESC 24 de maio: inaugurado em 2017, no antigo prédio da loja de departamentos Mesbla que funcionou até 1998, fica uma das piscinas mais famosas do SESC, pois ela fica na cobertura e oferece uma vista panorâmica do centro de São Paulo.

    Roteiro pelo centro histórico de São Paulo: 22 atrações para visitar 64
    Centro histórico de São Paulo – No andar da lanchonete, além de apreciar os prédios ao redor você pode molhar os pézinhos nessa mini piscina

    SESC 14 Bis: a mais nova unidade que surgiu em 2023 e fica no mesmo prédio que sediava a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Por lá você encontra o SESC Memórias, o teatro Raul Cortez e o Centro de Pesquisa e Formação do SESC.

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    Centro histórico de São Paulo – O Sesc 14 Bis tem uma das fachadas mais coloridas

    E as novidades não param! Está previsto para o final de 2027, o SESC Praça Ramos, que vai funcionar no antigo do Mappin e Casas Bahia, em frente ao teatro municipal.

    Construímos um mapa com todas as atrações citadas neste roteiro do centro histórico de São Paulo para que te ajudar durante esse passeio:

    Dicas de segurança para visitar o centro histórico de São Paulo

    Caminhar pelo centro histórico de São Paulo pode nos reservar muitas surpresas agradáveis, mas é importante manter a atenção e cuidado pelas ruas, assim como em qualquer outra metrópole do mundo.

    Durante nossa visita para construção deste roteiro, fizemos a maior parte do trajeto utilizando o metrô e percorrendo caminhos curtos a pé. Notamos a presença constante de muitos policiais nas áreas visitadas, o que deu mais tranquilidade em relação à segurança.

    A lista de atrações para visitar no centro histórico de São Paulo é vasta, mas iniciamos com atrações que estão em lugares mais seguros para os nossos leitores. Mesmo com a região relativamente mais tranquila, vale deixar algumas dicas de segurança para tornar o passeio mais agradável.

    Fique atento em tudo ao seu redor

    Ao caminhar pelo centro histórico de São Paulo, você irá observar que o ritmo é frenético ao seu redor.

    As ruas são mais estreitas em relação ao resto da cidade e ainda terá pessoas entregando mercadorias com carrinhos de cargas empurrados na mão, algumas te abordando para vender ouro e outros produtos, obras acontecendo em fachadas, calçadas e ruas, passagem de automóveis em algumas calçadas… uma loucura! Então não deixe de redobrar a atenção ao seu retor.

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    Centro histórico de São Paulo – Tome cuidado para evitar acidentes

    Evite sair ou retornar em horário de pico em São Paulo

    O horário de pico em São Paulo é o horário em que há um maior fluxo de pessoas no transporte público e nas ruas, de segunda à sexta. É onde normalmente a cidade fica com pouca mobilidade em qualquer tipo de transporte.

    Há dois horários em que isso acontece:

    Durante o horário de pico, normalmente há mais aglomerações que podem resultar em furtos, sem mesmo que a pessoa perceba de imediato que perdeu algo de valor.

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    Centro histórico de São Paulo – A movimentação de pessoas no transporte público varia em alguns horários

    Durante o final de semanas o fluxo da cidade melhora, mas as atrações turísticas tendem a ficar mais cheias. E mesmo se planejando para aproveitar a cidade mais vazia, lembre-se de sair com antecedência, pois há sempre regiões ou trechos interditados devido a obras (muitas vezes sem aviso prévio), alguns picos de trânsito ou o metrô pode ter problemas.

    Evite o uso do celular nas ruas

    Não dê bobeira com o celular nas mãos enquanto caminha. Deixe-o bem guardado e, se precisar usá-lo, entre em algum estabelecimento mais tranquilo e seguro.

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    Centro histórico de São Paulo – Redobre a atenção ao usar o celular nas ruas

    Um truque que me ajuda muito ao caminhar pelo centro histórico de São Paulo é usar um dos fones de ouvido bluetooth conectado ao Google Maps enquanto caminho. Dessa forma, eu consigo ouvir as instruções de direção e não preciso mexer no celular. O uso de apenas um dos fones é para que você não deixe de ouvir os barulhos ao seu redor, pois isso também é importante para sua segurança.

    Se tenho que deixar o celular guardado, como devo agir quando quiser tirar fotos pelo caminho? Antes de tirar a foto, sugiro que observe a área ao seu redor, veja se não há muita muvuca e espere por um momento em que não tenha tantas pessoas por perto e tire fotos rapidamente. Fique de olho nos bandos que andam de biciclete. Esse tipo de grupo costuma ser chamado de “gangue das bikes” e fazem muito estrado nessa região de São Paulo.

    Planeje com antecedência seu trajeto

    Essa estratégia vale tanto para sua segurança quanto para a otimização de tempo do seu dia. Use o recurso do street view para analisar as possibilidades de trajeto e escolha caminhos que pareçam mais seguros.

    Se estiver com dúvidas, antes de sair da estação de metrô, procure ajuda de um dos funcionários do metrô que ficam nas catracas. Eles podem indicar caminhos mais seguros também.

    Faça esse planejamento mesmo se for usar carros de aplicativos, pois a maioria das “ruas” no centro histórico de São Paulo, na verdade, são calçadões que não permitem a entrada de carros não autorizados. Em muitos casos, chegar até a atração de metrô pode ser mais fácil do que ir de carro.

    Para manter a segurança durante os passeios pelo centro histórico de São Paulo é essencial que você esteja atento nas ruas, combinado?

    A quase dois quilômetros da divisa entre de São Paulo e Minas Gerais está uma fazenda que guarda histórias, riquezas e muito carinho pelo que é produzido por lá. Sabe aquele lugar onde você sente um aconchego só de entrar? Pois este é o clima da Fazenda Irarema, no interior de São Paulo.

    A propriedade existe desde 1865 e oferece uma estrutura incrível para o turismo rural, um lugar onde as pessoas possam descansar, experimentar e aprender mais sobre a produção de azeites. É um programa gostoso para quem busca passeios no estado de São Paulo e também para quem gosta de provar produtos regionais.

    Qual é a história da Fazenda Irarema?

    A história da Fazenda Irarema começa com o sr. Marçal Santos que comprou a área quando ainda era mata fechada para plantar café.

    Em 2014, Monica e Maurício Carvalho Dias tomaram posse do local e incluíram o plantio de oliveiras, mas mantiveram as plantações de cafés especiais como o Maragogipe, Catuaí amarelo e Bourbon vermelho.

    Já em 2015, começcaram a contruir uma fábrica para extração do azeite junto com a infraestrutura para o turismo rural.

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      O que fazer na Fazenda Irarema?

      O estacionamento é gratuito e há vagas preferenciais que ficam próximas aos restaurantes.

      É possível fazer várias atividades na Fazenda Irarema, que abre aos visitantes apenas aos finais de semanas e feriados nacionais, das 9h às 16h, com entrada gratuita e sem a necessidade de reserva.

       

      Café da manhã e almoço

      A Fazenda Irarema oferece café da manhã seguido de almoço, com a maioria dos ingredientes produzidos na propriedade. O espaço reservado para as refeições parece uma casinha pequena, ali fica uma mesa para os visitantes se servirem ao estilo self service e usando comanda individual.

      O café da manhã é servido das 10h às 11h, o almoço, das 12h às 15h e não é preciso fazer reserva. O espaço também é uma lojinha de alimentos artesanais produzidos na fazenda ou da região.

      Após se servir, acomode-se em uma das mesas externas embaixo das árvores, no interior da loja ou no deck em frente ao lago e aproveite o clima tranquilo.

      Fazenda Irarema - Azeites como chegar
      Restaurante e cafeteria
      Horário

      Sábados, domingos e feriados nacionais, das 10h às 15h.

      Valor

      R$ 9,50 cada 100 gramas.

      Tour guiado pela Fazenda Irarema

      O tour guiado pela Fazendo Irarema é um dos passeios mais procurados da região.
      O agendamento é feito presencialmente no dia, no balcão da loja de azeites. Os passeios são feitos todo sábado e domingo em dois horários: às 11h e às 16h, mas o tour guiado só parte com, no mínimo, seis pessoas presentes.

      O passeio é feito num caminhãozinho azul, passa pelas oliveiras e ainda mostra um pouco da fazenda e a capela de pedra.

      Assim que confirmado, o ponto de encontro é atrás da loja de produtos artesanais, onde ficam as máquinas e as primeiras explicações sobre o processo de produção, curiosidades e dicas de como identificar bons azeites (aqui são feitas as primeiras degustações).

      Quem conduz os visitantes neste passeio de uma hora de duração é um dos proprietários, Moacir Carvalho Dias, responsável pela fabricação de azeites. E você ainda ganha 60 ml do azeite produzido por lá!

      Todos os resíduos da produção na Fazenda Irarema são reutilizados e a fábrica de azeites utiliza energia solar. A fazenda tem um projeto bem legal para reintroduzir orquídeas da espécie Walkeriana. Em breve, ela terá um corredor repleto delas.

      Fazenda Irarema - Azeites restaurante
      Tour guiado
      Horário

      Sábados, domingos e feriados nacionais, às 11h e 14h.

      Valor

      R$ 80 por pessoa. Crianças até 12 anos não pagam.

      Agendamento

      No dia do passeio, direto na loja no balcão de azeites.

      Piquenique

      Na Fazenda Irarema é permitido fazer piquenique com os produtos comprados lá mesmo. Basta ir até o local de café da manhã ou almoço, informar que gostaria de montar uma cesta para piquenique e os funcionários preparam para você na hora.

      Você compra os produtos e eles emprestam cestas e toalhas. O piquenique é feito em meio às árvores onde há mesinhas e cadeiras feitas de toco de árvores (sem encosto).

      Não é permitido trazer alimentos de fora para o piquenique!

      Fazenda Irarema - Azeites visita
      Piquenique
      Horário

      Sábados, domingos e feriados nacionais, das 9h às 15h.

      Valor

      Depende do que for adquirir no restaurante.

      Agendamento

      Não é preciso agendar.

      Passeio a cavalo

      Gosta de andar a cavalos? A Fazenda Irarema oferece o passeio para os visitantes andarem por 1h20 (adultos) e 20 minutos com monitor (crianças). Para a segurança e conforto dos visitantes, neste passeio é obrigatório o uso de calças, sapato fechado e blusa de manga comprida..

      Passeio a cavalo
      Horário

      Sábados, domingos e feriados nacionais, das 9h às 14h.

      Valor

      R$ 90 (adultos) e R$ 60 (crianças).

      Agendamento

      Não há necessidade. A compra do passeio é feita no balcão de azeites, na loja.

      Container de Sabão – Loja de produtos artesanais

      Além dos azeites, na fazenda também são fabricados vários produtos à base de azeite, desde artigos de higiene pessoal a itens para a limpeza da casa.

      Estas mercadorias são comercializadas apenas na Fazenda Irarema, já que a produção é toda artesanal e exclusiva. Não deixe de fazer essas comprinhas por lá!

      Fazenda Irarema - loja Azeites
      Loja de produtos artesanais
      Horário

      Sábados, domingos e feriados nacionais, das 9h às 16h.

      Cafeteria

      A cafeteria da fazenda é uma gracinha e tem uma variedade de produtos feitos e plantados por lá mesmo, tudo fresquinho e caprichado para agradar todos os paladares. Não deixe de experimentar o sorvete de creme com azeite de limão siciliano.

      Fazenda Irarema - passeio
      Cafeteria
      Horário

      Sábados, domingos e feriados nacionais, das 9h às 16h.

      Trilha ecológica

      Para quem gosta de se aventurar em meio à natureza e aproveitar o ar puro e fresco das montanhas na Fazenda Irarema, há uma pequena trilha demarcada.

      O percurso é formado por trechos de pequenas escaladas com degraus improvisados de madeira, algumas pontes de madeira e um lago. Não precisa de agendamento para se aventurar.

      Atenção: não é permitido nadar ou pescar nos lagos! O trajeto todo dura em média 15 minutos e não há guias, mas dá tranquilamente para fazer sozinho sem se perder.

      Trilha ecológica
      Horário

      Sábados, domingos e feriados nacionais, das 9h às 16h.

      Valor

      Grátis

      O que torna o azeite Irarema tão premiado?

      Três vezes medalha de ouro!

      A Fazenda Irarema é reconhecida por sua qualidade, seja pelas premiações recebidas recentemente como World’s Best Olive Oils e Evo Iooc Itália, ou pelas instalações modernas e sustentávei.

      O azeite Irarema já foi eleito por três vezes na categoria ouro como um dos melhores azeites do mundo pelo Evo Iooc Itália, um concurso italiano que valoriza os melhores azeites extravirgem aromatizados.

      Chama a atenção a dedicação para preservar a qualidade de todas essas etapas envolvidas na produção, desde a colheita até o envasamento.

      Eles investem apenas na plantação e no cultivo da espécie de oliveira Grappolo que, além de proporcionar a colheita de muitos frutos durante o ano todo, resulta num azeite mais intenso, picante, com notas amargas e resistente à oxidação.

      Além de identificar qual a melhor espécie que se adapta à região, a Fazenda Irarema investiu em tecnologia para filtrar melhor, aumentando a durabilidade sem perder o aroma, o amargor e o sabor intenso, dando ao azeite aquela sensação de feito na hora.

      O azeite mais ‘rápido’ do mundo!

      Da colheita ao envasamento, todo o processo de produção dura no máximo duas horas, o que resulta em um azeite fresco, preservando suas características.

      O alimento mais adulterado do mundo

      O azeite de oliva é um dos alimentos mais adulterados do mundo. As fraudes mais comuns são a mistura de outros óleos com corantes e aromatizantes artificiais e a venda do azeite como se fosse extravirgem, quando na verdade é só um azeite de oliva refinado.

      Em um teste realizado pelo Paladar, o caderno de gastronomia do Estadão, com azeites brasileiros, os azeitólogos Ana Beloto e Sandro Marques deixaram três dicas para escolhermos um bom produto:

      Algumas dicas para escolher um bom azeite:

      Onde comprar azeite de oliva da Fazenda Irarema?

      Ficou com vontade de experimentar, né? Vamos listar onde você pode comprar os produtos:

      Direto da loja da Fazenda: no mesmo lugar onde é servido o café da manhã e o almoço você encontra uma loja com todos os tipos de azeites produzidos por lá.

      Fazenda Irarema - Azeites presete

      Loja virtual: no site da Fazenda Irarema há uma loja virtual para comprarmos diretamente deles, com frete de aproximadamente R$ 25 para a cidade de São Paulo.

      Distribuidores: muitos sites também têm disponíveis os azeites da fazenda, como Koisas de Minas, Casa Santa Luzia e Magazine Luiza, mas com algumas diferenças de valores e frete.

      Como chegar à Fazenda Irarema?

      A propriedade pertence ao município paulista de São Sebastião da Grama, mas fica mais próxima da cidade mineira de Poços de Caldas (12 km). A única maneira de chegar à Fazenda Irarema é de carro, na área rural da cidade.

      Da cidade de São Paulo até lá são 250 km, mais ou menos 3h25 e, feitos a partir da Rodovia Anhanguera, passando por seis pedágios.

      A partir da Estrada Átila Cagnani de Melo, o caminho se modifica um pouco, de asfalto para terra batida e mais estreita, mas ainda bem tranquila de se transitar.

      Mesmo que conheça a região da fazenda, é importante salvar o trajeto no GPS, pois não há sinal de nenhuma operadora por lá.

      Fazenda Irarema - Azeites

      Onde se hospedar perto da Fazenda Irarema

      Fazenda Irarema - Azeites onde ficar domo holmy

      Se você quer curtir um final de semana mais relax, que tal se hospedar num domo com uma vista incrível para a vida no campo. Essa é a proposta do Domo Uaná que fica em Águas da Prata, a menos de 40 minutos da Fazenda Irarema (reservando pela Holmy, você ainda pode parcelar em três vezes sem juros ou com 3% de desconto via PIX).

      Conseguir acesso à internet em Cuba é mais fácil do que você imagina. É bem comum viajar para o país e ouvir: como vai fazer para usar internet em Cuba? Você vai conseguir ficar conectado? Quando o assunto é conexão móvel no país, muitas dúvidas e até mesmo mitos podem surgir.

      Em tese, Cuba oferece wi-fi grátis nas praças públicas, mas é melhor não contar com isso. Também é raro encontrar estabelecimentos privados como restaurantes que liberem a conexão. Ainda não há tecnologia de sinal 5G ou eSim e as operadoras brasileiras que dizem oferecer cobertura no país não oferecem uma conexão rápida.

      Cuidado com as pegadinhas: até aquelas empresas de comunicação que prometem conexão no mundo todo não costumam funcionar em Cuba.

      Mas nem tudo está perdido, agora você vai conseguir usar internet em Cuba de um jeito prático, pois o governo cubano lançou um chip para turistas chamado: CubacelTur, da empresa cubana de telecomunicações ETECSA.

      Abaixo vamos explicar como funciona a conexão de internet em Cuba e todas as dicas de como se manter conectado no país assim que sair do aeroporto de Havana.

      Como funciona a internet em Cuba?

      Após um longo período de baixa taxa de conexão à internet, com velocidade lenta e valores altos para se conectar, pouco a pouco o sinal da internet em Cuba começa começa a ser ampliado pela companhia estatal cubana ETECSA.

      A internet em Cuba não é umas das mais rápidas, estáveis e nem as mais econômicas, mas a cobertura 4G já funciona bem nas cidades e hoje o país tem cerca de cinco milhões de linhas de telefonia móvel, pouco menos da metade de número de habitantes.

      Em 2017, foram instalados 1200 pontos de conexão wifi públicos que custam US$ 1 por hora. Estabelecimentos privados, como restaurantes e hotéis, por exemplo, cobram uma taxa extra para conexão mesmo para clientes.

      com se manter conectado em cuba
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        Como ter internet em Cuba?

        A internet em Cuba para turistas é de extrema importância para acessar seus e-mails, reservas, mapas ou encontrar informações de pontos turísticos, por exemplo.

        Conexão em Cuba

        A melhor maneira de se manter contectado em Cuba é com o chip da Cubacel Tur!

        A Vivo oferece o plano Vivo Américas, por exemplo, mas para Cuba a franquia de internet é limitada a apenas 5 MB. Já as empresas de chip internacional famosas no Brasil não têm cobertura para internet em Cuba.

        Viajantes que pretendem se manter conectados devem comprar o chip físico turístico da CubacelTur que oferece ligações e planos de dados para internet. Para solicitar o chip é bem fácil!

        Chip de internet em Cuba: Cubacel Tur

        Atenção: para conseguir usar a internet em Cuba no seu celular é preciso fazer um cadastro online ainda no Brasil. Esse formulário garante a retirada em Cuba do chip físico da Cubacel Tur, da companhia estatal cubana ETECSA.

        Confira o passo a passo e garanta sua conexão assim que chegar em Havana:

        1 – Preencha este formulário online com seus dados e local para retirar o chip. A melhor opção fica no terminal 3 do Aeroporto Internacional de Cuba José Martí (HAV), em Havana, mas é claro que você pode retirar em outras lojas, se preferir.

        Print da tela inicial do pedido de chip de internet em Cuba
        Internet em Cuba – Tela inicial do pedido de chip de internet em Cuba

        2 – Assim que selecionar “Siguiente”, você cria seu cadastro e seguirá para a página de pagamento online. Nesta etapa irá aparecer seus dados e endereço de retirada do chip.

        Print de tela com etapas de compra do chip cubano
        Internet em Cuba – Verifique seus dados e endereço de retirada do chip cubano

        3 – Se estiver tudo certinho, basta seguir para a página de pagamento. Nesta etapa, você insere a forma de pagamento que pode ser cartão de crédito, débito, PayPal ou Bitcoin.

        Internet em Cuba: como se manter conectado durante a viagem? 71

        4 – Após a confirmação de pagamento, você receberá por e-mail e SMS um código de confirmação de 12 dígitos e um código QR. Salve estes códigos.

        5 – Assim que chegar na loja que selecionou a retirada, apresente o código, o comprovante de pagamento e seu passaporte (se possível, leve o comprovante de compra impresso).

        6 – Ative seu chip ligando do seu celular para *666 e pronto você terá 6GB de dados móveis, 100 minutos de chamada e 100 SMS válidos por 30 dias.

        Seu aparelho deve ser desbloqueado para inserir um novo Sim Card e operar nas frequências 900MHZ (3G), 2100MHZ (3G) ou 1800MHZ (4G).

        Como recarregar e qual é o valor das recargas da Cubacel Tur?

        Como recarregar o chip Cubacel Tur?

        Caso precise de mais internet em Cuba, não se preocupe, pois você pode recarregar seu chip quando quiser seguindo o passo a passo:

        1. Acesse o site de recarga da sua preferência: Suena Cuba ou Cubacalls
        2. Insira o nome do contato e o número
        3. Selecione as opções de recargas ativas e a quantidade de recargas
        4. Faça o pagamento e pronto! Em menos de um minuto sua recarga estará ativa

        O cartão inicial inclui dados, minutos e SMS, mas as recargas são apenas para mais dados móveis.

        A companhia ETECSA indica duas empresas para os visitantes realizarem suas recargas: Suena Cuba e Cubacalls. Cada uma oferece valores de recargas e moedas diferentes, então sempre consulte os dois sites para ver qual oferece mais vantagens. Veja os valores atuais das duas empresas:

        RecargaSuena Cuba (em dólar)Cuba Calls (em euros)
        10 GBUS$ 23,62€ 29,99
        20 GBUS$ 35,43€ 39,99
        50 GBUS$ 70,86€ 79,99
        Site oficialFaça sua recarga na Suena CubaFaça sua recarga na Cuba Calls
        Pesquisa realizada em 13 de março de 2024

        Wifi em Cuba

        Economize tempo

        Vale a pena comprar o Cubacel Tur.

        Além do chip de internet em Cuba, outra forma de ser manter conectado é usar um dos 1200 pontos de wifi. Estes pontos estão distribuídos desde praças públicas até estabelecimentos particulares.

        Antes de acessar, passe em uma das lojas da ETECSA e compre um cartão de WIFI no valor de US$ 1 por hora. Após a compra do cartão wifi busque os endereços oficiais de pontos de wifi e pronto.

        Recomendo fortemente que tenha em mãos o Cubacel Tur. Esse chip físico para turistas funciona bem em diversos pontos turísticos, mas não estranhe caso alguns aplicativos não funcionam, principalmente vídeos. TikTok e streamings como Netflix e GloboPlay são bloqueados no país.

        Lembre-se também: se o seu celular não tem entrada para um chip físico, infelizmente, você vai depender do wifi dos hotéis.

        chip de internet em cuba

        O Sundaycooks viajaou a convite da Enjoy, empresa espanhol especialista em Cuba, e da Copa Airlines.

        A gente aprende na escola. Foge do povo do Green Peace na Paulista. Compartilha vídeo do Leonardo di Caprio e do Mark Rufallo pedindo para proteger a floresta. Mas será que entendemos seu real significado? A floresta amazônica atravessa quantos estados brasileiros? E abrange quais territórios vizinhos? Aposto que você titubeou em algumas dessas respostas. Ninguém liga para a geografia e meio ambiente, é um assunto tão Rio 92. A moda agora é inteligência artificial regenerativa.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - natureza

        E quando o assunto é viagem para a Amazônia, para onde seu pensamento te leva? Cenas de Anaconda? Casamento às cegas? Ou gringo usando coletinho acaju? E por que, na hora de planejar férias, ela tende a ficar em segundo plano? Não me venha com esse papo pré-fabricado que de é muito caro. Uma viagem para a Disney também é.

        Não sabia o que esperar dos dias que passaria por lá. Nunca tinha provado pratos típicos amazônicos, conhecia (e ainda conheço) pouco sobre os diferentes povos originários que resistem e continuo com uma certa dificuldade para nomear os rios que cortam a região. Embarquei com uma bota de trekking nova, um boné e um par de havaianas para uma das viagens mais marcantes dos últimos tempos num destino que sempre esteve ali, no coração e no quintal do nosso Brasil.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - passeios de barco

        A Amazônia dos livros de geografia

        A Amazônia representa a maior reserva de biodiversidade do planeta. Alguns pesquisadores acreditam que ainda existe muito a ser mapeado na região. São milhares de espécies de animais como peixes, pássaros, mamíferos, microrganismos e milhares de tipos de plantas e árvores diferentes. Talvez nem nosso olhar seja capaz de capitar toda a profundeza das suas cores e texturas.

        Os números são gigantes: ela abriga os maiores arquipélagos fluviais do mundo, os maiores rios em extensão e volume d’água e a maior reserva de água doce da Terra. Do planeta mesmo, meu camaradinha.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - cidade abandonada

        Os povos indígenas que vivem ali são tão ancestrais quanto as civilizações mais antigas de que se tem história. Objetos e artefatos indicam que vivem na floresta a seis mil anos.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - navegação

        Katerre: pelos rios da Amazônia sem perrengue

        Fiz o roteiro de cinco dias saindo de Novo Airão e navegando pelo Rio Negro até chegar no Rio Jaú e percorrer o Parque Nacional do Jaú com a embarcação Jacaré-Jaú, uma simpática casa de madeira flutuante.

        o Parque Nacional do Jaú faz parte da bacia do rio Negro e é formado por três rios: o Carabinâni, o Jaú e o Unini. E desde 2003 faz parte da lista da Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - espelho d'água

        E por falar em casa, é assim que me senti. Tinha medo de enjoar, de passar mal como passei na Bolívia e nada disso. Como é bom notar que era só uma preocupação sem sentido. Dormi como princesa, consegui trabalhar nas urgências do Sunday (pois é, não consegui me desconectar e me conectar completamente) e ainda aproveitei cada refeição a bordo com uma alegria no olhar e no paladar que há muito não sentia. Logo eu, moça da roça metida a cidade grande, me senti em casa, uma casa flutuante.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - passeios para conehcer a fauna e a flora

        Passeios a bordo da Expedição Katerre até o Parque Nacional do Jaú

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - nascer do sol

        Zarpamos de Novo Airão, uma cidade que fica a cerca de três horas de carro de Manaus. O embarque no Rio Negro foi feito depois do saboroso almoço (ainda sinto falta dos peixes amazônicos!) no restaurante flutuante Flor do Luar. Aliás, esse nome é uma homenagem à Margaret Mee, uma botânica e ilustradora fascinada pela flor-da-lua, um tipo de cacto que só floresce durante uma única noite por ano.

        Jacarés, piranhas, tartarugas, ariranhas e diversas aves me acompanhariam. Até mesmo o Jaú, aquele peixe de três metros conhecido como o tubarão de água doce, poderia cruzar pelo caminho. Caminho este que também me fez conhecer comunidades ribeirinhas isoladas, cachoeiras, cidade abandonada no coração da floresta e trilhas que não me levariam de volta pra casa. Já estava em casa.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - pescaria

        Praia de água doce? Por que não? Bancos de areia. Queda d’água no meio da correnteza do rio. Pescaria de piranha ao amanhecer. Focagem noturna de jacarés. Nenhuma saída era repetitiva, nenhum passeio feito com as voadoras (aqueles pequenos barcos de apoio) era parecido. Imersa naquele enorme espelho d’água, não conseguia mais distinguir o contorno das margens dos rios e imensidão da floresta.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - praia de rio doce

        Numa das paradas do barco, venci meu medo de não saber nadar e me joguei (com colete e boias) no Rio Negro. Fiz uma trilha até as Grutas do Madadá. Sim, isso mesmo, fiz uma trilha por vontade própria. Quem diria que uma viagem dessas me levaria do banho de rio para caminhadas na mata. Na primeira noite, ainda era possível dormir ouvindo o som da floresta num redário que fica nas margens do rio, mas o convite do ar-condicionado geladinho me ganhou.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - barco

        Durante essas saídas para os passeios fora do barco, o guia Josué compartilhava histórias de sua vivência na mata e mostrava um pouco das suas surpresas como a tucandeira, uma espécie de formiga usada em rituais indígenas que marcam a passagem para a vida adulta, e a tapiba, outro tipo de formiga que os caçadores passam no corpo para disfarçar os odores. E por falar em odores, vi de perto o breu, aquele mesmo do perfuma da Natura e o pau rosa entra outras bases que já geraram muito lucro para a indústria da beleza.

        A cidade fantasma de Velho Airão

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - passeio

        Se o ponto de partida foi Novo Airão, a cidade abandonada de Velho Airão não poderia ficar de fora. Antes de assumir sua versão “cidade perdida”, esse espaço foi estratégico durante o ciclo da borracha na Amazônia e teve seus tempos de glória entre 1879 e 1912. Com a decadência do látex, muitos moradores acabaram abandonando suas casas e hoje esse território é tomado pela floresta densa.

        E quem disse que petróglifos é coisa apenas de pré-Incas?

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - petroglifos

        Próximo de Velho Airão, Josué ainda nos levou para ver algumas gravuras rupestres entalhadas em enormes pedras. Apesar da crença popular dizer que os Incas poderiam ter chegado até ali, uma linha de pesquisa estuda a possibilidade dessas marcas serem de um povo ancestral que viveu na bacia do Rio Solimões e chegou até ali.

        Sumaúma, a majestade da selva

        Esse roteiro não estaria completo sem uma parada num dos símbolos mais sagrados da Amazonia. Essa árvore gigantesca pode viver mais de quatrocentos anos e é preciso uma força-tarefa com muitos homens para conseguir envolver todo seu diâmetro num abraço. Ali fiz minha oração.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - parquena nacional do jaú

        Informações práticas sobre as expedições da Katerre

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - nascer do sol

        Quais roteiros são oferecidos pela Katerre?

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - embarcação

        A expedição oferece cinco roteiros que navegam por rotas diferentes e tem durações de até 8 dias:

        • Anavilhanas – 4 dias
        • Jaú – 5 dias
        • Jaú Plus – 6 noites
        • Anajaú – 7 dias
        • Resex Jauaperi – 8 dias

        Como é a infraestrutura do barco?

        Viajei no barco chamado Jacaré-Açu, todo feito de madeira certificada. São três andares: no primeiro, ficam quatro suítes com beliches, a sala de jantar e a cozinha aberta. No segundo, a sala de estar climatizada e mais quatro quartos com camas de casal.

        Todo mundo tem seu banheiro privativo, um ar-condicionado para chamar de seu e amenities da Natura, colchões altos e lençóis macios. Tomadas 110v e 220v estão disponíveis nas cabines. A bordo, ainda temos acesso à internet via satélite (Starlink). No último piso fica o deck da cobertura com espreguiçadeiras e redes. Ali também é feito o tradicional churrasco de despedida antes de atracarmos no píer do Mirante do Gavião.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - quartos
        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - kit da natura para os hóspedes
        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - quarto duplo

        A embarcação tem 64 pés e navega até 16 km por hora. Ela não emite tantos ruídos sonoros como barcos maiores, o que diminui o impacto sonoros na fauna. Existe uma preocupação muito grande (e isso fica claro na prática) com questões de manutenção e infraestrutura: todos os barcos liberam baixa emissão de poluentes fósseis, sonoros e orgânicos.

        A Katerra tem outras embarcações:

          • Jacaré-Tinga: embarcação de 53 pés (aprox. 16 m), com dois andares. Acomoda até oito pessoas em três suítes climatizadas.

          • La Jangada: catamarã de aço de 95 pés (aprox. 29 m) tem doze cabines-suítes e transporta até 29 viajantes. *não tem saídas regulares, por enquanto opera apenas com charter já comprados.

        O que está incluso na expedição?

        Tudo. A única preocupação é se abrir para o que a floresta tem de melhor a nos oferecer. Todos os passeios, refeições e infraestrutura citada acima fazem parte da Expedição Katerre. São organizados entre dois e três passeios por dia e acabamos retornando ao barco para o almoço ou o jantar.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - rio jaú

        Gastronomia a bodo

        Tentei arrancar algumas receitas das cozinheiras, mas elas foram duras na queda e não me contaram seus segredos. Essa viagem já valeria a pena se fosse resumida apenas à boa mesa. Dava vontade de sair gritando feito doida como o Brasil é bom demais. A última fronteira do verdadeiro luxo: a simplicidade de se cozinhar todos os dias a bordo usando ingredientes frescos e reproduzindo o que já de melhor nas nossas tradições culinárias. Comida bem-feita, com alma e sabor.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - entardecer a bordo do barco

        Equipe

        Gentis e com um sorriso no rosto, a tripulação estava sempre disposta a ajudar, a começar uma proza e compartilhar um pouco do que chamam de quintal de casa. (E para os mais preocupados de plantão, a equipe é amplamente capacitada, os guias são treinados e conhecem tudo sobre a selva e entendem sobre primeiros socorros).

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia

        Qual é a melhor época para embarcar na Expedição Katerre?

        A região do Parque Nacional do Jaú e o Arquipélago de Anavilhanas podem ser visitados o ano todo, mas note que existem grandes diferenças entre os períodos de alta e baixa na vazante dos rios. Nos últimos anos, com o agravamento da crise climática, as secas têm se mostrado cada vez mais intensas, por isso, algumas saídas programadas estão sujeitas as condições de navegabilidade.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - decl superior

        Entre fevereiro e março, acontece a soltura das tartarugas que foram preservadas graças ao projeto Bicho de Casco comandado pela Expedição Katerre. Já entre os meses de julho, agosto e setembro, muitos turistas estrangeiros aproveitam essa época para conhecer a Amazônia. Entre setembro, outubro e novembro, é a vez do pessoal que curte viagens de pesca esportiva.

        Em resumo: o período de cheia acontece entre abril e agosto e a seca dura entre setembro e março.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia

        O que levar na mala para a Amazônia

        Menos é mais. Leve apenas uma mala de mão ou uma mochila com roupas confortáveis, o ambiente é bem informal e lembre-se que o clima é extremamente quente e úmido. Então aí vão alguns itens indispensáveis:

          • Roupas leves (dê preferência para aquelas que oferecem proteção UV. Marcas como UV.Line e Lupo me salvaram nessa viagem. Levei uma calça e uma camisa de manga longa para me proteger durante a trilha mais longa)

          • Garrafinha de água

          • Óculos de sol

          • Boné ou chapéu

          • Lanterna

          • Capa de chuva

          • Roupas de banho

          • Cangas

          • Saco impermeável tipo Ziploc para proteger a câmera ou o celular durante as trilhas

          • Tênis e chinelos (vivo torcendo o pé, por isso optei por levar uma botinha de trekking)

          • Produtos de higiene pessoal (levei um spray refrescante da Natura que me ajudou com a sensação de calor)

          • Sua farmacinha pessoal

          • Mochila pequena para as caminhadas

        Embora não seja obrigatório, o Ministério da Saúde recomenda que todo mundo que pretende visitar a região esteja imunizado contra a febre-amarela.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia

        Turismo sócio-responsável

        A Expedição Katerre e o hotel Mirante do Gavião, que fazem parte do mesmo grupo de hospitalidade, desenvolvem um trabalho concreto buscando fortalecer a comunidade no entorno de Novo Airão. Um deles é voltado para educação ribeirinha que visa criar uma rede de educação básica em 25 comunidades isoladas na região.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - projeto social

        Outra iniciativa que transforma a vida de mais de 40 famílias é a Fundação Almerinda Malaquias, um espaço para estudos de agroecologia e educação ambiental. Lá também ensinam técnicas de marchetaria, reciclagem e produção de sabonetes. Por fim, eles também dão suporte às iniciativas da Associação dos Artesãos do Rio Jauaperi (AARJ).

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - casa

        Todos os funcionários são da região e a empresa tem um compromisso muito sério com questões de impacto socioambiental que eu pude ver na prática. Entre tantos projetos de turismo consciente, o trabalho desenvolvido pela Katerre é um dos mais transformadores e reais que já conheci.

        Como reservar a Expedição Katerre

        Mais informações ou reservas, basta entrar em contato direto com a equipe por WhatsApp +55 92 99503-8634 e +55 92 99379-2784. Confira o calendário com todas as saídas programadas para 2025 e a base de valores.

        A viagem terminou com o desembarque no hotel Mirante do Gavião, mas isso já é assunto para um outro artigo.

        Expedição Kattere - viagem de barco pela Amazônia - floresta

        Natalie viajou a convite da Expedição Katerre e do hotel Mirante do Gavião

        Carro de aplicativo é um serviço que ajuda turistas em qualquer parte do mundo. Basta confirmar quais são os serviços ativos no destino, fazer o download do aplicativo, atualizar seus dados e pronto! Você chegará aos passeios com mais conforto e agilidade. 

        O mais famoso deles no Brasil e em boa parte do mundo você já conhece, a Uber, mas sabia que nem todas as cidades do Brasil a empresa está presente? Em outros países também há preferência de outros aplicativos. 

        Listamos opções de carros de aplicativos que vão além da Uber para você não ser pego de surpresa no momento em que precisar deste serviço.

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          Apps de carros de aplicativos alternativos

          A Uber surgiu em 2010 em São Francisco, chegou no Brasil na Copa do Mundo de 2014 e se tornou pioneira em serviços de carro de aplicativo por aqui.

          Hoje está presente em quase 11 mil cidades no mundo e mais de 500 municípios do Brasil. Mas sabemos que o nosso país tem um pouco mais do que 500 cidades, né? 

          Cidades sem Uber

          Apenas 500 municípios do Brasil são atendidos pela Uber.

          Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem aproximadamente 5.565 municípios, alguns deles que são turísticos não têm Uber para atender moradores e viajantes. E com isso, surgem aplicativos alternativos.

          Já em outros países, a empresa pode até estar presente, mas existem outras opções mais abrangentes. Selecionamos algumas alternativas de aplicativos de carro particular no Brasil e em alguns países pelo mundo.

          Carro de aplicativo no Brasil

          Nas principais capitais do Brasil, você consegue facilmente utilizar carro de aplicativo como a Uber ou a 99, as duas maiores empresas presentes no nosso país.

          Os mais famosos

          Além de Uber e 99, outros estão começando a se popularizar, como: Wappa, InDrive, BlaBlaCar e Ladydriver.

          Em 2023, a prefeitura de São Paulo, lançou o MobizapSP para oferecer corridas mais baratas na cidade, mas não sei se a ideia decolou. Não escuto comentários sobre ele.

          Para que você não passe por qualquer tipo de perrengue por questões de transporte, veja quais aplicativos baixar em diferentes cidades turísticas brasileiras:

          Cidades turísticas brasileiras em que a Uber ou 99 não estão presentes

          Altarima, Pará

          Em 2024, Altarima já está bem a frente de Belém–PA e Santarém em números de buscas por passagens aéreas e hoje ocupa a quinta posição entre os aeroportos mais movimentados da região norte.

          A região que te recebe com o aplicativo de carro particular: Easymob.

          Itaituba, Pará

          Você pode se locomover com três aplicativos de carro particular: Easymob, Rota 93 e Urbano Norte.

          Santarém, Pará

          Santarém é uma das mais antigas do Pará e o segundo maior aglomerado urbano do estado. Com 304.589 habitantes, a cidade oferece dois aplicativos de carro particular: Boto Car e Urbano Norte.

          Sorrio, Mato Grosso

          A cidade tem uma população estimada em 90.313 habitantes e é conhecida por ser a maior produtora de soja do país, tem fácil acesso ao Pantanal e ainda sedia vários eventos regionais.

          A cidade usa três aplicativos de carro particular: Bora Ali, Urbano Norte e Urban66:

          Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais

          A cidade mineira tem 40 mil habitantes e tem sete aplicativos de carro. Uber e 99 não entram nesta lista. Veja outras opções: Klick Driver, Cooper Driver, Sandicar, Tchepcar, Vale Driver, Camaleon Car e Mobi Vale.

          Lavras, Minas Gerais

          Cidade fundada em meados do século XVIII, Lavras recebe turistas interessados em patrimônios históricos como a Igreja do Rosário e a antiga prefeitura ou quem gosta de aventura e quer conhecer Parque Ecológico Quedas do Rio Bonito, com tirolesas ou raffiting no Rio Capivari.

          Em Lavras, você pode passear com dois aplicativos de carro particular: Go transporte Urbano e Way Lavras.

          Olímpia, São Paulo

          A cidade fica a 430 km da capital de São Paulo e tem com 54.406 habitantes. Olímpia tem um dos dez parques aquáticos mais visitados do mundo: o Thermas dos Laranjais. Já o Hot Beach está entre os 10 parques aquáticos mais visitados da América Latina.

          Por lá, o aplicativo de transporte de carro particular oficial é o GP Car.

          Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul

          Cachoeira do Sul fica no vale do Jacuí, no Rio Grande do Sul. Com mais de 200 anos, a cidade atrai turistas pelo seu centro histórico e a famosa Feira Nacional do Arroz (Fenarroz).

          Cachoeira do Sul oferece uma opção bem popular de aplicativos de transporte: Confiança Mobi.

          Viagem de carro na alemanha rota romantica (4)-2
          Carro de aplicativo – Quando estamos fora do Brasil muitas dúvidas podem surgir, por isso detacamos alguns principais aplicativos pelo mundo.

          Carro de aplicativo usados fora do Brasil

          Viajar para fora do país pode trazer algumas dúvidas como qual carro de aplicativo usar além do Uber. Conheça alguns serviços de carro de aplicativo mais usados fora do Brasil.

          Europa

          Bolt

          Na Europa, o antigo Taxify mudou para Bolt em 2019 e está disponível em 31 países. Ele também está presente na África, Ásia e América Latina (sem previsão de quando virá para o Brasil). Funciona super bem e costuma ter tarifas mais baratas do que Uber. Não vá para a Europa sem ele.

          Cabify

          O aplicativo do Cabify está presente na Espanha e Portugal. Caso queira usar na América Latina, ele também segue ativo em países como o Peru.

          Free Now

          Este aplicativo é a junção das marcas BMW e Daimler e é bem popular na Alemanha, Irlanda e Áustria.

          Gett The Taxi

          A empresa de Israel Gett The Taxi é um dos principais aplicativos usados em Tel Aviv e em Londres.

          Ásia

          Grab

          Grab é uma empresa de Singapura líder no sudeste asiático, atuando em mercados como Singapura, Vietnã, Indonésia, Filipinas e Tailândia. Com ele, você solicita corridas e delivery de restaurantes.

          DiDi

          Presente nos países da América Latina como: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, México e em outras regiões, como Egito, Japão, Nova Zelândia e Austrália, essa empresa chinesa fundada em 2012 e tem planos de superar a Uber.

          Ola Cabs

          Este aplicativo funciona com aluguel de carros, delivery de restaurantes, solicitação de corridas em carros convencionais e em tuk-tuks. A marca asiática expandiu seus serviços para Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.

          América do Norte

          Lyft

          Nos Estados Unidos, o Lyft atua desde 2012 e está presente em 95% do país. Essa opção é mais barata que pegar um táxi por lá. Vale muito a pena criar uma conta nesse aplicativo se você tem planos de viajar pelos EUA. Muitas vezes ele funciona melhor que o próprio Uber.

          Revel

          A empresa Revel opera apenas com carros elétricos e é um dos apps mais usados em Nova York. A marca disponibiliza 54 pontos de recarga que beneficia também qualquer proprietário de carros elétricos.

          Curb

          Se você procura por um aplicativo diferente disponível em várias cidades norte-americanas, como Nova York, Miami, Chicago, Los Angeles, Filadélfia ou Washington, você poderá centralizar suas corridas usando apenas o Curb.

          América Latina

          Cabify

          Cabify é uma startup espanhola que está presente no Peru, Chile, Panamá, Espanha e Portugal. Ela exige um alto padrão dos carros e dos motoristas e chegou a operar no Brasil, mas o serviço não decolou por aqui.

          Indrive

          Este aplicativo permite que o passageiro negocie o valor da sua corrida direto com o motorista pela plataforma e está presente em 46 países, inclusive o Brasil.

          DiDi

          Presente nos países da América Latina como: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, México e em outras regiões, como Egito, Japão, Nova Zelândia e Austrália, essa empresa chinesa fundada em 2012 pretende superar a Uber. (Alguém aqui já usou esse serviço?)

          Para usar aplicativos fora do Brasil, não se esqueça de garantir o eSim para aterrissar no destino já conectado!

          Dicas de segurança para usar UBER e outros tipos de carros de aplicativo

          • Encontre um lugar seguro antes de solicitar o serviço e aguarde o veículo.
          • Ao confirmar a viagem, consulte todas as informações que o aplicativo permitir: fotos, avaliações, placa, modelo e cor do carro, etc.
          • Quando o automóvel se aproximar, confirme todos os dados que mencionamos acima registrados na plataforma.
          • Ao entrar no veículo, confirme o nome do motorista, sente-se atrás dele e use o cinto de segurança.

          Nunca aceite a viagem se alguns dados não corresponderem ao que foi apresentado nos aplicativos de carro particular!

          • Alguns aplicativos permitem que você compartilhe sua corrida, escolha um contato de confiança e faça isso.
          • Fique atento ao trajeto, pois o condutor deve respeitar a rota do aplicativo. Caso você queira fazer outra rota, fale com o motorista, mas isso deve partir de você, ok?
          • Preste atenção nas atitudes do motorista, se você não se sentir confortável ou notar qualquer detalhe estranho, peça para estacionar o carro e encerre a corrida em um lugar seguro.

          Aproveite para organizar seu roteiro usando o Google Maps, com essas dicas do Fred!

          Aplicativos que te ajudam nas suas viagens:

          Conhecer as regras, cuidados e dicas para dirigir na Argentina serão essenciais para curtir o país no seu próprio tempo com mais conforto e segurança, ainda mais se você está planejando um roteiro de carro. Abaixo, compartilho informações com base na minha última viagem pelo país.

          Dirigir na Argentina

          Brasileiro pode dirigir na Argentina?

          Turistas brasileiros com carteira nacional de habilitação válida e acima dos 21 anos podem dirigir na Argentina, mas é preciso conhecer bem as regras sobre a documentção para conseguir fazer isso da maneira correta.

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            Documentação obrigatória para dirigir na Argentina

            Em qualquer tipo de comunicação, respire fundo e responda as autoridades com calma

            Brasil e Argentina fazem parte do Mercosul então, para dirigir na Argentina, basta levar sua CHN brasileira física e válida. Para este caso, a emissão da Permissão Internacional para Dirigir (PID) antes de sair do Brasil é facultativa.

            Para entrar no país, você apresenta o RG ou o passaporte e qualquer um desses dois documentos devem acompanhar a sua CNH.

            É importante andar com as versões físicas de todos os documentos e contratos, combinado?

             

            Dicas para alugcar carro e dirigir na Argentina

            Regras de trânsito na Argentina

            Fique tranquilo, pois não há regras diferentes do Brasil, então vamos recomendar os mesmos cuidados que tomamos em qualquer viagem.

            • Direção: a mão de direção é a mesma que usamos aqui, portanto, o volante fica do esquerdo.
            • Limites de velocidade:
              • Áreas urbanas: 40 km/h a 60 km/h.
              • Rodovias e estradas rurais: 80 km/h a 120 km/h.
            • Cinto de segurança: uso obrigatório para todos os passageiros do veículo.
            • Celular: o uso do celular enquanto dirige é proibido. Use apenas conectado a multimídia do carro.
            • Álcool: não dirija sob efeito de álcool ou drogas.
            • Crianças: abaixo de 10 anos devem viajar no banco traseiro, utilizando sistemas de retenção infantil, conforme idade e ao peso.
            • Documentos: verifique se está portando todos os documentos do condutor, veículo e seguro obrigatório.
            • Respeite a sinalização de trânsito e faça ultrapassagens apenas em lugares permitidos e com segurança.

            Condições do motorista

            Antes de dirigir na Argentina, descanse bem no dia anterior, vista roupas confortáveis, garanta uma boa playlist, faça uma alimentação leve e certifique-se de estar totalmente alerta para evitar sono no volante.

            Elabore um planejamento detalhado e antecipado da sua rota, usando o Google Maps para salvar os mapas offline. Em grandes distâncias, faça uma pausa a cada duas horas de, pelo menos, 15 minutos.

            Como dirigir na Argentina

            Cuidados com o carro

            Antes de pegar a estrada, verifique se o veículo próprio ou alugado oferece boas condições mecânicas e que tenha todos os itens obrigatórios e, se possível, os recomendados também:

            Checklist mecânicoElementos obrigatórios e recomendados
            Se o carro for próprio, faça uma manutenção preventiva rigorosa algumas semanas antes da viagem com profissionais especializados e confiáveisExtintor bem fixado, ao alcance do motorista e com controle de carga e com selo IRAM (obrigatório)
            Especione a calibragens dos pneus, inclusive do estepeTriângulo em boas condições (obrigatório)
            Veja se todas as luzes estão funcionandoCinto de segurança para todos os ocupantes do veículo (obrigatório)
            Teste os freios Cadeira para crianças menores de 10 anos conforme peso e idade (obrigatório)
            Analise o nível de óleo para garantir a lubrificação do motor e o nível do fluido no radiadorOs faróis do carro devem permanecerem ligados o tempo todo, mesmo em dias ensolarados
            Avalie a suspensão, alinhamento e balanceamentoKit de primeiros socorros (recomendado)
            Fique atento a todos os alertas do painelColete refletivo (recomendado)

            Algumas curiosidades sobre o trânsito na Argentina:

            • O país enfatiza a importância do uso do cinto de segurança e do cumprimento dos limites de álcool
            • Respeite a faixa de pedestre! Quando não tiver um semáforo, as pessoas esperam que você pare na faixa.
            • Quando for pedestre: fique atento ao farol. É comum ver condutores argentinos avançando as faixas com semáforos, mesmo com pessoas atravessando a faixa.
            • Evite fazer curvas fechadas e mantenha-se numa distância segura. Muitos argentinos são mais agressivos no trânsito e costumam “queimar” as faixas.
            Policía turística
            Quando acionar?

            Em situações de emergências como desaparecimento, morte, violência, acidente, detenção e similares.

            Endereço

            Avenida Corrientes 436, C1043AAR CABA

            Horário

            24 horas

            Como chegar

            Metrô: estação Florida (linha B)

            Telefones

            Polícia: 911
            SAME (Sistema de Atención Médica de Emergencias): 107

            Como alugar carro na Argentina

            Minha viagem em família pela região dos Sete Lagos mostra o quanto ter um carro nessa área mais afastada pode garantir mais conforto.

            Para alugar um carro na Argentina é fácil, com procedimento bem parecido como fazemos aqui no Brasil e você consegue iniciar o processo online e ainda garante bons preços nas melhores locadoras, pela Rental Cars.

            O condutor precisa apenas apresentar a CHN brasileira física e válida para garantir a retirada do automóvel.

            O passo a passo para reservar é rápido, escolha a locadora, o veículo e as condições mais interessantes (seguro com cobertura completa é um item indispensável). Forneça informações básicas pessoais do condutor principal e siga para o pagamento.

            Sobre a forma de pagamento, certifique-se de cadastrar um cartão de crédito internacional que você vai levar na viagem. Use apenas bancos físicos que tenham bandeiras AMEX, Mastercard ou Visa.

            Cartões de bancos digitais não são aceitos para reservas!

            Ao reservar um carro online na Argentina, um valor será cobrado antes da retirada, mas que será estornado na hora da devolução. Infelizmente, as locadoras não conseguem fazer essa restituição para bancos digitais.  

            Ao escolher o pagamento com cartão de crédito brasileiro, se optar por fazer o pagamento na Argentina, será cobrado o IOF. Neste caso, você pode verificar com a locadora se há possibiliade de pagar no Brasil. Desta forma, o pagamento será em reais, sem o IOF ou eventuais flutuações cambiais.

            Vale a pena alugar um carro na Argentina para roteiros específicos como a Patagônia, Esquel ou Bariloche. Evite dirigir durante o inverno, pois as estradas ficam com muito gelo e mais perigosas.

            Muitas locadoras podem oferecer um GPS nos carros alugados. Tome cuidado, pois este é um serviço cobrado à parte, com custo diário. O sinal de internet móvel no país fuinciona bem em boa parte das regiões. Para se manter conectado na Argentina, use e eSim da Airalo, com nosso cupom de desconto: SUNDAYCOOKS10.

            Quando receber o carro:

            • Revise o contrato de aluguel
            • Verifique as condições do veículo: lataria, quilometragem e nível de combustível
            • Tire fotos para registrar como recebeu o carro

            Caso aconteçam danos ao veículo, você deve comunicar a empresa imediatamente, por isso é tão importante contratar o seguro

            Dicas de roteiro de carro pela Argentina

            Carro brasileiro pode entrar na Argentina?

            Brasileiros podem viajar pela Argentina com veículos próprios, mas já adiantamos que, neste caso, a Carta Verde também entrará na lista de documentos obrigatórios para dirigir no país.

            O Cartão Único de Identificação Veicular, mais conhecido como carta verde, é um comprovante de seguro obrigatório, que garante a proteção de moradores e turistas, em caso de acidentes de trânsito.

            A carta verde deve ser contratada na seguradora do país de matrícula do veículo

            Instituída pelo Grupo Mercado Comum do Mercosul, a carta verde será exigida na Argentina, Paraguai e Uruguai, para qualquer carro de passeio (particular ou alugado) que entrar e circular na Argentina.

            Este seguro obrigatório tem cobertura para danos pessoais, morte a terceiros, danos materiais e assistência emergencial 24 horas. Os planos variam de três dias até um ano.

            Se seu carro tiver matrícula brasileira, só poderá contratar esse documento nas seguradoras brasileiras. 

            Pedágio na Argentina

            Tenha sempre em mãos pesos argentinos trocados para usar nos pedágios espalhados pelo país. Atualmente, o serviço telepase funciona como nossas tags de pedágio por aqui, mas são de uso exclusivo de veículos com matrículas argentinas.  

            Para visitantes, o método de pagamento manual deverá ser respeitado para evitar atrasos durante o percurso. Antes de pegar a estrada, consulte os valores atualizados dos pedágios.

            Como dirigir na Argentina

            Como dirigir na Rota dos Sete Lagos?

            Aluguei um carro em Bariloche pela Hertz que o entregou levemente empoeirado, mas devido às condições climáticas da região, era totalmente esperado.

            Ainda sim, faça o registro do automóvel (fotos e vídeos) antes de sair com ele da locadora, combinado?

            Dicas para dirigir na Argentina

            Há pouquíssimos postos de combustíveis na região dos Sete Lagos. Complete o tanque antes de chegar por lá ou considere perder um tempinho extra nas longas filas dos postos.

            Seguindo de Bariloche até Villa la Angostura, numa distância de 83 km, dirigindo por 1h20. Depois continuei até San Martín de Los Andes, num trajeto mais longo que adicionou 109 km e quase duas horas de direção.

            Os trechos de estrada dessa rota variam entre grandes rodovias até pequenos caminhos com cascalhos escorregadios e muitos buracos. Quando os automóveis passam um pouco mais rápido, levantam uma poeira densa  que, às vezes, chega a prejudicar um pouco a visibilidade.

            Por ser uma região de serras, há muitos trechos íngremes e, considerando o terreno de cascalho, é parecido como dirigir na lama. Redobre o cuidado e dirija com calma.

            Inúmeros mirantes dessa rota ficam em curvas fechadas ao longo de rodovias, então redobre a atenção ao tentar reduzir a velocidade para estacionar.

            Durante todo o trajeto, utilizei o mapa offline do Google Maps, que ajudou muito nos momentos em que o sinal de internet oscilava ou caia de vez.

            Estradas na Argentina

            Não se esqueça do seguro viagem!

            Mesmo os turistas vacinados devem viajar com um bom seguro viagem. Veja algumas ofertas de seguro e viaje tranquilo.

            Utilize o cupom SUNDAY5% para ter 5% de desconto!

            Vale a pena dirigir pela Rota dos Sete Lagos?

            Sim, vale muito a pena conhecer a Rota dos Sete Lagos com seu próprio carro. Além do conforto, é possível visitar cada ponto no seu ritmo e proporciona mais liberdade, tendo em vista que essa região não oferece uma boa estrutura de transporte público.

            Garantindo os documentos obrigatórios e se atentando a todas as precauções que destacamos por aqui, você terá uma viagem incrível.

            Viajar com os pequenos para fora do país pode ser desafiador, já que o ritmo e a rotina de todos mudam drasticamente, mas acredite, será uma das melhores férias da sua família. Para isso, basta considerar dois pontos importantes: um bom planejamento e respeito ao tempo do bebê.

            Antes mesmo de criar um roteiro para Argentina com bebês, sua jornada começa antes da decolagem. É preciso emitir documentos obrigatórios, saber o que levar na mala e ainda definir qual a melhor época para chegar ao destino.

            Argentina com bebês: dicas de viagem

            Em dezembro de 2023, foi a primeira viagem internacional da Lara, nossa mini Sunday com apenas 11 meses. Esta estreia fez o papai Fred aprender muito sobre a dinâmica da pequena fora do país, principalmente na região de Bariloche, Villa la Angostura e San Martín de Los Andes, durante a Rota dos Sete Lagos.

            Acompanhe este artigo para saber as dicas para viajar para Argentina com bebês e garantir passeios mais práticos e confortáveis para toda a sua família. 

            Documentação para viajar para Argentina com bebês

            O primeiro passo antes de entrar na Argentina com bebês é preparar a documentação. Residindo em países do MERCOSUL ou EXTRA MERCOSUL, como os brasileiros, os pais precisam apresentar apenas passaporte ou o RG dos seus filhos.

            Lembre-se de contratar um bom seguro viagem para os pequenos também!

            Assim como os documentos obrigatórios, este serviço será essencial para viajar com mais tranquilidade. Por aqui, o Fred fez a busca de seguro viagem para bebês pela Compara, e escolheu o plano da Vital Card, por ser fácil de usar e ter uma boa cobertura.

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              Passaporte

              Ao emitir o passaporte, os pais devem decidir como será a Autorização para Concessão de Passaporte & Autorização de Viagem que define se o bebê poderá viajar com um dos responsáveis ou apenas na presença dos dois.

              Para solicitar o passaporte do pequetucho é preciso ter uma foto recente, 3×4 e colorida do bebê, RG e certidão de nascimento. Dos pais será exigido o RG ou o passaporte válido.

              Depois, preencha o formulário para subir esses documentos digitalizados e faça o agendamento no portal do governo. O prazo para entrega do passaporte é de 20 dias úteis após o atendimento presencial.

              Argentina com bebês: o que levar na mala

              Carteira de identidade nacional (RG)

              Em São Paulo, a primeira emissão deste documento é gratuita. Basta agendar o atendimento pelo site do Poupatempo e aguardar dez dias úteis.

              Caso tenha imprevistos, para viajar para Argentina com bebês, os pais podem solicitar o RG emergencial no Poupatempo Guarulhos e no Poupatempo Campinas Shopping. Chegue durante o horário de funcionamento do serviço e aguarde o atendimento por ordem de chegada.

              Faça a emissão dos documentos com antecedência para não comprometer a viagem

              Os responsáveis precisam ir pessoalmente com o bebê até lá com os seguintes documentos:

              • Foto 3×4 original, colorida, recente e de frente.
              • Cópia da passagem da viagem/bilhete de viagem ou voucher, que comprove a viagem para os destinos internacionais em que a ANTT e a Anac exigem o RG.
              • Certidão de nascimento do bebê.

              O RG emergencial fica pronto de 2h a 4h e terá a validade de apenas 90 dias. As pessoas só serão atendidas para este serviço se a viagem estiver marcada para as próximas 48h.

              Poupatempo
              Poupatempo Guarulhos – Internacional Shopping Guarulhos

              Endereço: Rodovia Presidente Dutra, km 225, S/N – Internacional Shopping Guarulhos – Vila Itapegica, Guarulhos – SP
              Horário de atendimento: Aberto de segunda a sexta, das 7h às 19h, e sábado, das 7h às 13h

              Poupatempo Campinas Shopping

              Endereço: Rua Jacy Teixeira Camargo, 940 – Jardim do Lago, Campinas – SP
              Horário de atendimento: aberto de segunda a sexta, das 7h às 19h, e sábado, das 7h às 13h.

              Site oficial para agendamento do Poupatempo

              Lembre-se de fazer o seu agendamento para atendimento no Poupatempo

              O que levar na mala dos bebês?

              Após planejar o roteiro por Buenos Aires ou uma aventura diferente por Bariloche, para fazer uma viagem tranquila para a Argentina com bebês, alguns itens fizeram toda a diferença na dinâmica da nossa viagem. Separamos alguns produtos e onde compramos. Os acessórios foram tão práticos que vamos usar nas próximas viagens também.

              ItensVantagens
              Cadeirinha portátil de pano com apoio para segurar os bebês nas cadeirasPrática, leve, segura, a cadeirinha portátil com apoio fica bem pequena e se adaptou perfeitamente em todas as cadeiras de restaurantes.
              Canguru com apoio para caminhar com o bebêCom apoio curvado e alças reforçadas, o canguru ergonômico é muito confortável de usar, tanto para os pais quanto para os bebês.
              Trocador portátil para proteger superfícies durante a troca de fraldaExistem vários modelos de trocador portátil, o mais simples já resolve muito bem, por ser mais fininho e não gerar tanto volume na mochila.
              Pote hermético para comidaMesmo com a mudança de país, a rotina alimentar do bebê deve ser respeitada e o kit de potes hermético ajuda muito a manter papinhas e frutas na temperatura ideal mesmo por longas horas longe de refrigeradores ou micro-ondas.
              Garrafa de águaA mesma lógica da comida é aplicada com a água. Fique atento para manter a hidratação do bebê durante toda a viagem. Escolha garrafas térmicas práticas que mantenha a temperatura bem fresquinha.
              Mochila grande para bebêsPara guardar todos esses itens de um jeito organizado e prático, comprar mochilas grandes específicas para bebê é a melhor escolha.
              Brinquedos pequenosTente levar alguns brinquedos favoritos do seu bebê e que não sejam tão complicados para carregar durantes os passeios, restaurantes ou no avião. A Lara gosta muito de palitos coloridos, então esta foi a nossa melhor escolha.
              Protetor solar e repelenteEssencial para qualquer viagem e qualquer idade, lembre-se de levar protetor solar com FPS e um repelente para manter os mosquitos bem longe!
              RemédiosSepare remédios que já costuma usar conforme orientação do pediatra.

              Dicas para um voo mais tranquilo para Argentina com bebês

              Voar para a Argentina foi a primeira aventura da Lara fora do país. Para muitos pais, pegar um avião com bebê pode ser desafiador, pois eles podem ficar incomodados com a altitude, ambiente diferente, ar condicionado e outros pontos.

              Argentina com bebês: documentos de viagem
              Argentina com bebês: é tranquilo

              A Lara é uma garotinha tranquila e adora novos lugares, então não tive grandes problemas, mas ainda, sim, recorri a algumas técnicas.

              Fale com pediatra

              Consulte o médico responsável por acompanhar a saúde do seu bebê para saber quais são as orientações que podem complementar seus cuidados a bordo e durante a viagem.

              É importante checar se as todas as vacinas estão em dia para reforçar a proteção do pequeno em outro país.

              Argentina com bebês: melhor época para viajar

              Escolha dos assentos

              Até os dois anos, o bebê não paga passagem e não terá assento garantido; por isso, precisa ir no colo dos pais o tempo todo. Mesmo que ele fique quietinho, segurar um bebê por muito tempo, pode cansar bastante.

              Pensando nisso, escolha sempre assentos mais confortáveis e espaçosos, acredite, será essencial para longas horas de voo. Há poltronas em que o apoio do braço levanta e isso ajudará muito para deitar o pequetucho mais confortavelmente entre os colos dos pais.

              Nas primeiras fileiras, normalmente há um espaço entre a poltrona e a “parede” da aeronave. Neste espaço você pode estender um tapetinho de bebê e deixar ele brincando.

              Dependendo da companhia, haverá um assento especial para bebês ou serviço de berço. Faça essa consulta com antecedência para entender as regras e prazos para solicitações.

              Argentina com bebês: dicas de viagem

              Mantenha a rotina do bebê

              Amamentar o bebê durante a decolagem ou pouso ameniza o desconforto da pressão

              Evite ao máximo fazer muitas alterações na rotina do seu bebê. Mantenha as refeições, brincadeiras e sonhinho nos mesmos horários para não causar estresse nos pequenos.

              Se conseguir um voo no horário do cochilo haverá chances de ser uma viagem tranquila.

              Antes de decolar, separe ao menos dois brinquedos prediletos do bebê para distraí-lo durante o trajeto e, se precisar, use e abuse de técnicas que normalmente dão certo em casa, como cantar, conversar, contar histórias e o que mais a criatividade permitir.

              Argentina com bebês: dicas de viagem

              Qual a melhor época para viajar para Argentina com bebês?

              A primavera e o outono são as melhores épocas para viajar para a Argentina com bebês. Durante esses períodos, na maior parte do país, as temperaturas são mais agradáveis para todas as idades e traz a possibilidade de fazer vários tipos de passeios.

              Então anote aí os meses mais interessantes para passear com os pequenos pelo país: abril, maio, junho, agosto, outubro e novembro.

              Argentina com bebês: é tranquilo?

              Aproveite o seu planejamento de viagem para Argentina para conhecer mais sobre o país com o Sundaycooks:

              Muitas opções de hotéis em Montevidéu são impessoais, com luz fria e sem nenhum tipo de charme. Que sorte a nossa encontrar um hotel como o Soro. Com DNA uruguaio, a hospedagem nos recebe com um sorriso no rosto.

              O Soro Hotel faz parte do portfólio Curio Collection by Hilton, selo de referência de hotéis que contam histórias únicas. Ou seja, sempre que encontrar um hotel que leve essa assinatura, pode ter certeza de que terá uma boa estadia.

              Soro Hotel: conforto acessível em Montevidéu 75

              E por falarmos em curiosidades, o nome Soro foi inspirado na Plaza Gomensoro que fica em frente ao hotel. Essa praça é um marco na cidade e foi criada no final do século XIX em homenagem a Tomás Gomensoro, o presidente uruguaio de 1872 que negociou o fim da guerra civil que assolava o país. O restaurante também se chama TOMÁS em sua homenagem.

              Soro Hotel: conforto acessível em Montevidéu 76

              SORO Montevidéu

              Os pontos altos: simpatia da equipe, boa localização e cama confortável. Abaixo, compartilho mais detalhes sobre o SORO Montevidéu.

              Como são os quartos e as suítes no Soro Hotel?

              Os quartos são amplos e cama confortável. Não dá vontade de sair para passear. A suíte que fiquei tinha uma vista direta para a praça e lateral para o mar, duas poltronas, uma mesa de apoio grande e o café cortesia era Lavazza. O banheiro também é bem espaçoso.

              Soro Hotel: conforto acessível em Montevidéu 80

              Todo fim de tarde quando retornávamos, a governança tinha deixado um mino: um bombom, uma xícara de chá quente, um bilhete simpático.

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              Restaurante Tomás

              O restaurante do Soro também é aberto ao público e oferece clássicos do Uruguai e da cozinha internacional. Eles costumam organizar uma opção de degustação de vinhos uruguaios aos hóspedes, pergunte na recepção sobre a programação do mês.

              Jantar no restaurante Tomás do Soro Hotel

              Muitos reviews de turistas brasileiros que viajam para o Uruguai reclamam da falta de variedade dos cafés da manhã da maioria dos hotéis. Aqui o cenário é diferente! Eles servem várias opções quentes e frias no buffet e perguntam se queremos algo à lá carte como ovos mexidos, omeletes e mistos quentes.

              café da manhã no Soro Hotel

              Infraestrutura

              O hotel fica num prédio relativamente novo e oferece academia aberta 24 horas. Eles também podem emprestar bicicletas para quem quer passear pela orla pedalando (um belo programa para os dias ensolarados!). E ainda tem uma banheira de hidromassagem que fica no rooftop. A vista lá do alto é muito bonita! Agarre sua taça de vinho e aproveite o fim de tarde.

              vista do rooftop do Soro Hotel

              Onde fica o Soro hotel: localização

              O hotel fica muito bem localizado na região de Pocitos, apenas duzentos metros da Praia de Pocitos e das Ramblas (o grande calçadão de Montevidéu) e em frente à Praça Gomensoro.

              Montevidéu vista do alto

              O Soro Hotel recebe muito bem tanto casais, como famílias e até viajantes a negócio. Destaque para a cordialidade de toda a equipe e o conforto do quarto.

              Natalie ficou hospedada no Soro Hotel a convite do hotel.

              Um passo a passo para fugir do óbvio e realizar seu sonho de viajar. Convidei a Luciana Pavan, especialista em Economia Comportamental e idealizadora do canal 90 Segundos de Finanças, para revelar detalhes sobre como poupar uma grana para conseguir viajar mais. Veja a entrevista abaixo:

              como economizar para viajar

              Como economizar dinheiro para viajar

              Não sei vocês, mas eu já cansei desses vídeos de milhas milagrosas ou código secreto para voar de executiva. No fundo, é uma grande indústria de vender curso online e não tem nada a ver com o prazer de viajar. Viajar é realizar sonhos. É expandir a mente. Em todas as idades, em qualquer tipo de experiência, a gente nunca volta o mesmo depois de uma viagem.

              E o que finanças têm a ver com viagem? Bom, têm tudo a ver! Temos uma forte tendência, em geral, a atrelar dinheiro a experiências negativas, brigas, separações e até ao pecado. Costumo dizer que colocamos uma mochila de emoções no dinheiro, mas que ele não tem e nem deveria ter. Ele é um meio de pagamento e não um fim em si. Dito isto, é normal que a gente tenha uma certa dificuldade de guardar dinheiro para se planejar para uma viagem, principalmente quando isso leva meses ou até anos para acontecer.

              E como saímos dessa enrascada que nossa própria mente cria? Estudos de economia comportamental já provaram que, quando temos um objetivo claro, é mais fácil renunciarmos a algo agora para conseguir algo no futuro. Nós chamamos isso de trocas intertemporais. Então, vamos para um passo a passo para conseguir executar boas trocas intertemporais em nossa vida:

              1º passo:

              Identificar e eleger algo que seja muito importante para você conquistar em termos de viagem — pode ser uma viagem de lazer, de estudo(já pensou em fazer um intercâmbio ou aulas de culinária?) ou até com um propósito de voluntariado (de ensinar uma língua fora do Brasil, por exemplo);

              2º passo:

              Saber qual o custo total desse sonho (incluindo desde o mais óbvio como passagem, hospedagem e alimentação a seguros, verba para passeios e ingressos de atrações e compras);

              3º passo:

              Fazer uma conta matemática simples: se o total desse sonho custa R$ 10 mil e eu quero realizá-lo daqui a 10 meses, dividindo um pelo outro, temos que precisaríamos guardar R$ 1 mil para juntar todo o valor;

              4º passo:

              Olhar para as suas finanças, analisar e identificar o que você poderia cortar e o que deve fazer para conseguir juntar esse valor por mês. Pela minha experiência, se riscarmos alguns serviços de assinatura, contas que cobram tarifas e cartões que cobram anuidade já encontraríamos pelo menos uns 30% desse valor. Depois, o restante seria segurando as compras por impulso ou de supérfluos. Mas, por outro lado, se você entender que não tem o que fazer, não significa que seu sonho é impossível, significa que vai demorar mais tempo para realizá-lo. Ao invés de 10 meses, por exemplo, pode demorar 20 meses. Mas a disciplina de poupar por 20 meses tem que acontecer. E como estudo comportamento, sei que isso é bem difícil, por isso indico o 5º passo;

              5º passo:

              Tire o dinheiro da frente automaticamente. Crie um PIX automático para outra conta sua e, assim que receber sua remuneração, já separe o valor que está destinado a essa viagem numa conta que você não mexe no dia a dia e que, de preferência, também tenha um rendimento automático.

              Esse 5º passo é diferente de comprar uma viagem em muitas parcelas direto com uma agência e ir pagando os boletos mês a mês. Normalmente, as agências que oferecem um longo prazo de pagamento estão fazendo uma operação de financiamento e isso acarreta juros, mesmo que não estejam explícitos. Assim, o melhor a fazer é juntar o valor pelo período que for possível e assim ter o poder de barganha de negociar melhores descontos à vista.

              como economizar para viajar em 2025

              Meu conselho para você é que comece agora a implantar esse comportamento na sua vida, mesmo que não seja para uma viagem menor. Carnaval 2025 está logo ali e é uma ótima oportunidade para começar um hábito financeiro saudável de planejar e poupar com antecedência. Te vejo no portão de embarque!

              Luciana Pavan, 90 Segundos de Finanças

              Luciana Pavan é especialista em Economia Comportamental pela London School of Economics (LSE). Fundadora do canal 90 Segundos de Finanças, dedica-se a melhorar a relação de pessoas com o dinheiro por meio de cursos, palestras e consultoria desde 2016. Atuou por mais de 2 anos na fintech Olivia AI, onde foi responsável por desenvolver todos os conteúdos do aplicativo no Brasil, Estados Unidos e Irlanda. Atuou por 2 anos no PFM de um dos maiores bancos da América Latina, como Especialista em Finanças Pessoais na Zup Innovation, e foi membro do Conselho da ONG Multiplicando Sonhos (de educação financeira para jovens de escolas públicas) por 4 anos.

              Sobre o 90 Segundos de Finanças:

              O 90 Segundos de Finanças é uma plataforma de conteúdo sobre educação financeira, idealizado pela mentora e educadora Luciana Pavan. Atualmente, oferece diversas soluções, como vídeos curtos e gratuitos no YouTube (em geral com duração de 90 segundos), cursos, palestras, lives e consultorias. Sua proposta é democratizar o acesso à gestão das finanças para mais e mais indivíduos.

              Essa foi minha terceira viagem para São Francisco e não esperava encontrar nenhum programa novo ou diferente. O objetivo era claro: atualizar os conteúdos e conferir o abre / fecha na cidade nesse pós-pandemia. Ainda bem que minha amiga me levou para passear pelo bairro de Haight-Ashbury, o berço do movimento hippie dos Estados Unidos.

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              Haight-Ashbury e a história do movimento hippie nos Estados Unidos

              Com o avanço da Guerra do Vietnã, a década de 1960 foi marcada pelo surgimento de um movimento jovem que contestava a sociedade capitalista e poderio bélico nos Estados Unidos. Influenciados pela luta pelos direitos civis comandada por Martin Luther King e pela organização liderada por Mahatma Gandhi em busca da independência da Índia, eles pregavam o amor livre e a não violência.

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              De forma sucinta, foi assim que o mundo, ou pelo menos os Estados Unidos, passaram a conhecer os hippies – grupo que logo adotou o mote “paz e amor” como filosofia de vida. Mais do que um slogan, eles tiveram um forte impacto na cultura norte-americana, tanto em assuntos relacionados à justiça social, quanto em temas ambientais e tecnológicos e isso fica claro ao longo do nosso passeio por Haight-Ashbury.

              Em 1967, milhares de jovens – chamados de flower children – migraram para uma região que estava começando a desabrochar em São Francisco, hoje conhecida como Haight-Ashbury. Esse impulso migratório é reconhecido como The Summer of Love, pois quem queriam transcender os valores tradicionais vigentes, se mudava em busca de experiências de expansão da mente, uso de drogas recreativas e alucinógenas e pela expressão do amor livre. (Dizem até que esse bairro foi o primeiro ponto a receber uma clínica de tratamento universal e gratuito)

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              Haight-Ashbury virou residência fixa de nomes importantes que marcaram a onda hippie e a música no país como Grateful Dead, Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jefferson Airplane. Logo, essa área, que atende pelo apelido de The Haight, passou a ser conhecida como o eixo do movimento de contracultura da Califórnia e preserva seu DNA até hoje.

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              A história do bairro está tão atrelada a esses grandes nomes da música que o edifício Doolan-Larson também teve um papel fundamental. Ele abrigou uma das primeiras lojas de roupas hippies da época chamada de Mnasidika, administrada – diz a lenda – por uma das amantes / amigas de Janis Joplin.

              Casa onde morou Janis Joplin
              Casa onde morou Janis Joplin.

              Supostamente, foi nesse endereço que Jimi Hendrix comprou aquele look emblemático de calça boca de sino (ou calça flare para os Gens Z) e colete. Também foi palco para sessão de fotos de Grateful Dead e hoje abriga seis vitrines diferentes. Para entrar ainda mais no clima do bairro, o The Metro Hotel é uma boa escolha para sair do circuito mais turistão da cidade.

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              O que visitar em Haight-Ashbury

              Símbolo de criatividade, o passeio pelo bairro sem dúvidas se tornou meu programa favorito em São Francisco. Se eu pudesse definir essa área em poucas palavras, diria que é um reduto de artistas, com lojas com curadoria diferente, bares escuros de cerveja barata, casas vitorianas e algumas quadras cheias de livrarias, lojas de vinil, artigos fofos para decorar a casa e muitos brechós.

              É lógico que cafés hipsters com plantas, pizzarias, burritos e hambúrgueres também são facilmente encontrados por ali.

              O burburinho se concentra na esquina das ruas Haight-Ashbury, que passaram a ser conhecidas como Corner of Haight and Ashbury National Treasure após serem tombadas como patrimônio histórico pelo National Trust for Historic Preservation, algo como o nosso IPHAN.

              Que tal um passeio guiado em São Francisco? Separei uma opção de passeio que entrega o melhor da cidade.

              Amoeba Music

              Me rendi aos discos de vinis e até hoje me arrependo por doar a coleção da minha mãe. E foi no meu primeiro ponto de parada, a Amoeba Music, que encontrei uma coleção gigante de discos dos mais diversos gêneros e estilos. A loja fica numa antiga pista de boliche e preserva um acervo espetacular, desde obras mais raras até lançamentos do mundo pop. Em dúvida? Troque ideia com um vendedor, o pessoal é ótimo de memória por lá!

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              Booksmith

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              Dizem que a Booksmith é uma das livrarias independentes mais queridas da cidade.

              Com uma seleta coleção de títulos diferentes, é possível encontrar bilhetes com sugestões escritas à mão. Foi difícil demais resistir (a mala já tinha passado dos 23kg fazia muito tempo).

              Fique ligado na programação de eventos, pois nomes como Neil Young, Patti Smith e Grateful Dead já apareceram por lá.

              SF Mercantile

              Pegue todas as Imaginarium que você conhece e transforme num lugar mais legal. Pronto.

              Agora você já tem a SF Mercantile, uma loja cheia de presentes feitos por artistas de São Francisco. Queria trazer um de cada na mala? Mas com certeza!

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              Paraíso dos brechós

              Para quem ama se perder garimpando peças diferentes nos brechós, Haight-Ashbury é o céu. Entre a Central Avenue e a Strayan Street, ficam vários endereços legais como a Relic Vintage e a Held Over. (O passeio pode ficar ainda mais divertido a bordo de uma kombi).

              Haight-Ashbury: o bairro hippie de San Francisco

              Derby Of São Francisco

              Se você é do bonde que assistia De Volta para o Futuro ou Stranger Things, com certeza já deve ter visto uma jaqueta chamada “Derby”. Pois a original é figurinha carimba de São Francisco e seu criador escolheu essa área para abrir sua loja física que responde pelo nome de Derby San Francisco.

              Aproveite para descobrir uma loja, um mural ou uma casa que seja a sua cara!

              Como chegar até Haight-Ashbury?

              O bairro de Haight-Ashbury fica próximo ao Golden Gate Park. As linhas 6 (azul) e 7 (verde) do tran têm uma parada em Haight St & Masonic Ave. Você pode combinar seu passeio com uma visita à Álamo Square e as famosas Painted Ladies ou com um piquenique / passeio no Golden Gate Park (próximo da loja de vinis fica um Whole Foods enorme). Para completar seu roteiro, ainda é possível fazer um passeio com foco em street art.

              Esse trecho da viagem teve o apoio do San Francisco Travel Association

              Não é tarefa complicada escolher onde ficar em Aracaju. Os turistas optam por se hospedar entre dois eixos na cidade: a região da Orla de Atalaia, onde se concentram os hotéis a beira-mar, e perto dos shoppings.

              Antes de tudo, precisamos calibrar as expectativas nesse ponto: embora os valores sejam mais atrativos, os hotéis na cidade são cansados e desinteressantes, se comparados aos vizinhos nas capitais badaladas do Nordeste. Falta um respiro de autenticidade. Muitos ainda vivem de camas ruins e excesso de luz branca.

              melhores hoteis em aracaju

              Onde ficar em Aracaju? Dicas de hotéis

              Separei quatro endereços em Aracaju para quem quer aproveitar alguns dias de descanso sem gastar muito.

              Del Mar

              O Del Mar fica na Orla de Atalaia, próximo ao espaço onde é montada a festa de São João de Aracaju. A piscina é relativamente pequena, já o café da manhã é farto com ponto para montar sua tapioca e seu omelete na hora. O quanto tem um ponto de luz amarela e a cama foi a mais confortável da viagem. Tente reservar uma suíte com vista para a orla.

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              Vidam Transamerica Collection

              Vidam é considerado o melhor hotel de Aracaju. Também fica na orla de Atalaia mais próximo do Projeto Tamar. Com 140 suítes, o hotel oferece piscina (e serviço de bar), espaço kids, restaurante e estacionamento gratuito para hóspedes. Aqui é um ponto estratégico para quem vai aproveitar a festa de réveillon na praia.

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              Aruanã Eco Praia Hotel

              Aracaju não tem os chamados mega resort urbanos. O Aruanã é o que mais se aproxima desse conceito. Ele fica entre as praias de Aruanã e Mosqueiro e oferece uma estrutura com bar, restaurante, piscina, quartos completos com varanda privativa e estacionamento. Ao atravessar a avenida principal, você vai encontrar uma região de beach clubs.

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              Ibis Aracaju

              Os hotéis que levam a bandeira Ibis, do grupo Accor, dispensam apresentação. Seguem o mesmo padrão de qualidade em praticamente qualquer lugar do mundo. É um hotel básico, limpo e atende bem ao viajante econômico, mas não tem estacionamento. Em Aracaju, ele fica a 1 km do Shopping Jardins, ou seja, um pouco mais distante da orla de Atalaia.

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              Quality Hotel Aracaju

              O hotel tem piscina, SPA, wi-fi e estacionamento gratuito, varanda privativa, bar e café da manhã continental. Ele fica a 100 metros do RioMar Shopping entre os rios Sergipe e Poxim. O Quality costuma atender muitos viajantes a negócio, mas também recebe bem turistas que viajem de férias.

              hoteis nas praias em aracaju

              Natalie viajou a convite da Secretaria de Turismo de Sergipe